Posted By on Mai 25, 2019

Almoço-tertúlia: A Luta do Pau

EMACO


Almoço-tertúlia: A Luta do Pau

Caros Associados,

O nosso próximo almoço-tertúlia terá, como aperitivo, a apresentação do livro Manual Principiantes de Pau-Luta – Arte Marcial Portuguesa, da autoria de Manuel Monteiro e de Álvaro Santos Pato, que nos acompanharão nesta iniciativa  e nos proporcionarão, também, uma demonstração desta popular arte marcial portuguesa.

O nosso almoço terá lugar no próximo dia 01 de Junho, com início às 11 horas, na Associação dos Comandos – Bataria da Lage, em Paço de Arcos.

A ementa será constituída, opcionalmente, por prato de prato ou peixe ou dieta:

– carne: Grelhada Mista
– peixe: Bacalhau com Natas
– dieta: Douradinha 

O preço será de 12 € para sócios e de 14 € para não sócios.

No acto da inscrição (que deverá ser efectuada até à próxima quinta-feira, dia 30 de Maio, através deste endereço de email geral@espacoememoria.org), por favor, assinalem a vossa preferência da ementa apresentada.

Alguns apontamentos de interesse:

«Em muitas sociedades ao longo da história populares desenvolveram práticas de combate com instrumentos quotidianos, como instrumentos de lavoura. Em Portugal o povo desenvolveu um sistema de combate usando como arma o cajado que acompanhava os pastores e camponeses. Este sistema veio a ser conhecido pelo nome de Jogo do Pau Português.

Já bem dentro do século XX, eventos com o jogo do pau eram ainda frequentes por Portugal inteiro, com destaque para o norte do país, em feiras e romarias. Por vezes, aldeias inteiras envolviam-se em rixas, outras vezes as lutas eram individuais, ou de um jogador contra vários. Era o tempo dos “puxadores” (nome que se dava aos jogadores do Norte) e dos “varredores de feiras” (jogadores afamados que se deslocavam às feiras e romarias para desafiarem outros). Na literatura podemos encontrar histórias sobre o jogo do pau, nomeadamente em autores como Aquilino Ribeiro e Miguel Torga. A partir dos anos 30, o jogo do pau começou a perder importância. Os motivos são vários: a acção das autoridades policiais, que para evitar lutas sangrentas proibiram o uso de paus nos recintos de feiras; a emigração de muitos homens para os meios urbanos ou para o estrangeiro; a generalização do uso de armas de fogo, que tornou desnecessária a difícil e demorada aprendizagem desta técnica de defesa pessoal.(…)» (Podem ver todo o artigo em https://pt.wikipedia.org/wiki/Jogo_do_pau).

Contamos, pois,  com a sua companhia nesta inusitada mas estimulante iniciativa.

Com as mais cordiais saudações,

A Direcção da
Espaço e Memória – Associação Cultural de Oeiras 

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