Numa iniciativa com a qual a Espaço e Memória está solidária, decorre uma petição pública a favor da preservação da mata da Quinta dos Ingleses, que aqui divulgamos. Respiga-se do conteúdo da petição o seguinte:
«(…) A Mata da Quinta dos Ingleses precisa de ser protegida, porque dela depende o ecossistema da Praia de Carcavelos. Temos conhecimento que o projeto prevê a construção de 850 apartamentos em edifícios de 9 andares, 3 hotéis e zonas comerciais, reduzindo para 10 hectares o bosque centenário existente. Embora descuidada e até maltratada, todos sabemos que esta mata com as suas muitas árvores desempenha um papel essencial na estabilidade e retenção dos solos, e por conseguinte, do areal da praia de Carcavelos, prevenindo a erosão do recorte natural da orla costeira. Não é mera coincidência que nas duas praias com maior extensão de areia, Carcavelos e Guincho, existam zonas extensas de mata na sua proximidade. O atual projeto poderá de facto pôr em causa a preservação da praia de Carcavelos como a conhecemos agora.(…)»
Poderá apurar mais pormenores ou se pretende assinar a petição, veja em
Graças à oferta generosa de Fernando Lopes, a nossa sede ficará enriquecida com as duas imagens do património oeirense, que mostramos a seguir, imagens datadas da década de 50 do século passado.
As imagens originais, muito perturbadas pelo passar do tempo, foram excelentemente recuperadas pela empresa Maribel, de Oeiras.
Forte de São Lourenço da Cabeça Seca – Farol do Bugio
Numa iniciativa da Casa de Goa, com organização e curadoria do nosso associado João Coutinho (Dino), e à qual a Espaço e Memória se associa e nela também participa, divulgamos a respectiva programação, que se estende de 04 de Junho a 09 de Julho.
Para além do interesse que toda a programação anuncia, referimos a participação da Espaço e Memória, que ocorrerá no dia 08 de Julho, e que contará com a presença de José Meco, Jorge Castro e Joaquim Boiça.
Numa iniciativa a que a Espaço e Memória se associa e em que participa, estamos a divulgar a Exposição das ilustrações que integram o livro «Contos Para Serem Contados», da autoria do nosso associado Rogério Pereira, livro com primeira edição com a chancela da Espaço e Memória.
A exposição terá lugar nas Galerias do Alto da Barra (Oeiras) – ver mais informações no cartaz anexo – e conta com o apoio das Galerias Alto da Barra e da Câmara Municipal de Oeiras.
Conforme se pode apurar no podcast inserido pela Câmara Municipal de Oeiras (https://www.youtube.com/watch?v=1BU85ZdFEy8)
«Este é o seu podcast sobre as vivências e a identidade de Oeiras! O dever de não esquecer é extensível a todo o legado histórico – o trabalho da memória. afirmou o filósofo francês Paul Ricoeur. Partindo duma conversa com memórias e sobre as vivências de Oeiras, pretende-se abordar espaços do nosso património, imaginário coletivo, efemérides e personalidades marcantes que, no seu conjunto, concorrem para a construção da identidade de Oeiras.
Faça parte desta conversa e siga-nos nesta Conversa desfiada!
O primeiro convidado do Conversa Desfiada é o historiador Joaquim Boiça, presidente da Associação Cultural de Oeiras – Espaço e Memória. Uma conversa que percorre desde as suas origens, vem duma “genealogia” de faroleiros, um dos temas do seu agrado como investigador, aos muitos projectos a que se tem vindo a dedicar, onde destacamos o caso de Mértola, a Vila-Museu localizada no Alentejo, e de Oeiras, onde há vários anos desenvolve projectos em torno de temas como as fortificações marítimas e os faróis. Mas muitas outras curiosidades serão desfiadas nesta agradável conversa.»
Divulgamos um muito interessante artigo, da autoria do Professor José d’Encarnação (19 de Março, 2023: https://duaslinhas.pt/2023/03/o-casal-saloio-de-cascais/), referente à recente inauguração, no Outeiro de Polima, concelho de Cascais, de um espaço museológico dedicado a uma realidade matricial de toda esta região envolvente de Lisboa – a comunidade saloia, seus usos e costumes – que se vai, inexoravelmente, perdendo.
Não seria do maior interesse que este exemplo frutificasse, também, em Oeiras?
O CASAL SALOIO DE CASCAIS
Ameaçara chuva, mas, afinal, o tempo aguentou-se e foi possível fazer a cerimónia no pátio lajeado do casal, de alfarrobeira ao meio, a lembrar as gentes de fora. O calor entusiasmado dos presentes aqueceu muitos corações!
Nem sequer os responsáveis camarários esperariam tamanha afluência, tamanho entusiasmo. É que a revitalização do casal saloio de Outeiro de Polima, além de ser uma aspiração geral, muito tinha a dizer a esta população do interior do concelho de Cascais. Revia-se ali, naquelas paredes, naqueles objectos, naquela reconstituída vivência – que fora a sua na juventude, que fora a de seus pais e avós.Muitas alfaias, muitas fotografias. Num desafio: «Olha, esta é a Maria!», «Olha, isto é em Manique!», «Olha, esta era a foice que a gente usava!».Disse o presidente da Junta que se concretizara um sonho; disse o director municipal da Cultura que se concretizara um sonho; repetiu-o o Presidente da Município.
Era bem visível a alegria de todos e o Director do Departamento do Património, Doutor João Miguel Henriques, não hesitou em enumerar quantos tinham contribuído para que o sonho se tornasse realidade. De facto, a obra resultou do empenhamento de uma vasta equipa, só possível porque todos sentiam estar a contribuir para dar vida a uma aspiração, a consolidar uma memória.
Insistiu-se: Cascais não é só o litoral, é também a região saloia, cujos habitantes – para além, agora, dos muitos imigrantes vindos das mais variadas zonas de todo o Portugal – descendem dos que, no tempo dos Árabes, cultivavam a terra para abastecer de alimentos a cidade de Lisboa. Um orgulho, afinal!
Vale a pena visitar com tempo todas e cada uma das dependências, dotadas de um projecto museológico digno. No final do percurso, depois do mundo agrícola, do mundo do trabalho da pedra, da cozinha, passa-se pela antecâmara que dá acesso à escada para o quarto de dormir, no 2º piso. Invocam-se as entidades proporcionadoras de um sono bom; imagina-se a noite, desce-se pela escada exterior e baixa-se a cabeça para espreitar o curral, onde outras maravilhas inesperadas se deixam admirar também.
De algo de muito importante agora se tomou consciência: a possibilidade de se recolherem alfaias em desuso, fotografias antigas. Que o Povo agora vê que esses objectos, aparentemente sem interesse e porventura destinados ao lixo, constituem memórias a preservar, estão cheios de histórias por contar. Aos netos e, também, para quem tem vivido em artificiais meios urbanos e nem sabe distinguir uma espiga de trigo da de cevada!
2023-11-23 - Convite que nos foi remetido por Rui Malhó:
Junte-se a nós na 7ª edição da Tertúlia Vinho com Ciência promovida pela Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa e pelo Instituto de Biossistemas e Ciências Integrativas (BioISI). Esta edição será dedicada ao tema “Carcavelos: uma vinha com história à beira-mar “, promovendo uma perspetiva histórica da implementação das vinhas, que data da vigência do Marquês de Pombal, e abordando temáticas atuais como a gestão fitossanitária da vinha. Esta edição contará com a participação da Câmara Municipal de Oeiras, parceira referente aos vinhos de Carcavelos Villa Oeiras, com a presença do Arquiteto Alexandre Lisboa, numa prova orientada dos vinhos de Carcavelos. Contará ainda com momentos culturais que a par da ciência tornaram esta Tertúlia num evento de cariz único.
Tertúlia Vinho com Ciência:Carcavelos, uma vinha com história à beira-mar - das 18:00 às 20:00 horas, na Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa (FCUL), no Bar do Edifício C6.
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Fátima Rombouts de Barros
– Francisco José Nunes Lampreia,
«O Tesouro de São Sebastião de Gomes Aires»
com a Espaço e Memória (2023)
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