A Espaço e Memória, Associação Cultural de Oeiras e o Clube para Unesco da Paisagem Cultural do Estuário do Tejo foram os convidados no jantar anual da Escola Náutica Treino de Mar, com a presença de alguns dos seus associados e de Joaquim Boiça, em sua representação, que na ocasião dissertou sobre o tema da navegação e dos naufrágios históricos na barra do Tejo, em particular o da Nau Nossa Senhora dos Mártires.
Do sítio web da Treino do Mar retiramos a seguinte notícia: «No passado dia 4 de junho, realizámos mais um jantar Treino de Mar, com casa cheia — mais de 100 participantes! Tivemos o privilégio de receber como orador convidado o historiador e museólogo Joaquim Boiça, que nos guiou por um fascinante mergulho na história com o tema: “Navegar e Naufragar na Barra do Tejo – O caso do naufrágio da Nau Nossa Senhora dos Mártires em 1606”. Foi uma noite de partilha, convívio e conhecimento náutico que muito nos inspira a continuar a explorar o mar e as suas histórias. Obrigado a todos pela presença!».
No próximo dia 17 de Maio (sábado), pelas 15 horas, na Casa da Malta, teremos oportunidade de assistir à palestra com o desafiante título A Conquista de Lisboa em 1580 contada por um soldado alemão, em sessão levada a efeito pelo nosso associado Bernardo Jerosch Herold, com moderação a cargo de Margarida Magalhães Ramalho e Joaquim Boiça.
A conquista de Lisboa em 1580 pelos exército e armada castelhanos sancionou a ocupação do trono português por Filipe II de Espanha e abriu caminho a uma realidade política e dinástica que se prolongaria até 1640.
Apesar da sua importância histórica, este acontecimento foi secundarizado durante muito tempo pela historiografia peninsular e apenas recentemente começou a suscitar o interesse e a atenção dos historiadores na compreensão global das condições que conduziram à criação e afirmação da dinastia filipina.
O exército invasor integrou diversos corpos armados estrangeiros, no seio dos quais se produziram alguns relatos vivenciais da experiência da guerra, sendo, no seu conjunto, fontes de informação de importância capital para a leitura do processo militar que conduziu à perda da independência nacional.
É em torno desta realidade que se centra a intervenção de Bernardo Jerosch Herold, que partilhará connosco o estudo histórico que está a desenvolver do relato de um soldado alemão, que testemunhou os principais episódios militares que conduziram à subjugação de Lisboa, em 1580.
A entrada é livre e, como sempre, contamos muito com a vossa presença.
Convidam-se todos os associados e amigos a estar presentes, no próximo dia 14 de Abril (segunda-feira), pelas 17h30, na Casa da Malta, na Palestra do Professor Galopim de Carvalho,Geo-história do Estuário do Tejo, iniciativa que marca o início de actividade do Clube para Unesco da Paisagem Cultural do Estuário do Tejo, criado sob a égide da Espaço e Memória, Associação Cultural de Oeiras, a ter lugar no dia 14 de Abril, segunda-feira, pelas 17h30, na Casa da Malta.
António Marcos Galopim de Carvalho – alguns dados biográficos
Nasceu em Évora em 1931
É licenciado desde 1959 em Ciências Geológicas, pela Universidade de Lisboa
Doutorado em Sedimentologia e Geologia – E em Sedimentologia (3ème cycle) pela Universidade de Paris (1964) e em Geologia (1969) pela Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa.
É Professor jubilado, Escritor, Divulgador de Ciência.
Autor de vasta bibliografia científica, de divulgação e de ficção.
Dirigiu o Museu Mineralógico e Geológico da Faculdade de Ciências de Lisboa, de 1983 a 1992, e o Museu Nacional de História Natural (MNHN), de 1992 a 2003, onde foi o mentor e responsável científico de sucessivos projetos de investigação nas áreas da Geologia Marinha e da Paleontologia dos Dinossáurios.
É autor de vasta bibliografia científica, de divulgação e de ficção. Para além de ter assinado cerca de 300 títulos (entre artigos científicos, de divulgação científica e de opinião), tem proferido nas duas últimas décadas conferências e participado em colóquios e debates por todo o país e no estrangeiro.
Actualmente, continua a trabalhar na divulgação, salvaguarda e valorização do património geológico nacional.
Divulgamos a nossa próxima iniciativa – composta por duas palestras – com Elisabete Brites, que nos irá falar sobre A Estética Kitsch, que terá lugar nos próximos sábados, dia 22 de Fevereiro e dia 08 de Março, pelas 16h30, na nossa sede (Casa da Malta – Rua dos Lagares da Quinta, Oeiras)
No dizer de Abraham Moles «O Kitsch jamais nos deixa indiferentes» e, nas palavras do também filósofo e sociólogo Theodor Adorno, ele constitui «… uma das mais frequentes formas de relação entre o homem e as coisas, por meio de uma relação afectiva e sentimental».
Partindo destas ideias padrão, Elisabete Brites convoca-nos, numa primeira palestra, para uma reflexão sobre a estética Kitsch, centrada na análise de três universos de referência: a decoração de interiores, os gadgets e as expressões religiosas. Na segunda parte, Elisabete Brites debruçar-se-á sobre Arquitectura e Jardins
No Salão Nobre do Palácio do Marquês de Pombal, teve lugar o Colóquio com o tema «Aspectos da Iconografia Cristã», que contará com as presenças de Lina Oliveira, José Meco e Joaquim Boiça,
Algumas imagens do Colóquio, da autoria de Jorge Castro:
2025-06-08 - Como sempre, sob a égide de Ana T. Freitas, a próxima sessão de um poema na vila, em Coruche:
«Partir é bom. Partir para a vida plena de braços abertos é óptimo. Este é o tema da próxima sessão de um poema na vila, que vai acontecer no dia 8 de Junho próximo, às 15h, na Galeria do Mercado Municipal de Coruche.
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