No próximo domingo, dia 02 de Junho, pelas 17 horas, na nossa sede, teremos mais uma sessão de «Temas e Debates na Casa da Malta», a incluir nas nossas comemorações dos 50 anos do 25 de Abril de 1974.
Connosco estará o nosso associado e cientista Rui Malhó que nos falará de Ciência e, daí decorrendo, dos conceitos, porventura aqui e ali antagónicos, de eficiência versus liberdade.
O que deve orientar uma sociedade, especialmente na proximidade de uma crise? A eficiência global do sistema? De quanta “liberdade” estamos dispostos a abdicar em prol de um colectivo melhor?
Vacinas, pandemias, esclarecimento às populações, organismos geneticamente modificados, etc. – um universo de reflexões que o tema nos pode suscitar.
E, para amenizar preocupações, celebraremos com um carcavelos… muito provavelmente, Villa de Oeiras. À nossa e à vida!
Hoje, dia 29 de Maio, integrada nas comemorações da Espaço e Memória sobre os 50 Anos da Revolução de Abril e, também, na exposição «Há Sempre Alguém Que Diz Não», patente naquele espaço e que conta com organização e participação da nossa Associação, teve lugar, na Escola Secundária Sebastião e Silva (Liceu de Oeiras), um concerto destinado a alunos daquele estabelecimento escolar.
Jorge Castro (poemas) e João Paulo Oliveira (canções) evocaram, perante uma grande plateia de alunos interessados, os poemas e canções que constituíram o contributo da palavra e da música na contestação reiterada à ditadura, na viagem possível aos nossos poetas e autores do século XX… mas com encontro marcado, desde hoje, aos meados do século XXI.
É com profundo pesar que estamos a comunicar o falecimento do nosso amigo e associado Manuel Oliveira Vitorino Dias Duarte, ontem, dia 21 de Maio.
À sua esposa, filhos, familiares e amigos enlutados a Direcção, demais Corpos Socias e associados da Espaço e Memória – Associação Cultural de Oeiras apresentam as mais sentidas condolências.
O corpo do nosso amigo encontra-se, hoje, a partir das 17h00 na Igreja de Porto Salvo. O funeral terá lugar amanhã, dia 23, pelas 10h30, no Cemitério de Oeiras.
Manuel Dias Duarte, nasceu em Lisboa, em 1943. Foi professor de Filosofia, tendo-se dedicado como Orientador de Estágio de formação de professores, na Escola Secundaria Sebastião e Silva (Oeiras) e na Escola Secundária de Carcavelos. Leccionou igualmente na Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias, no Instituto de Serviço Social e na Escola Superior de Educação Jean Piaget (Almada).
Foi coautor de manuais escolares para os 10º, 11º e 12º anos, na Texto Editores e na Didáctica Editora, de parceria com Manuel Peixe Dias. Colaborou em jornais e revistas (desde os antigos Republica, A Capital e o Diário de Lisboa, ao O Professor, à Vértice, Revista de Humanidades e Tecnologias da Universidade Lusófona, etc.) com textos sobre pedagogia, filosofias, história da filosofia. E com biografias e obras de filosofia portugueses na Encyclopédie Philosophique Univerelle, no III vol. – Les Oeuvres Philosophiques – dirigido por Jean-François Mattéi, Paris, P.U.F.1998.
Pertenceu à comissão organizadora do congresso da internacional Hegel Geselsechaft, realizado, em Lisboa, na fundação Calouste Gulbenkian, em 1975. Bem como à comissão organizadora de dois congressos obre o ensino da filosofia, enquanto membro da direção da Sociedade Portuguesa de Filosofia, de que foi cofundador. Dirigiu a coleção de referências na editora Veja.
Membro fundador da Sociedade Portuguesa de Filosofia, da Associação de Professores de Filosofia, sediada em Coimbra, e do Movimento dos Educadores para a Paz. Presentemente é conferencista convidado e professor nas Universidades Seniores de Benfica (UNISBEN) e UNIESTE, (no clube da Estefânia ).
Aposentando, continuou a intervalar o ensaio com a ficção. É membro efectivo da Espaço e Memória – Associação Cultural de Oeiras, desde 2012, onde, no âmbito da sua programação, ministrou com notável brilhantismo, entre outros, três cursos subordinados ao tema: “História das mulheres”.
A Escola Secundária Sebastião e Silva acolhe a exposição HÁ SEMPRE ALGUÉM QUE DIZ NÃO – queevoca a oposição dos estudantes do ensino secundário de Lisboa (1970-1974) à ditadura.
Enquadrada e apoiada pela Espaço e Memória, Associação Cultural de Oeiras, a exposição (anteriormente patente no Arquivo Nacional da Torre do Tombo, em Lisboa, e na Biblioteca Pública de Grândola), pretende identificar e assinalar as diferentes dimensões do condicionamento imposto pelo regime ditatorial no ensino secundário e à vivência quotidiana dos jovens, bem como as formas de organização e de luta dos estudantes, que tiveram na prisão de 151 alunos, no dia 16 de dezembro de 1973, um dos momentos de maior significado.
Organizada em torno de temáticas abrangentes (Vigiar – Controlar – Punir – Prender – Desobedecer – Organizar – Liceus da Grande Lisboa – A Guerra Colonial e a do Vietnam – Contracultura), a exposição é complementada pela mostra de documentação diversificada da época e de pequenos documentários sobre alguns dos temas centrais.
No âmbito da exposição, aberta ao público entre 22 de Maioe 22 de Junho, terão lugar iniciativas paralelas, como visitas orientadas (guiadas por antigos alunos do Liceu de Oeiras, envolvidos nas lutas estudantis), colóquios e sessões de música e de poesia.
Nota – a sessão de inauguração, no dia 22 de Maio, apenas estará acessível por convite expresso.
– As visitas à exposição serão de segunda a sábado, entre as 10h00 e as 18h00 – com prioridade ao público escolar das segundas às quintas-feiras e ao público em geral nas sextas e sábados;
– As visitas de grupo (30 pessoas no máximo) serão coordenadas e guiadas por elementos do grupo promotor desta iniciativa. Nota – há dois horários reservados aos associados da Espaço e Memória, que oportunamente divulgaremos).
A coordenação e a adaptação expositiva devem-se a Joaquim Boiça e Fátima Rombouts de Barros. O enquadramento e o apoio museográfico a Rui Gomes, Rui Cartaxo, Ivone Ralha, António Salgueiro e Rita Areosa.
A cidade de Serpa acolhe, nos dias 18 e 19 de maio, o 1º Colóquio Serpa – Arte, História e Património, uma organização da Espaço e Memória – Associação Cultural de Oeiras, com o apoio da Câmara Municipal de Serpa e da Santa Casa da Misericórdia de Serpa.
O evento terá lugar na Igreja de São Paulo, com comunicações relativas à investigação de diversas temáticas de Serpa, como o Castelo e o Forte, Azulejaria, Talha da Dourada ou Arqueologia Urbana, para além de visitas a vários monumentos e museus.
A programação e a coordenação do colóquio é de Joaquim Boiça e José Meco.
Para melhor informação, publicamos o cartaz e programa deste Colóquio:
14-12 2025 - Da nossa associada Ana T. Freitas uma nova iniciativa de um poema na vila:
«O frio está aí e Dezembro, naturalmente. A próxima sessão de poesia de um poema na vila vai acontecer no dia 14de Dezembro de 2025, às 15h, na Galeria do Mercado Municipal de Coruche. O tema é viajar entre versos. Viajemos. Contamos consigo.»
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com a Espaço e Memória (2023)