Voltamos a propor uma reunião tertuliana, mas desta vez com uma diferença face ao usual.
Para não repetirmos o local, desta vez vamos para fora cá dentro, e começamos com Torcena (Tercena) e um excelente repasto no Retiro Gastronómico A Quinta do Filinto.
Como não poderia deixar de ser esta mudança tem a ver com uma visita à Igreja de Tercena, às 12h, guiada pelo sempre incomparável Prof. José Meco, de seguida para o Restaurante onde poderemos apreciar:
Entradas
Sopa do Dia (Caldo Verde ou Sopa de Legumes)
E escolher um dos seguintes pitéus:
FEBRAS À MARQUÊS – numa homenagem ao grande Marquês de Pombal e à sua fértil quinta de Oeiras;
LOMBO DE PORCO ASSADO NO FORNO, com acompanhamento, batata, ou arroz, ou ainda com legumes;
Ou BACALHAU À BRÁS, o clássico de sempre.
Bebidas: Vinho branco ou tinto da casa, cerveja, água ou sumos de garrafa.
Sobremesa, café e digestivo
Aguardo o Vosso prezado contacto com a Vossa escolha. Caso pretendam dieta por favor queriam avisar com a devida antecedência para o restaurante estar preparado.
Depois teremos uma palestra por Maria Micaela Soares, que nos irá falar sobre A CULTURA SALOIA, seguido duma visita ao MUSEU ETNOGRÁFICO DE TERCENA, guiado pelo seu fundador Sr. Fernando Silva.
DIRECÇÕES:
RETIRO TÍPICO “QUINTA DO FILINTO”
Travessa de S. Pedro (ao fundo da nova artéria que começa com a Farmácia)
Tf. 214 390 665
Seguimos em direcção a Leceia/Barcarena, ao fundo na rotunda da Repsol subimos em direcção de Queluz de Baixo, na bomba de gasolina à esquerda, viramos em direcção a Tercena, seguimos até ao fundo da rua no sentido do centro de Tercena, no cruzamento viramos à esquerda para a Farmácia, e nessa rua viramos à esquerda, estamos na Travessa de S. Pedro. Ao fundo parqueamos a viatura, atravessamos o parque de estacionamento a pé e encontramo-nos à porta da Igreja, às 12h. Depois fazemos o caminho inverso em direcção à Quinta do Filinto, onde iremos almoçar.
Vários foram os membros da ACC e também da Espaço e Memória (nossa congénere-irmã do concelho de Oeiras) que se associaram à homenagem do passado domingo a João Cabral.
Agradecemos a presença de todos.
Para quem não esteve – e também para quem esteve… – vai em anexo, como lembrança e com os meus cumprimentos, o texto publicado no cyberjornal.
J. d’E.
Jardim João Cabral em Alapraia Segunda, 20 Setembro 2010
(Fotos: César Cardoso) Uma homenagem singela, que congregou muitos dos amigos e alguns companheiros de caminhada de João Cabral, deixou o nome do arqueólogo perpetuado, num pequeno jardim perto das Grutas de Alapraia, São João do Estoril.
«João Pedro Matos Marcelino Cabral (Lisboa 19.09.1980 – Lisboa 12.07.2009) Medalha de Serviços Distintos do Município de Cascais, arqueólogo-historiador defensor do património cultural do concelho de Cascais Homenagem de 19 de Setembro de 2010», são os dizeres de uma placa colocada por aquelas entidades ao lado da placa toponímica que identifica o “Jardim Dr. João Cabral”, desde o passado domingo, dia 19. Coube à mãe e ao filho do arqueólogo, a tarefa de descerrar ambas as lápides. Também a irmã esteve presente na cerimónia, em que intervieram os presidentes da Junta de Freguesia do Estoril, Luciano Mourão, da Associação Cultural de Cascais, José d’Encarnação e do Clube Desportivo da Costa do Estoril, Madeira Calado.
Na ocasião, foram tecidos os maiores louvores ao trabalho e dedicação de João Cabral em prol do concelho e da preservação e divulgação do seu património cultural, pelos três responsáveis pela homenagem. Cyberjornal o seu jornal online – Jardim João Cabral em Alapraia Page 1 of 4
No entanto, José d’Encarnação, que foi professor do homenageado, recordou, o aluno, com quem – afirmou
muito aprendeu, salientando as suas qualidades de «lutador até ao fim». «Lutou contra todas as adversidades, que foram muitas. Tanto as humanas como as físicas», salientou, considerando-o «um exemplo».
O professor enalteceu ainda o espaço escolhido pela Junta de Freguesia para a homenagem, dada a ligação de João Cabral às Grutas de Alapraia, que muito lutou para dignificar. Considerou também que a toponímia deveria agregar, em distintas zonas, os homenageados, segundo o mister em que se destacaram.
O acto foi enriquecido com a participação de Edite Gil e Francisco Machado, dos “Jograis de Atlântico”, que recitaram alguns poemas, do reportório “50 anos – 5 poemas”. Seguiu-se uma visita às grutas, na qual Madeira Calado e José d’Encarnação foram cicerones. Na homenagem, para além dos familiares, responsáveis pelas instituições promotoras e representantes do município, encontramos, entre os amigos de João Cyberjornal o seu jornal online – Jardim João Cabral em Alapraia Page 2 of 4
Cabral, alguns companheiros de percurso, como Guilherme Cardoso, José Meco, Jorge Miranda e Severino Rodrigues.
Sobre João Cabral, transcrevemos extractos de uma nota divulgada por José d’ Encarnação (Archport), na ocasião do seu falecimento:
«Tive a honra de ser seu professor na Escola Salesiana do Estoril – um antigo aluno que muito se honrava também da sua escola – e acompanhei a par e passo a sua formação, na medida em que esteve sempre presente nos trabalhos arqueológicos desenvolvidos no concelho de Cascais, desde o que se fez na villa romana do Alto do Cidreira (finais da década de 70), um sítio pelo qual muito lutou, assim como pela villa romana de Freiria. Torna-se difícil, neste momento, como se compreenderá, traçar um perfil do que foi a sua incansável actividade em prol do património cultural concelhio, não apenas no domínio da Arqueologia mas também no da defesa intransigente do património edificado com significativo alcance histórico. Coube-lhe a tarefa de acompanhar a elaborarão do 1o PDM. onde fez questão que ficassem assinalados todos os locais onde se presumia a existência de vestígios arqueológicos. E teve papel pioneiro numa acção de sensibilização não apenas das forças políticas mas da população em geral e, nomeadamente dos jovens, em relação ao património, através, por exemplo, de frequentes exposições, de que, seguramente, a mais importante, foi a que, em 1989, se intitulou Um olhar sobre Cascais através do Seu Património, com vários núcleos (na Misericórdia, na Fortaleza da Senhora da Luz, em Janes, na Casa-Museu Verdades de Faria…), de que nos restam três preciosos catálogos. E foi também de sua iniciativa a brilhante e significativa exposição Patrimónios de Cascais (2003), de que temos excelente catálogo, editado pela Câmara; assim como todas as diligências para a reabilitação e musealização das grutas de Alapraia e do casal saloio anexo (cuja aquisição propôs à Câmara). Esteve também na origem da criação do Espaço dos Exílios, na estação dos correios do Estoril, tendo escrito, com Clara Pavão Pereira, em 1999, o livro Cascais-Estoril Lugar de Exílio. Com Guilherme Cardoso, escreveu e publicou relatórios de sondagens arqueológicas e de intervenções de emergência, designadamente no centro histórico da vila cascalense. E o livro Povoamento e Arquitectura Popular na Freguesia de Cascais, publicado em 2004, também de parceria com Guilherme Cardoso, continuará a constituir, sem dúvida, uma das obras de referência no que concerne ao património construído de características saloias no nosso concelho. Sofreu muito, nos últimos anos, de uma doença incurável de características altamente debilitantes e atrofiantes, mas nem por isso deixou de trabalhar, agora, no âmbito do projecto camarário Cascais Natura (a partir do momento em que a sua acção no Gabinete de Arqueologia passou a ser difícil), com todos partilhando o muito que aprendera».
Eu pessoalmente concordo com esta petição. Há muito que se impunha uma iniciativa que chamasse a atenção dos poderes públicos para o estado de degradação que atingiu este precioso elemento do património cultural oeirense que até se encontra classificado como Monumento Nacional.
Pequeno apontamento vídeo da Visita Guiada ao Lagar de Azeite do Palácio Marquês de Pombal em Oeiras, levada a efeito pela Espaço e Memória – Associação Cultural de Oeiras, em 04-09-2010, ciceronada por Jorge Augusto Miranda.
Este lagar foi recentemente reconstruído pela Câmara Municipal de Oeiras, apresentando-se hoje com o aspecto e funcionalidade que tinha no séc. XVIII, no tempo de Sebastião José de Carvalho e Melo, Marquês de Pombal e Conde de Oeiras.
Publicada por José António Lourenço Martins Baptista, emhttp://espacoememoria.blogspot.pt/2010/08/
Forte e Farol de Bugio, Oeiras
Qualquer entidade responsável pela organização de eventos sente-se agradada quando os mesmos tocam os participantes com tal intensidade e profundidade que provocam reacções positivas da parte destes, que se manifestam de diversas formas.
Como Associação organizadora de eventos culturais, não estamos isentos desse sentir, como acontece no caso que relatamos, de reacções muito agradáveis à Visita Guiada ao Forte e Farol de Bugiopor nós realizada em 31-07-2010.
2024-11-23 - Ana Camilo informa-nos: «Inaugura sábado, dia 23 de Novembro pelas 16h00, a minha exposição individual Between lights and shadows, no Centro de Arte e Cultura da Fundação Nossa Senhora da Esperança, em Castelo de Vide.»
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