Efemérides


no próximo dia 21 de Outubro (sábado), pelas 17 horas, no auditório da Casa da Malta, comemorando os 100 anos do seu nascimento, haverá uma sessão evocativa de Natália Correia e da sua vida e obra.

Esta sessão, de acesso livre a todos os interessados, contará com a apresentação de Irene Cardona, leitura de poemas por Jorge Castro e canções interpretadas por João Paulo Oliveira.  

Haverá, no final da sessão, um jantar de convívio no restaurante Sabores da Marquesa, na Quinta de Cima (Oeiras). Muito se agradece que os interessados manifestem esse interesse até ao próximo dia 18 de Outubro, através do nosso email: geral@espacoememoria.org.

Algumas imagens da sessão, da autoria de Lourdes Calmeiro:

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No dia 01 de Outubro de 2023, concerto «Vozes de Mulheres» do CRAMOL, no Auditório Municipal Eunice Muñoz, em Oeiras.

40 anos de CRAMOL, 90 anos da Biblioteca Operária de Oeiras e homenagem, in memoriam, a Conceição Lança, Lídia Fidalgo e Vítor Barros.

Esplêndidas, como sempre. Aqui fica uma breve mas elucidativa amostra.

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Abril, projectos mil, dir-se-ia. Estamos a divulgar as nossas próximas iniciativas para o mês de Abril, chamando a vossa melhor atenção para o facto de várias delas carecerem de inscrição – o que está referido em cada caso.

– DIA 18 de Abril, terça-feira, 14H00 – Visita à Fortaleza de S. Julião da Barra (visita integrada nos Dias do Património, iniciativa programada e desenvolvida pela Câmara Municipal de Oeiras). Inscrição para associados da Espaço e Memória – máximo de 15 pessoas para o endereço geral@espacoememoria.org, até ao dia 14 de Abril (17h00). Ponto de encontro: entrada exterior da fortaleza. Visita orientada por Joaquim Boiça.

– DIA 22 de Abril, sábado, 16H00 – Casa da Malta – Encontro com Jean Yves Blot, arqueólogo marinho, historiador e especialista do património subaquático, responsável por algumas das mais importantes intervenções e iniciativas de valorização do património marítimo português e mundial, sob o mote “O mar é a maneira mais imediata de nos confrontarmos com o universo“, em conversa conduzida por Margarida Farrajota e Joaquim Boiça.

– DIA 25 de Abril, terça-feira, 10H00 – Auditório César Batalha – 49.º ano da Revolução de 25 de Abril. Evocação da efeméride com as participações do Major-General Agostinho CostaJoaquim Boiça (intervenções e apresentação); Jorge Castro (poesia e fotografias de Abril de 74); João Paulo Oliveira (momentos musicais) e Grupo de Cantares Desportivo Monte Real – Maestro João Vicente (As canções a caminho de Abril).

Seguir-se-á um almoço-convívio, pelas 13H00, no Restaurante da Bateria da Laje. Este almoço carece de inscrição prévia que deverá ocorrer até ao próximo dia 15 de Abril. A ementa, para além de entradas variadas, consta de bacalhau com broa ou bochechas de porco c/arroz, devendo cada interessado informar-nos de qual a sua escolha.

– DIA 28 de Abril, sexta-feira | 18H30 – Casa da Malta | Sessão do Clube de Leitura 30, com o livro Misericódia, de Lídia Jorge [Clube de Leitura 30 – livros e letras em conversa partilhada, é uma actividade da Espaço e Memória – Associação Cultural de Oeiras, que se propõe dinamizar, sob a coordenação de Fátima Camilo e Helena Duarte a leitura e a escrita dos associados, que adiram ao clube. As sessões são mensais e têm lugar na nossa sede. A participação é de entrada livre para os nossos associados, mas por questões logísticas, carece de inscrição prévia para os ainda não inscritos, que deverá ser feita para endereço geral@espacoememoria.org

 – DIA 29 de Abril, sábado | 16H30 – Casa da Malta | Apresentação do livro Ruídos e Corroídos – Ecos de Tesouros Perdidos (Dez. 2022, Ed. Ruinarte, Fundação das Casas de Fronteira e Alorna) e encontro com o autor Gastão de Brito e Silva, em conversa com Joaquim Boiça. Sinopse: O livro centra-se no registo fotográfico ao longo dos últimos anos e no olhar crítico do autor sobre o arruinamento e degradação de testemunhos importantes do património arquitectónico português.

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Conforme anunciado, decorreu no passado dia 10 de Dezembro, no Hotel Real Oeiras, a nossa confraternização de Natal.

Momento alto da vida da nossa Associação, congratulamo-nos por, desta vez, termos contado com perto de uma centena de associados e alguns amigos, circunstância que não deixa de ser um motivo de incentivo para o futuro e regozijo pelo presente.

A este almoço seguiu-se a exposição, na nossa sede, da colecção de objectos com memória, que constituiu o acervo disponibilizado pelos nossos associados para a realização do nosso livro anual que, por isso mesmo leva o nome de Palavras e Objectos com Espaço e com Memória – 2022 e que se encontra disponível para os nossos associados que nele estiverem interessados.

Com os nossos votos de Boas Festas e de um Novo Ano pleno de boas e felizes realizações, aqui deixamos uma «colecção» de fotografias obtidas nas duas iniciativas, não apenas para memória futura mas como curiosidade no presente, também.

As fotografias são da autoria de Eduardo Martins, Fátima Camilo, Guilherme Cardoso e Lídia Castro, a quem muito agradecemos pela cedência.

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A MAPA e a Espaço e Memória celebraram, no passado dia 27 de Novembro, em Oeiras, Adriano Correia de Oliveira, pelas mãos e sentires de João Paulo Oliveira e Jorge Castro.
No auditório da Casa da Malta muito confortavelmente preenchido, teve, então, lugar mais essa homenagem… porque nunca serão demais. E tal como encerra o texto de Samuel Quedas que foi apresentado também nesta celebração, diremos: Que viva o Adriano! Sempre!

A pedido, aqui se publica o poema da autoria de Jorge Castro e dedicado a Adriano, com que foi encerrada a sessão:

ao Adriano

não sei cantar para ti como cantaste
numa noite coimbrã de fogo aceso
corações eles foram tantos os que tocaste
tal o meu também voando estando preso

vens de um tempo de afrontas sufocadas
de grilhões prendendo mãos e pensamento
nesse tempo em que ao som de guitarradas
descobrimos ser tão livres como o vento

era um tempo de combate e as duras pedras
já cantavam na tão velha escadaria
era negra-negra a noite e as capas negras
mas em cada olhar a esperança renascia

na denúncia do algoz soltando amarras
como arauto no combate à força bruta
a tua voz na plangência das guitarras
ia unindo a alma e o corpo à mesma luta

era de Maio a cor que então cantavas
ou de Abril naquele Inverno descontente
e o calor de rubras flores com que voavas
era o azul de um novo céu de nova gente

eram cores e sons de Abril que já trazias
num assombro de poesias perturbadas
e cantavas naus giestas e alegrias
que fazias ser em nós gume de espadas

à razão deste voz que não se guarda
pressentindo um pulsar que se inquieta
foste o canto a arma e a mão que não se atarda
o percurso firme e tenso de uma seta

ao canto deste a vida e foste esperança
conjugaste em tom diverso o verbo dar
e adivinho o Adriano na criança
que ali corre vida fora junto ao mar

porque somos apenas de terra e barro
já partiste irmão maior mas entretanto
se nas cinzas se amortalha o teu cigarro
fica em nós presente o grito do teu canto.

  • Jorge Castro
    (Fotografias de Lourdes Calmeiro)
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