

O clube de leitura “Trinta” – livros e letras em conversa partilhada, é uma actividade da Espaço e Memória – Associação Cultural de Oeiras, que se propõe dinamizar a leitura e a escrita dos associados, que adiram ao clube. As sessões são mensais e têm lugar na nossa sede.
A participação é de entrada livre para os nossos associados, mas por questões logísticas, carece de inscrição prévia, que deverá ser feita para o endereço geral@espacoememoria.org.
A apresentação do projecto aos aderentes, realizou-se no passado dia 30 de Junho de 2022, pelas 18:30, na que foi a primeira sessão do clube de leitura “Trinta”.
Esta sessão contou com a presença de mais de uma dezena de inscritos no clube, que conversaram sobre os objectivos, calendarização das sessões e recomendação de leitura para o semestre, tendo sido selecionada a obra “O Principezinho” de Antoine de Saint-Exupéry, para o arranque da actividade.

A 2ª sessão, realizada em 29 de Julho de 2022, foi muito participada, registando-se uma agradável e entusiasmada discussão, e troca de opiniões sobra a obra “O Principezinho” de Antoine de Saint-Exupéry

Um pequeno convívio no final das sessões, está a ganhar interesse, sendo este mais um momento de grande partilha e conversa descontraída, onde reina a alegria e boa disposição.

Na 3ª sessão, realizada no dia 02 de Setembro de 2022, a troca de opiniões sobre a obra “As Intermitências da Morte” de José Saramago, gerou igualmente uma boa dinâmica, com intervenções e opiniões diversificadas.
O número de leitores aumenta a cada sessão, estando já próximo das duas dezenas.
No final de sessão, assistimos a um animado convívio
Definitivamente estes encontros já não dispensam estes momentos.

Na 4ª sessão, realizada no dia 30 de Setembro de 2022, é a obra “Predadores” do escritor Pepetela, que provoca intervenções por parte de todos os presentes.
Cabe aqui uma nota de grande apreço, aos membros do clube de leitura, que demonstram em todas as sessões respeito mútuo, aceitando de forma exemplar todas as opiniões.

A 5ª sessão realizada dia 28 de Outubro de 2022, com conversa partilhada em torno da obra “Eliete” de Dulce Maria Cardoso, contou com a presença de bastantes leitores. Foi interessante a discussão em torno desta obra. A diversidade de opiniões e o que cada um extrai e interpreta da mesma leitura, enriquece todos os que assistem a estes momentos.

Com 2022 a chegar ao fim, na 6ª sessão, realizada dia 30 Novembro de 2022, falou-se de Daniel Filipe e da sua poesia “A Invenção do Amor”.
Uma obra com poucas páginas mas com uma intensidade enorme, que permitiu uma longa conversa, sobre a diferentes interpretações do poema. Seguindo o mesmo critério das sessões anteriores, não faltou o animado convívio.

Durante o mês de Dezembro a obra em leitura é “Desamor” de Nuno Ferrão, estando agendado o encontro para a conversa sobre o mesmo para o próximo dia 6 de Janeiro de 2023 às 18:30h

Resumo de actividade – Clube de Leitura “Trinta”
O clube de leitura “Trinta” – livros e letras em conversa partilhada, é uma actividade da Espaço e Memória – Associação Cultural de Oeiras, que se propõe dinamizar a leitura e a escrita dos associados, que adiram ao clube. As sessões são mensais e têm lugar na nossa sede.
A participação é de entrada livre para os nossos associados, mas por questões logísticas, carece de inscrição prévia, que deverá ser feita para o endereço geral@espacoememoria.org.
1ª sessão – 30 de Junho de 2022 – Apresentação do Clube e do projecto
2ª sessão – 29 de Julho de 2022 – “O Principezinho” de Antoine de Saint-Exupéry
3ª sessão – 02 de Setembro de 2022 – “As Intermitências da Morte” de José Saramago
4ª sessão – 30 de Setembro de 2022 – “Predadores” de Pepetela
5ª sessão – 28 de Outubro de 2022 – “Eliete” de Dulce Maria Cardoso
6ª sessão – 30 Novembro de 2022 – “A Invenção do Amor” de Daniel Filipe
Para o primeiro quadrimestre do ano de 2023, estão já selecionadas as seguintes obras:
Janeiro – “Anos de Chumbo” de Chico Buarque
Fevereiro – “Elogio da Loucura” de Erasmo de Roterdão
Março – “Todos os Contos” de Clarice Lispector
Abril – “Misericórdia” de Lídia Jorge
Coordenação do projecto – Fátima Camilo e Helena Duarte
Fátima Camilo 20/12/2022
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A nossa associada Rosário Rodrigues faleceu. Uma amiga grande mas ternura, doce mas indómita, onde, sim, morava a utopia. A utopia lúcida, serena e inquebrantável. A utopia que nos faz falta e que nos alimenta. O futuro nela era sempre o momento presente. E o nosso Abril está hoje de luto. Saibamos celebrar e ser dignos do seu exemplo e que a sua memória nos inspire. (Jorge Castro)
Exemplo maior de activista, integrava também os Corpos Sociais da Associação 25 de Abril. Dela deixamos a nota de Vasco Lourenço, divulgada pela A25A, com a qual estamos solidários:
«A Associação 25 de Abril continua a ver partir alguns dos seus associados.
É com profundo desgosto que comunicamos o falecimento da Maria do Rosário Freitas Rodrigues, membro suplente da Direcção da A25A.
Isso torna-nos mais pobres, mas obriga-nos a reforçar os nossos esforços, para que a nossa Associação 25 de Abril continue na luta por manter Portugal com uma sociedade Livre, em Paz, mais Justa e Democrática.
Foi essa, desde há muitos anos, a luta permanente em que a Maria do Rosário se envolveu, numa extraordinária militância, pelos valores de Abril. É essa a promessa que lhe fazemos, no momento da sua partida.
Tendo uma intensa actividade no campo social, a Maria do Rosário nunca esmoreceu ou poupou esforços para, junto dos jovens, seu espaço preferido de intervenção, proclamar e pugnar pela actividade cívica, em prol do colectivo. “Temos de ajudar os jovens a abrir os olhos, a não se deixarem manipular, sendo fundamental incentivá-los à participação, na defesa dos seus interesses e valores”, foi um lema que sempre praticou, com alguns sucessos, que sempre a empolgaram.
Idealista, por vezes pouco realista quanto às nossas capacidades, nomeadamente no que se refere à obtenção de resultados, com a partida da Maria do Rosário, parte também alguma da utopia que tão necessária é para que o ser humano se realize e alcance a Felicidade.
Em nome da Associação 25 de Abril, quero manifestar o nosso reconhecimento à Maria do Rosário, pela sua entrega e a sua dádiva.
Bem hajas, cara Amiga!
Aos seus familiares, nomeadamente a sua filha Inês e aos seus irmãos Laura, Graça, Isabel, Carlos, José Eduardo, Teresa e João, tal como aos seus amigos, as nossas sinceras e profundas condolências e a nossa total solidariedade.
Até sempre, cara Rosário!
Um beijinho, grande e muito Amigo, de Abril
Vasco Lourenço
P. S.
O corpo da Maria do Rosário estará na igreja de Almada, a partir das 17.00 horas do dia 19 de Dezembro.
No dia 20, às 10.00 horas, depois de uma pequena cerimónia religiosa às 09.30 horas, o corpo partirá para o cemitério de Vale Flores, onde será cremado às 11.00 horas.»
Read MoreDa colaboração dos nossos associados resultou o livro cuja capa se divulga e que se encontra disponível na nossa sede para os interessados.

No dia 17 de Dezembro (sábado), pelas 15:30 horas, no auditório da Casa da Malta e integrada na rubrica À Conversa com… na Casa da Malta, teremos a presença do nosso associado Henrique Seruca – Médico, Refugiado Político e Escritor – Percurso de vida e obras, conversa desenvolvida com Joaquim Boiça e Margarida Farrajota.
Esta iniciativa conta com o apoio da Câmara Municipal de Oeiras.
Read MoreConforme anunciado, decorreu no passado dia 10 de Dezembro, no Hotel Real Oeiras, a nossa confraternização de Natal.
Momento alto da vida da nossa Associação, congratulamo-nos por, desta vez, termos contado com perto de uma centena de associados e alguns amigos, circunstância que não deixa de ser um motivo de incentivo para o futuro e regozijo pelo presente.
A este almoço seguiu-se a exposição, na nossa sede, da colecção de objectos com memória, que constituiu o acervo disponibilizado pelos nossos associados para a realização do nosso livro anual que, por isso mesmo leva o nome de Palavras e Objectos com Espaço e com Memória – 2022 e que se encontra disponível para os nossos associados que nele estiverem interessados.
Com os nossos votos de Boas Festas e de um Novo Ano pleno de boas e felizes realizações, aqui deixamos uma «colecção» de fotografias obtidas nas duas iniciativas, não apenas para memória futura mas como curiosidade no presente, também.
As fotografias são da autoria de Eduardo Martins, Fátima Camilo, Guilherme Cardoso e Lídia Castro, a quem muito agradecemos pela cedência.












































Dados biográficos e bibliográficos do autor:
Manuel Dias Duarte, nascido em Lisboa, em 1943, foi professor de Filosofia, tendo-se dedicado como Orientador de Estágio à formação de professores, na Escola Secundária Sebastião e Silva (Oeiras) e na Escola Secundária de Carcavelos.
Lecionou igualmente na Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias, no Instituto de Serviço Social e na Escola Superior de Educação Jean Piaget (Almada). Foi co-autor de manuais escolares para os 10º, 11º e 12º anos, na Texto Editores e na Didáctica Editora, de parceria com Manuel Peixe Dias.
Colaborou em jornais e revistas (desde os antigos República, A Capital e Diário de Lisboa ao O Professor, à Vértice, Revista de Humanidades e Tecnologias da Universidade Lusófona, etc.) com textos sobre pedagogia, filosofia e história da filosofia. Dirigiu a colecção Referências na Editora Vega. Pertenceu à Comissão Organizadora do Congresso da International Hegel Geselschaft, realizado, em Lisboa, na Fundação Calouste Gulbenkian, em 1975. Bem como de dois Congressos sobre o Ensino da Filosofia, enquanto membro da Direcção da Sociedade Portuguesa de Filosofia.
Membro fundador da Sociedade Portuguesa de Filosofia, da Associação de Professores de Filosofia, sediada em Coimbra, e do Movimento dos Educadores para a Paz, presentemente é conferencista convidado e professor nas universidades séniores de Benfica (UNISBEN), UNIESTE (no Clube Estefânia) e da Junta de Freguesia de Alcântara.
PUBLICAÇÕES
No campo da Filosofia e da Pedagogia:
Objectivos, estratégias e avaliação no Secundário – o exemplo da Filosofia (Livros, Horizonte, 1983);
História da Filosofia em Portugal nas suas conexões políticas e sociais (Livros Horizonte, 1987);
História de Portucália. Uma História de Portugal no feminino (Editora Ausência, 2004, esgotado);
Os Sete Sábios. Vidas, doutrinas e sentenças (Nova Vega, 2006);
Vidas, opiniões e sentenças de pré-socráticos ilustres (Editora Fonte da Palavra, 2013);
Freud – psicanálise e cultura (Editora Fonte da Palavra, 2014);
Questões do marxismo (Editora Fonte da Palavra, 2014);
Mulheres com poder e autoridade. Contributos para a reintegração das mulheres na História (Editora Fonte da Palavra, Iº Volume, 2014; IIº e IIIº Volumes, Editora Fénix, 2015).
No campo da ficção:
Pedra da Lua (Editora Ausência, 1999, esgotado);
Semelhante à bondade da Primavera (Editora Ausência, 2002, esgotado);
Don Giovanni em Lisboa (Edições Cosmos, 2008);
Barco encalhado na areia (Editora Fonte da Palavra, 2011);
Angelina, uma mulher do povo na I República – Crónica de uma vida (Editora Fonte da Palavra, 2010);
O professor Simão Botelho (Fonte da Palavra, 2013);
Um outro Werther (Editora Fénix, 2015);
O primo Bazilio ou os dissolutos absolvidos (Editora Fénix, 2015).

Divulgamos aos nossos Associados esta iniciativa que conta com a participação de Margarida Magalhães Ramalho e de Joaquim Boiça e que reputamos do maior interesse.
Texto de divulgação da autoria do moderador, João Aníbal Henriques:
«Caros amigos, académicos e cascalenses,
Na noite do próximo dia 30 de Novembro (Quarta-feira), às 21h00, estarei na Fortaleza de Nossa Senhora da Luz, no final do Passeio Maria Pia (Clube Naval), em Cascais, para moderar uma conversa extraordinária entre a Margarida Magalhães Ramalho e o Joaquim Boiça sobre as origens daquela mítica (e mística) fortificação de Cascais.
A noite, evocando o monstrengo que Fernando Pessoa eternizou na sua “Mensagem”, recupera a ideia de um Portugal por cumprir que os laivos da madrugada de 1 de Dezembro fizeram despertar. Porque a antemanhã é um instante fugaz, pleno e total. Aquela parcela de um mero segundo quando a
noite já não existe mas em que o dia tarda em chegar… Um pedaço de tempo que Santo Agostinho diz não pertencer ao passado, nem ao presente e nem ao futuro. Eterno, enfim… Porque total.
Depois da conversa teremos visitas guiadas à Fortaleza de Nossa Senhora da Luz e à vetusta Torre de Santo António de Cascais. Os monumentos mais antigo construídos na nossa vila mas que são infelizmente muito poucos os Cascalenses que tiveram a oportunidade de visitar.
E em fundo, a enquadrar em harmonia os ecos dos passos que ainda por ali se ouvem daqueles que neste lugar nos precederam, a voz inesquecível da fadista Deolinda, ao ritmo de uma viola de fado e dos acordes únicos de uma guitarra portuguesa.
Porque o Cascais que vivemos tem o aroma, a cor e o som que nos enche a Alma!
A entrada é gratuita e não é preciso marcação. Basta chegar, entrar e regressar a casa com uma memória daquelas que passam a fazer parte desta vida que urge despertar!
Até porque, “[…] o som na treva de ele rodar; Faz mau o sono, triste o sonhar; Rodou e foi-se o mostrengo servo; Que seu senhor veio aqui buscar. Que veio aqui seu senhor chamar – Chamar Aquele que está dormindo; E foi outrora Senhor do Mar”…
Terei muito gosto em recebê-los por lá!
João Aníbal Henriques»
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