Foi publicado este mês de janeiro, pela Câmara Municipal de Oeiras, novo episódio do podcast Conversa Desfiada #5 com a colaboração de mais um associado da Espaço e Memória – o arquitecto Rodrigo Dias.
«Este é o seu podcast sobre as vivências e a identidade de Oeiras! O dever de não esquecer é extensível a todo o legado histórico – o trabalho da memória. afirmou o filósofo francês Paul Ricoeur. Partindo duma conversa com memórias e sobre as vivências de Oeiras, pretende-se abordar espaços do nosso património, imaginário coletivo, efemérides e personalidades marcantes que, no seu conjunto, concorrem para a construção da identidade de Oeiras.
Faça parte desta conversa e siga-nos nesta Conversa desfiada! O quinto convidado do Conversa Desfiada é Rodrigo Dias. Uma longa conversa à volta das nossas paisagens naturais e urbanas, sítios e jardins históricos e a paisagem como uma faceta menos conhecida do nosso património. O entusiasmo pela História, pelas Belas Artes e pelos Jardins, traçaram-lhe o caminho para a Arquitetura Paisagista. Rodrigo Alves Dias colaborou com a autarquia de 1979 a 2019, onde se bateu pela defesa e preservação de importantes espaços do nosso património paisagístico.»
No próximo sábado, dia 13 de Janeiro, no auditório da Casa da Malta, em sessão com início às 15h30, será exibido o filme Menina dos Cravos, da autoria da nossa associada Luísa Amorim Lopes.
Conforme nos refere a autora, «Menina dos Cravos é uma produção cinematográfica caseira dedicada a Amadeo de Souza-Cardoso e realizada em 2018, ano do centenário da morte do pintor.
A história desenrola-se em torno de um quadro de Amadeo e, embora seja puramente ficcional, constitui um pretexto para divulgar vários aspectos verídicos da vida e obra daquele que é considerado o maior pintor modernista português.»
Mas dizer isto é pouco em face de todas as circunstâncias que rodearam esta produção, servida por um muito interessante e original enredo, para além de toda uma séria de particularidades… que poderá apurar quem assista ao filme, pois não queremos perturbar aqui o efeito de surpresa.
Diz quem já assistiu estarmos em presença de um exercício notável, ainda que a autora modestamente apresente o projecto como «caseiro», o que, apesar de assim ser, atinge uma dimensão que decerto tocará todos os que a ele assistirem.
A entrada é livre. E esperamos, evidentemente, a vossa presença interessada.
Decorreu, no dia 06 do corrente, no Auditório da Bataria da Lage, em Paço de Arcos, num ambiente de grande e empenhada participação, a mais recente sessão do Clube de Leitura «Trinta». A esta sessão seguiu-se um almoço de convívio com os participantes do Clube de Leitura no restaurante da Bataria.
Esteva em análise e discussão o recente livro do nosso associado Francisco José Nunes Lampreia, que esteve presente na sessão, obra que contou com o apoio da Espaço e Memória e teve edição da Apenas Livros, «O Tesouro de São Sebastião de Gomes Aires».
«O Governo português atribui Medalhas de Mérito Cultural a Emílio Rui Vilar, Francisco Alves, João Zilhão, José Meco, Simonetta Luz Afonso, Vítor Serrão e ao Grupo de Amigos do Museu Nacional de Arte Antiga em reconhecimento do seu vasto contributo para o Património Cultural.
Os sete medalhados destacam-se em distintas e fundamentais áreas para a valorização do Património, como a gestão de Museus e Monumentos, arqueologia, investigação, conservação, restauro e docência.
A entrega das Medalhas de Mérito Cultural terá lugar amanhã, dia 4 de janeiro, no Palácio Nacional da Ajuda, no âmbito da cerimónia que assinala a entrada em funcionamento das novas empresas de gestão do Património Cultural: a Museus e Monumentos de Portugal, E.P.E., presidida por Pedro Sobrado, e o Património Cultural, I.P., por João Carlos dos Santos. O ministro da Cultura, Pedro Adão e Silva, e a secretária de Estado da Cultura, Isabel Cordeiro, marcarão presença na cerimónia.»
Algumas imagens da cerimónia da entrega pelo Primeiro Ministro António Costa da Medalha de Mérito Cultural atribuída pelo Governo Português, em 04 de Janeiro de 2024:
Muito para além das costumeiras boas festas – que, evidentemente, também desejamos a todos – fazemos questão de alargar estes votos que aqui vos dirigimos à boa saúde e à alegria de viver que deve presidir nas nossas vidas, onde cada Natal representará, no sentir de cada um, o constante retorno e a porta de entrada para o novo ciclo que lá vem.
Inverno, Primavera, Verão, Outono… quantas vezes os vivemos, quantas marcas nos deixaram, quantas expectativas surgem no dealbar de cada dia.
Dizia-nos Ary dos Santos:
(…) Natal é em Dezembro mas em Maio pode ser Natal é em Setembro é quando um homem quiser Natal é quando nasce uma vida a amanhecer Natal é sempre o fruto que há no ventre da mulher (…)
Ou David Mourão-Ferreira:
Natal, e não Dezembro
Entremos, apressados, friorentos, numa gruta, no bojo de um navio, num presépio, num prédio, num presídio, no prédio que amanhã for demolido… Entremos, inseguros, mas entremos. Entremos, e depressa, em qualquer sítio, porque esta noite chama-se Dezembro, porque sofremos, porque temos frio.
Entremos, dois a dois: somos duzentos, duzentos mil, doze milhões de nada. Procuremos o rastro de uma casa, a cave, a gruta, o sulco de uma nave… Entremos, despojados, mas entremos. Das mãos dadas talvez o fogo nasça, talvez seja Natal e não Dezembro, talvez universal a consoada.
Para todos e cada um, então, o nosso abraço fraterno e para além das crenças individuais – mas também com elas –, aqui vos deixamos os nossos votos de um Feliz Natal e de um auspicioso Ano Novo… e que sintamos universal a consoada.
2024-03-24 - Março, mês de muitas efemérides. E de pensarmos sempre o futuro.
a poesia na criança é o tema da nossa sessão que vai acontecer no dia 24 de Março próximo, às 15h, na Galeria do Mercado Municipal de Coruche. Contamos consigo.
Ana Freitas
2024-03-08 - Na Biblioteca Municipal de São Domingos de Rana, pelas 18h30, será inaugurada a exposição, com ilustrações da autoria de Margarida Maldonado, com o sugestivo título «Amargas Vésperas da Democracia».
Esta exposição reúne cerca de quatro dezenas de ilustrações de Margarida Maldonado, a assinalar o Dia da Mulher e no âmbito das Comemorações dos 50 anos do 25 de Abril.
«Tenta-se homenagear as mulheres portuguesas que ao longo de décadas trabalharam de sol a sol nos campos, nas serras, nas praias, carregando filhos, animais, feixes de lenha, cabazes, vasilhas de água, leite, etc., substituindo os homens que faltavam em Portugal por terem morrido na guerra ou emigrado. Como alternativa ao trabalho duro algumas tiveram a oportunidade de trabalhar como “criadas para todo o serviço “ em casa de famílias mais abastadas nas cidades.»
2024-04-06 e 07 - Numa iniciativa que envolve Jorge Miranda, da Rede Portuguesa de Moinhos, divulgamos OS MOINHOS ABERTOS ESTÃO DE VOLTA PELO 16º ANO E EM FESTA!
«Esta é uma iniciativa de alcance nacional e ampla divulgação com o único objetivo de chamar a atenção dos Portugueses para o inestimável valor patrimonial dos nossos moinhos tradicionais, por forma a motivar e coordenar vontades e esforços de proprietários, organizações associativas, autarquias locais, museus, investigadores, molinólogos, entusiastas e amigos dos moinhos.»
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(n. 1941 – f. 2024)
Rodrigo Dias
da Medalha de Mérito Cultural
a José Meco