É com imenso pesar que comunicamos o falecimento do nosso associado António Pinto Carreira e que presentamos a aos seus familiares e amigos as nossas mais sentidas condolências.
António Pinto Carreira é um dos sócios fundadores da Espaço e Memória – Associação Cultural de Oeiras, do qual contámos inúmeras vezes com a colaboração empenhada.
O velório é no domingo (dia 09 de Maio), na capela mortuária de Alcabideche (17h30 – 22h00). A missa e cremação na segunda-feira, às 10h00 (limite de 10 pessoas).
Manuel Alegre durante os seus estudos secundários no Porto, fundou com José Augusto Seabra, o jornal Prelúdio. Do Liceu Alexandre Herculano, do Porto, passou a Coimbra, e aí foi estudante de Direito. Foi um elemento activo dos movimentos estudantis, fez parte da Comissão da Academia que apoiou a candidatura de Humberto Delgado a presidente da República; foi um dos fundadores do Centro de Iniciação Teatral da Universidade de Coimbra (CITAC) e membro do Teatro de Estudantes da Universidade de Coimbra (TEUC), foi ainda director do jornal A Briosa, redactor da revista Vértice e colaborador da Via Latina; praticante de natação, representou a Académica em provas internacionais. Foi o primeiro português a receber o diploma de membro honorário do Conselho da Europa. Das várias condecorações destacam-se a Grã Cruz da Ordem da Liberdade (Portugal), a Comenda da Ordem de Isabel a Católica (Espanha) e a Medalha de Mérito do Conselho da Europa. Como poeta, destaca-se na participação em colectâneas Poemas Livres (1963-1965), publicadas em Coimbra. O reconhecimento dos seus leitores e da crítica nasce com os seus dois volumes de poemas, Praça da Canção (1965) e O Canto e as Armas (1967), apreendidos pelas autoridades, mas com grande circulação nos meios intelectuais. Tendo por base temática a resistência ao regime, o exílio, a guerra de África, a poesia de Manuel Alegre evoluiria num registo épico e lírico que bebe muito em Camões e numa escrita rítmica e melódica que pede ser recitada ou musicada. Daí ser tido como o poeta português mais musicado e cantado, e não só em Portugal, mas também, por exemplo, na Galiza (Grupo «Fuxan Os Ventos») e na Inglaterra (Tony Haynes, BBC). Daí Urbano Tavares Rodrigues: «Os dois grandes veios que alimentam a poesia de Manuel Alegre, o épico e o lírico, confluem numa irreprimível vocação órfica que dele faz o mais musical (e o mais cantável) dos poetas portugueses contemporâneos.».
Assista em directo a esta conversa promovida pela Camara Municipal de Oeiras e produzida por The Book Company. A Espaço e Memória é parceira deste evento pelo que pode assistir ao mesmo na página de Facebook da Espaço e Memória em:
Numa iniciativa especialmente dirigida à comunidade escolar do concelho de Oeiras, a Associação Desenhando Sonhos levou a efeito uma série de acções de divulgação e comemoração do 25 de Abril de 1974.
A Espaço e Memória, louvando a iniciativa, associou-se à mesma, disponibilizando imagens e textos que foram por nós publicados neste nosso espaço, bem como colaborando directamente numa das sessões levadas a efeito, em 29 de Abril, através da participação de Jorge Castro e com a leitura de poemas alusivos.
Veja a apresentação criada pela Desenhando Sonhos com as imagens e textos, da autoria de Jorge Castro:
No próximo dia 16 de abril, pelas 21h30, o escritor José Luís Peixoto vai estar à conversa com José Mário Silva. A obra de José Luís Peixoto tem recebido amplo destaque nacional e internacional, sendo um dos autores de maior destaque da literatura portuguesa contemporânea. Em 2001, foi atribuído o Prémio Literário José Saramago ao romance “Nenhum Olhar”. As suas obras estão traduzidas em mais de trinta idiomas.
José Luís Peixoto lançou recentemente o livro “Almoço de Domingo”, inspirado pelas memórias do empresário Rui Nabeiro.
Assista em directo a esta conversa promovida pela Camara Municipal de Oeiras e produzida por The Book Company. A Espaço e Memória é parceira deste evento pelo que pode assistir ao mesmo na página de Facebook da Espaço e Memória em: https://pt-pt.facebook.com/espacoememoria
O Director de A Voz de Paço de Arcos e nosso associado, José Manuel Marreiro, dirigiu-nos um convite/desafio de que estamos a fazer divulgação mais alargada, na expectativa do vosso interesse e eventual participação.
A Voz de Paço de Arcos, numa iniciativa em paralelo com o projecto de candidatura Oeiras, Capital da Cultura/2027 vai publicar um suplemento – cujo título será Cartuxa – ao longo do corrente ano de 2021.
Serão, pois, quatro exemplares dedicados exclusivamente à realidade que é o concelho de Oeiras.
José Manuel Marreiro solicita colaborações de diversificada índole: uma fotografia legendada, um artigo referenciando um elemento do património, um pequeno ensaio, um poema, uma curiosidade, etc., para integrar aquele suplemento – Cartuxa.
O convite/desafio fica, assim, aceite e divulgado pelos nossos associados.
As colaborações podem ser enviadas desde já. Devem os interessados contactar o José Manuel Marreiro através do seu email: josemarreiro@gmail.com.
Com as mais cordiais saudações,
ESPAÇO E MEMÓRIA – Associação Cultural de Oeiras A Direcção
14-12 2025 - Da nossa associada Ana T. Freitas uma nova iniciativa de um poema na vila:
«O frio está aí e Dezembro, naturalmente. A próxima sessão de poesia de um poema na vila vai acontecer no dia 14de Dezembro de 2025, às 15h, na Galeria do Mercado Municipal de Coruche. O tema é viajar entre versos. Viajemos. Contamos consigo.»
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com a Espaço e Memória (2023)