Posted By on Mar 30, 2020

Quarentena Assintomática – VIII

EMACO


Quarentena Assintomática – VIII

Autor: Eduardo Martins

Boa tarde, 

Faz hoje, segunda feira 30 de Março, (de 2020…)  uma semana que não ponho o pé na rua… e nessa altura foi para ir à farmácia comprar os remédios “vitalícios”, a que me sinto obrigado desde 2016… Enfarte “oblige”…

Entre outras actividades mais prosaicas, tenho lido, dormido, comido, bebido… feito uns jogos no computador, e ontem, Domingo 29 de Março,  por acaso,  vi na TV duas coisas interessantes, por motivos diferentes:

Na RTP3, pelas 13 h, um episódio de “História a História”, em que o Fernando Rosas, falava sobre a “Pneumónica”. Achei curioso comparar o que aconteceu em 1918, com a situação actual, a mais de um século de distância…

Na TVI, pelas 15 h, a gravação dos Concertos de 2016, que o António Zambujo e o Miguel Araújo, deram em 28 sessões nos Coliseus de Lisboa e Porto…

Eu por acaso, tive a sorte de assistir ao 2º Concerto no Coliseu de Lisboa, ainda não se sabia quantos ia haver…

Depois de (re)ver o Concerto, na televisão, lembrei-me que na ocasião tinha escrito um coisita alusiva, que fui procurar…  e que pelos vistos esteve a aboborar durante alguns meses. Não tenho a certeza se na altura foi alguma vez publicada… Aqui vai ela, portanto, agora

destinada à “Quarentena Assintomática” que a EMACO vai “blogando”.

 Mas já agora, se tiverem oportunidade, se quiserem saber mais sobre a “Pneumónica” ouse gostarem de “ouver” os “UJOS”, ponham as “boxes” a fazer marcha atrás, e vejam aqueles programas, , para ajudar a passar o tempo, oh Enclausurados do Vírus…

OS “UJOS”

O António, que é Zambujo,

e o Miguel, que é Araújo,

pegaram nos talentos

que são seus,

e ala! para os Coliseus!

Ali passaram bons momentos,

com pessoas que aos milhares,

encheram todos os lugares,

ouviram conversas e escutaram canções,

(até do Max, a “Rosinha dos Limões”!)

E estes concertos, tipo conversa informal,

mas muito profissional,

somaram muito mais que dezassete,

sempre com o “Pica do Sete”,

e mais outras “Romarias”,

tantas trauteadas melodias…

e “Recantigas”,

umas mais novas,

outras mais antigas…

Até “Baladas Astrais”!

E as “Outras…” que são de mais,

com os seus “Maridos…”,

sempre, sempre, muito queridos…

menos naquele instante,

em que apanhados em “Flagrante”,

vão porta fora de “Lambreta”,

que elas já não suportam tanta peta…

E assim voaram duas horas,

nas “Portas de Santo Antão”

entre palmas sem demoras,

no fim de cada canção,

e sempre a chorar por mais,

“Só mais uma! Só mais uma, vá lá…

Porque para vocês, oh pá!!!

não há mesmo, mesmo pais!!!”…

Eduardo Martins

Iniciado após o Concerto de 18 de Fevereiro de 2016,

Completado a 6 de Outubro de 2016.

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