Posts by jorgecastro


Dia 7 de Junho | Clube de Leitura

– Terá lugar na próxima Sexta-feira dia 7 de Junho, pelas 18 horas, a sessão que comemora também o segundo aniversário do Clube de Leitura “Trinta”.

Na nossa sede, iremos conversar sobre o livro Fios Vermelhos, da autora Margarida Magalhães Ramalho, que marcará presença na sessão.

O Clube de Leitura, é reservado a sócios da Espaço e Memória e a participação no mesmo, carece de inscrição prévia.

Dia 8 de Junho | Dia Mundial dos Oceanos (entrada livre)

No quadro da evocação do Dia Mundial dos Oceanos e do Projecto Bauhaus of the Sea Sails e da parceria estratégica, neste âmbito, entre a Espaço e Memória e a Câmara Municipal de Oeiras, irão decorrer, no Forte de S. Bruno, em Caxias, entre as 14H30 e as 19H30, diversas iniciativas evocativas, entre as quais se destacam:

– Visita guiada ao Forte (15h00 – 15h45)

– Conversas de Espanto (16h00 – 18h00), coordenadas pelo jornalista Rui Neto Pereira, com Catarina Pimentel (Cientista), Cristina Rocha Antunes (United By The Sea), Joaquim Boiça (Historiador), José da “Quinta” (Pescador ativo – Paço de Arcos), Margarida Farrajota (Centro Português de Atividades Subaquáticas – CPAS), Paulo Arraiano (Artista e Mergulhador) e Rui Vasco Cruz (Surfista) 

– Oficinas Experimentais: (15h00 – 18h00): Há vida no Tejo (curiosidades sobre as espécies marinhas que habitam o Tejo); Emulsione-se (oficinas de Cianotipia vão proporcionar a experimentação de produzir imagens sem recurso a câmaras fotográficas); Seatizen Living Lab – Embaixadores do Oceano (projeto colaborativo – participação na construção de painel alusivo ao Bauhaus of the Seas Sails e ao rio Tejo); Lugar da comunidade e o seu mar (exposição de obras produzidas por alunos do Clube do Património da Escola Secundária Quinta do Marquês e mostra de cianotipias produzidas) e Pintura Decorativa do Tejo (oficina de pintura de elementos decorativos dinamizada por um mestre pintor).

Dia 15 de Junho | Há Sempre Alguém Que Diz Não | Sessão Evocativa

No âmbito da programação associada à Exposição Há Sempre Alguém Que Diz Não (alusiva aos movimentos de luta dos estudantes do ensino secundário de Lisboa entre 1970 e 1974), adaptada e executada pela ESPAÇO E MEMÓRIA, patente na Escola Secundária Sebastião e Silva (antigo Liceu de Oeiras) até 22 de Junho, terão lugar as seguintes iniciativas, entre as 10h00 e as 12h30:

– 10H00 – Sessão Poemas e Canções de Resistência ao Fascismo, com Jorge Castro e João Paulo Oliveira;

– Visita orientada à Exposição, com Rui Cartaxo (um dos comissários da exposição e um dos antigos alunos do Liceu de Oeiras preso nas revoltas estudantis de 1973). Pré-inscrição obrigatória (máximo de 35 pessoas), através do geral@espacoememoria.org.

Dia 22 de Junho | Há Sempre Alguém Que Diz Não 

– Visita orientada à Exposição (10h30 – 11h30) com um dos comissários da exposição e antigo aluno do ensino secundário envolvido nas lutas estudantis contra a ditadura e preso nas revoltas de 1973. Pré-inscrição obrigatória (máximo de 35 pessoas), através do geral@espacoememoria.org.

Pode, ainda, ver no nosso sítio as imagens obtidas nas nossas recentes iniciativas:

– Visita a Serpa, em https://espacoememoria.org/2024/05/02/visita-a-serpa-dias-18-e-19-de-maio/

– Exposição Há Sempre Alguém Que Diz Não, em https://espacoememoria.org/2024/05/19/convite-exposicao-ha-sempre-alguem-que-diz-nao/

– «Ciência – eficiência versus liberdade», com Rui Malhó, em Temas e Debates na Casa da Malta, em https://espacoememoria.org/2024/05/29/ciencia-eficiencia-versus-liberdadebrcom-rui-malhobrem-temas-e-debates-na-casa-da-malta/

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No próximo domingo, dia 02 de Junho, pelas 17 horas, na nossa sede, teremos mais uma sessão de «Temas e Debates na Casa da Malta», a incluir nas nossas comemorações dos 50 anos do 25 de Abril de 1974.

Connosco estará o nosso associado e cientista Rui Malhó que nos falará de Ciência e, daí decorrendo, dos conceitos, porventura aqui e ali antagónicos, de eficiência versus liberdade.

O que deve orientar uma sociedade, especialmente na proximidade de uma crise? A eficiência global do sistema? De quanta “liberdade” estamos dispostos a abdicar em prol de um colectivo melhor?

Vacinas, pandemias, esclarecimento às populações, organismos geneticamente modificados, etc. – um universo de reflexões que o tema nos pode suscitar.

E, para amenizar preocupações, celebraremos com um carcavelos… muito provavelmente, Villa de Oeiras. À nossa e à vida!

Contamos consigo.

Algumas imagens da autoria de Jorge Castro:

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Hoje, dia 29 de Maio, integrada nas comemorações da Espaço e Memória sobre os 50 Anos da Revolução de Abril e, também, na exposição «Há Sempre Alguém Que Diz Não», patente naquele espaço e que conta com organização e participação da nossa Associação, teve lugar, na Escola Secundária Sebastião e Silva (Liceu de Oeiras), um concerto destinado a alunos daquele estabelecimento escolar.

Jorge Castro (poemas) e João Paulo Oliveira (canções) evocaram, perante uma grande plateia de alunos interessados, os poemas e canções que constituíram o contributo da palavra e da música na contestação reiterada à ditadura, na viagem possível aos nossos poetas e autores do século XX… mas com encontro marcado, desde hoje, aos meados do século XXI.

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(1943-2024)

É com profundo pesar que estamos a comunicar o falecimento do nosso amigo e associado Manuel Oliveira Vitorino Dias Duarte, ontem, dia 21 de Maio.

À sua esposa, filhos, familiares e amigos enlutados a Direcção, demais Corpos Socias e associados da Espaço e Memória – Associação Cultural de Oeiras apresentam as mais sentidas condolências.

O corpo do nosso amigo encontra-se, hoje, a partir das 17h00 na Igreja de Porto Salvo. O funeral terá lugar amanhã, dia 23, pelas 10h30, no Cemitério de Oeiras.

Manuel Dias Duarte, nasceu em Lisboa, em 1943. Foi professor de Filosofia, tendo-se dedicado como Orientador de Estágio de formação de professores, na Escola Secundaria Sebastião e Silva (Oeiras) e na Escola Secundária de Carcavelos. Leccionou igualmente na Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias, no Instituto de Serviço Social e na Escola Superior de Educação Jean Piaget (Almada).

Foi coautor de manuais escolares para os 10º, 11º e 12º anos, na Texto Editores e na Didáctica Editora, de parceria com Manuel Peixe Dias. Colaborou em jornais e revistas (desde os antigos Republica, A Capital e o Diário de Lisboa, ao O Professor, à Vértice, Revista de Humanidades e Tecnologias da Universidade Lusófona, etc.) com textos sobre pedagogia, filosofias, história da filosofia. E com biografias e obras de filosofia portugueses na Encyclopédie Philosophique Univerelle, no III vol. – Les Oeuvres Philosophiques – dirigido por Jean-François Mattéi, Paris, P.U.F.1998.

Pertenceu à comissão organizadora do congresso da internacional Hegel Geselsechaft, realizado, em Lisboa, na fundação Calouste Gulbenkian, em 1975. Bem como à comissão organizadora de dois congressos obre o ensino da filosofia, enquanto membro da direção da Sociedade Portuguesa de Filosofia, de que foi cofundador. Dirigiu a coleção de referências na editora Veja.

Membro fundador da Sociedade Portuguesa de Filosofia, da Associação de Professores de Filosofia, sediada em Coimbra, e do Movimento dos Educadores para a Paz. Presentemente é conferencista convidado e professor nas Universidades Seniores de Benfica (UNISBEN) e UNIESTE, (no clube da Estefânia ).

Autor prolífico, iniciou-se na ficção, em 1999. A sua extensa bibliografia pode ser consultada em https://www.wook.pt/autor/manuel-dias-duarte/9062

Aposentando, continuou a intervalar o ensaio com a ficção. É membro efectivo da Espaço e Memória – Associação Cultural de Oeiras, desde 2012, onde, no âmbito da sua programação, ministrou com notável brilhantismo, entre outros, três cursos subordinados ao tema: “História das mulheres”.

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A Escola Secundária Sebastião e Silva acolhe a exposição HÁ SEMPRE ALGUÉM QUE DIZ NÃO – queevoca a oposição dos estudantes do ensino secundário de Lisboa (1970-1974) à ditadura. 

Enquadrada e apoiada pela Espaço e Memória, Associação Cultural de Oeiras, a exposição (anteriormente patente no Arquivo Nacional da Torre do Tombo, em Lisboa, e na Biblioteca Pública de Grândola), pretende identificar e assinalar as diferentes dimensões do condicionamento imposto pelo regime ditatorial no ensino secundário e à vivência quotidiana dos jovens, bem como as formas de organização e de luta dos estudantes, que tiveram na prisão de 151 alunos, no dia 16 de dezembro de 1973, um dos momentos de maior significado. 

Organizada em torno de temáticas abrangentes (Vigiar – Controlar – Punir – Prender – Desobedecer – Organizar – Liceus da Grande Lisboa – A Guerra Colonial e a do Vietnam – Contracultura), a exposição é complementada pela mostra de documentação diversificada da época e de pequenos documentários sobre alguns dos temas centrais. 

No âmbito da exposição, aberta ao público entre 22 de Maio e 22 de Junho, terão lugar iniciativas paralelas, como visitas orientadas (guiadas por antigos alunos do Liceu de Oeiras, envolvidos nas lutas estudantis), colóquios e sessões de música e de poesia.

Nota – a sessão de inauguração, no dia 22 de Maio, apenas estará acessível por convite expresso.  

– As visitas à exposição serão de segunda a sábado, entre as 10h00 e as 18h00 – com prioridade ao público escolar das segundas às quintas-feiras e ao público em geral nas sextas e sábados;

– As visitas de grupo (30 pessoas no máximo) serão coordenadas e guiadas por elementos do grupo promotor desta iniciativa. Nota – há dois horários reservados aos associados da Espaço e Memória, que oportunamente divulgaremos).

A coordenação e a adaptação expositiva devem-se a Joaquim Boiça e Fátima Rombouts de Barros. O enquadramento e o apoio museográfico a Rui Gomes, Rui Cartaxo, Ivone Ralha, António Salgueiro e Rita Areosa.

Algumas imagens da autoria de Jorge Castro:

Algumas imagens da autoria de Eduardo Martins:

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