Com o apoio da Câmara Municipal de Oeiras, informamos de que os associados da Espaço e Memória poderão visitar esta exposição no próximo dia 25 de Junho, pelas 15 horas, num período que nos foi especialmente dedicado.
A exposição ‘Desafiando a Liberdade – 40 Anos da Corrida do Tejo‘, está patente no Centro Cultural Palácio do Egipto. Trata-se de uma abordagem sobre o Desporto em Oeiras e a Corrida do Tejo, numa perspectiva que vai da História à atividade física.
Refira-se que a Corrida do Tejo é uma prova desportiva que faz parte da identidade de Oeiras e marca, anualmente, a vivência da orla ribeirinha.
Nota – Para os nossos associados que não possam deslocar-se no dia 25 de Junho, informa-se de que esta exposição estará patente ao público de 3 de fevereiro até 30 de julho, de 3ª feira a sábado, das 11h às 17h.
“A Chegada e a Memória da Presença Portuguesa no Japão”
Texto e compilação de imagens da autoria de Maria Margarida Mendes Pinto Farrajota.
A propósito da comemoração feita em Nagazaki a 20 de Novembro de 2021 para celebrar a chegada dos portugueses ao país do Sol Nascente e onde um coro exclusivamente composto por japoneses, entoa na nossa língua, o nosso Hino, após 450 anos sobre aquele acontecimento, lembrei-me de relatar alguns pormenores sobre a origem dessa ligação ao Japão!
Foto 1 – Coro de Nagasaki
Desde 1543, há portanto quase meio milénio, que os Japoneses mantêm essa ligação afectiva, única no mundo, para com o nosso património histórico, para com aqueles a que apelidaram então de Namban Jin e que um dia, foram ao seu encontro do outro lado do Planeta. Mais do que então, em pleno século XXI, agora é que nos poderiam apelidar com toda a propriedade e pelos piores motivos – de namban-bárbaros!
Foto 2 – Biombo sobre a Chegada dos Portugueses ao Japão
Trata-se de uma longa e longínqua história que remonta ao século XVI, tendo como personagens centrais, Fernão Mentes Pinto e Wakasa; comorepercussões históricas, a unificação do Japão pela introdução das armas de fogo; e como herança, todo um património luso, preservado não por nós, mas pelo povo japonês há quase meio milénio.
E, para um melhor enquadramento dos acontecimentos, vou tentar resumir em três pontos a situação geopolítica, militar, histórica, geográfica e comercial encontradas pelos portugueses nesse encontro entre civilizações, sobretudo as consequências desse encontro, as quais alteraram definitivamente a História do Japão:
1 – Contexto Histórico (Períodos Sengoku e Edo);
2 – Nagasaki;
3 – Tanegashima (consequências).
1 – Contexto Histórico
Na história do Japão e, recuando à época em que F.M.P. lá desembarcou, podem identificar-se diversos Períodos (idênticos às nossas dinastias):
– Período Sengoku – Desde meados do séc. XV até último quartel do séc. XVI.
Foto 3 – Xogunato
Foto 4 – Batalhas Feudais
Foi uma época de lutas internas constantes, durante a qual os diversos clãs viviam numa quase permanente guerra civil e que durou até à Idade Moderna, correspondendo a cerca 200 anos de um regime feudal, o Xogunato.
Os seus representantes eram os Xogum’s (abreviatura de Seii Taishogun – título militar dado directamente pelo Imperador) e os Daimyo’s (dai – grande, myo– terra – título dado a um senhor de terras).
Enquanto o 1º tinha um cargo de general, comandava um exército e a sua autoridade era nacional, o 2º era um proprietário privado, detinha terras e era uma autoridade regional.
Em 1543, o poder na Ilha de Kyoshu era exercido pelo 13º Xogum Ashikaga Yoshiham (1511 – 1550) do Xogunato do Clã Ashikaga (1336 – 1573) .
O período Sengoku terminará com a unificação do Japão. Na sua liderança estiveram os Daimyo´s Oda Nobunaga e o seu adjunto Toyotome Hideyoshi (*referidos adiante).
Período Azuchi – Momayama (1573-1603).
Período em que é derrotado o 13º Xogun do Clã Ashikaga pelo exército de Oda Nobunaga que avança sobre Kyoto, dando-se início à reunificação do Japão, dividido na época por cerca de meia centena de divisões feudais (vidé mapa de 1564-73).
Foto 5 – Japão-Divisão
Período Edo, Tokugava ou da Paz Ininterrupta – Desde o séc. XVII ao XIX.
Foto 6 – Xogunato Tokugava
Foto 7 – Onda Kanavaga – Símbolo EDO
Ao contrário do anterior, este período trouxe 200 anos de estabilidade ao Japão, apesar de um quase total isolamento político e económico e cujo símbolo é representado pela Onda de Kanavaga.
O sistema político sofreu uma evolução para uma nova unidade na estrutura feudal, conjugando autoridades centrais e descentralizadas. Era o Bakuhan (Baku – império, han – domínio).
Este período, consolidou o controle de um país entretanto unificado, com especial relevo para os Daimyos e Xogums (vidé fotos abaixo), que tinham influência e poder sobre a corte, sobre as ordens religiosas e sobre o próprio Imperador que, apesar da sua legitimação política, só aparentemente eram dele seus vassalos, ajudando até a família imperial a recuperar as glórias passadas.
2 – Nagasaki
Foto 8 – Cidade e Baía de Nagasaki
Foto 9 – Selo Comemorativo
Ainda no período Sengoku (1549), dá-se a chegada a Kagoshima de missionários Jesuítas entre eles, Francisco Xavier, cujos seguidores converteram vários Daimyos ao catolicismo, o 1º dos quais Omura Sumitada. Este, em 1569 concede aos portugueses, uma licença para o estabelecimento de um porto para as suas embarcações, na Ilha de Kyushu, que viria a ser Nagasaki (nome que quer dizer Cabo Longo), cidade criada em 1571, a qual ficaria sob administração portuguesa, partilhada pelo Jesuíta Gaspar Vilela e pelo Capitão Tristão Vaz de Veiga.
O rápido crescimento deste porto comercial, transformou-se em pouco tempo numa importante cidade onde chegavam, quer os produtos portugueses importados, quer onde se refugiavam os cristãos perseguidos noutros locais do Japão.
Alguns daqueles produtos, que deixaram rasto na cultura oriental, referem-se a bens ou a costumes que chegavam pela 1ª vez ao Japão. Comercializados, eram assimilados de imediato pelos japoneses, deixando o seu testemunho na maioria das palavras relacionadas com eles:
– na náutica – nau (nau); boto (barco); masuto (mastro); kaputen (capitão); astrolabe (astrolábio);
Foto 12 – Nau
– na gastronomia – pandoro, castela ou Kasutera (pão-de-ló, pelas claras em castelo), hoje a especialidade de Nagazáki; kompeito (confeite/rebuçado); bisutto (biscoito); pan (pão); supu (sopa); shurasuko (churrasco); arukoru (álcool); tempura (de tempero ou das têmporas) vegetais fritos envolvidos num polme fino, derivados dos nossos peixinhos da horta, para a altura religiosa em que não se podia comer carne;
– na botânica – orenji (laranja); marumero (marmelo); tabako (tabaco); além da introdução de árvores de fruto como a oliveira, pereira, figueira, marmeleiro e pessegueiro;
– na arte/religião – a perspectiva e a representação do desembarque das naus nos biombos; iesu (Jesus); iruman (irmão); kurusu (cruz); crucifix (crucifixo); misa (missa); miira (mirra); rozario (rozário); jesuit (jesuíta);
Foto 16 – Biombos Namban
– na divulgação escrita/termos –edicção do 1º dicionário Japonês/ /Português; 1ª gramática de japonês por João Rodrigues; introdução da imprensa / ne (não é?); arigato (obrigada).
Estes apenas alguns exemplos, pois existem na língua japonesa mais de 4000 palavras como legado e/ou influência da nossa língua, a qual era ensinada nos templos budistas japoneses.
3 –Tanegashima
Tanegashima, situada a Sul do Japão, foi a ilha onde aportou a “Nau do Trato”, aquela em que navegava Fernão Mendes Pinto, corria o ano de 1543.
Nela o poder era exercido pelo Daimyo Katotikata (1528-1579), senhor feudal que se encontrava à semelhança dos demais, numa guerra civil que durava vai para 100 anos.
Foto 17 – Tanegashima
Foto 18 – Barco Negro– Kurofume
A chegada do “barco negro” (kurofume), foi no entanto pacífica, tendo despertado desde logo, uma enorme curiosidade e espanto pela estranheza, quer da desconhecida embarcação, quer dos seus ocupantes, língua e costumes. Tudo a bordo constituía uma enorme novidade e também um choque civilizacional. Por razões culturais, étnicas, linguísticas e dos costumes, logo foram apelidados de Namban Jin (Bárbaros do Sul).
Maior espanto contudo, foi o provocado pelo disparo dos arcabuzes, armas de fogo com que vinham munidos os estrangeiros, tendo o Daimyo Katotikata afirmado ser tal arma, a maior maravilha que vira em sua vida.
Foto 19 – Arcabuz
Foto 20 – Daimyo Katotikata
Todas estas estranhas novidades, para quem pela 1ª vez as presenciava, deram não só azo a uma calorosa recepção, como ao desejo de obter o segredo daquela espantosa arma de fogo.
Ao longo desse demorado processo, encontrava-se de permeio nas prolongadas negociações, uma jovem de quem F.M.P. entretanto se tinha agradado. Desejando tirar vantagem sobre a eventual entrega de tal segredo, cujo objectivo era o fabrico de arcabuzes para os japoneses, aquele seria entregue pela troca da licença para desposar Wakasa, nome da jovem pretendida pelo capitão português.
Mas a proposta de F.M.P. contrariava todos os cânones e tradições que assistiam a um Namban Jin! Resistiu o Daimyo quanto pode, acabando por conceder tal exigência ou não poderia obter tão almejado segredo e consequentemente a vantagem que antevia sobre os seus adversários, acabando com a guerra em que se via envolvido.
A troca realizou-se e a boda consomou-se a contento dos envolvidos.
Ao contrário do final…e foram felizes para sempre, F.M.P. pouco depois anuncia que tem de partir para explorar novas paragens, prometendo regressar a Tanegashima.
Decorreu um ano, durante o qual Wakasa não dispensava perscrutar o horizonte no cabo KadoKura, na esperança de avistar a partir dele, as velas da nau e o regresso do seu amado.
Não foi em vão que a sua persistência lhe negou a recompensa de finalmente um dia, avistar o tão desejado barco negro.
Porém por breve tempo, pois a enorme alegria e entusiasmo, contidos por toda essa longa ausência, precipitaram as suas esperanças e com elas a sua queda do alto promontório.
O reencontro trágico aconteceu, mas para o navegador português contemplar à chegada o seu túmulo, no local onde diariamente Wakasa enchia o olhar e o coração com o largo oceano.
Contrariando a tradição e a família, Fernão Mendes Pinto, regressou a Portugal com o filho de ambos.
Os séculos passaram e, aquando das comemorações dos 450 anos da chegada de F.M.P. a Tanegashima, era convidada para nelas participar, a investigadora Mª Helena Mendes Pinto, especialista de Arte Namban, de quem recolhi o testemunho.
Em Julho de cada ano, Tanegashima celebra o Festival da Espingarda (Teppo Matsuri), festejando a presença e a herança legada por um povo estrangeiro, que um dia desembarcou naquela ilha, deixando gravada na memória do tempo, não só uma história de amor, como uma revolucionária mudança política e um património cultural único.
Com a duração de 2 dias, as festividades decorrem com diversas manifestações e desfiles, a que toda a cidade assiste.
Foto 24 – Teppo Matsuri
No Museu da cidade, construído em forma de Nau, tem lugar uma representação que relata a história de F.M.P. e Wakasa, do segredo e do trágico desfecho. No meio do palco, um único adereço como motivo central – o arcabuz do marinheiro.
Foto 25 – Museu da Espingarda em Tanegashima
Após a representação, o longo cortejo de japoneses envergando rigorosa indumentária do século XVI e empunhando arcabuzes, percorrem as ruas da cidade ao som das cigarras do verão e da Banda Militar tocando marchas de John Filipe de Sousa (por coincidência também ele músico luso-americano dos Açores).
Os festejos do 2º dia terminam quando o cortejo se dirige em romagem ao Cabo Kadokura, depositando no túmulo de Wakasa, açucenas, designadas em Tanegashima por lírios da espingarda (Teppolili).
Foto 26 – Teppolili – Lírios da Espingarda
Esta história de amor, personalizada por dois amantes de mundos tão distintos, representa para os japoneses, o mesmo que para o ocidente a de Romeu e Julieta, com a diferença desta ser ficcionada.
Em sua homenagem impõe a tradição que, qualquer desfecho amoroso na vida só terá sucesso se o pedido for efectuado em romagem ao túmulo de Wakasa. Essa tradição fez deste túmulo um caso único no mundo – tem flores frescas todos os dias, há quase cinco séculos!
Consequências
A unificação do Japão foi conseguida em breve pela utilização dos arcabuzes, os quais
permitiram novas técnicas bélicas e táticas militares, introduzidas no plano militar, pelo *Daimyo Oda Nobumaga e o seu adjunto o Daimyo Toyotomi Hideyoshi (batalhas de Mikatagahara-1573, de Nagashimo-1575 e de Sakigahara-1603) assinalando-se o triunfo da arma de fogo e o fim da cavalaria medieval; no plano político, pelo Shogun Tokugwa Teyasu que, através de alianças e casamentos, ganhou poder sobre os Daimyo’s.
Foi hoje, Dia Mundial da Criança, lançado o livro de contos infantis, da autoria de Rogério Pereira, «Contos Para Serem Contados», que contou com o apoio da Espaço e Memória – Associação Cultural de Oeiras, a Desenhando Sonhos – Associação de Reformados Pensionistas e Idosos da Freguesia de Oeiras e São Julião da Barra e da União das Freguesias Oeiras e São Julião da Barra, Paço de Arcos e Caxias.
O simpático livrinho teve essa primeira apresentação na Escola Básica Gomes Freire de Andrade perante uma plateia interessada e participativa de cerca de cem alunos desta Escola, com idades entre os oito e os nove anos, para além do respectivo Corpo Docente e a ela a Espaço e Memória teve, também, o prazer de se associar.
No final, foi entregue um exemplar a cada aluno presente. Bem merecido, na verdade, pelo excelente comportamento registado, onde não faltaram perguntas ou pedidos de esclarecimento aos «mais antigos», nos diversos momentos desta iniciativa.
Aqui ficam algumas imagens, da autoria de Lourdes Calmeiro, para memória futura:
Como habitualmente, decorrerá amanhã, dia 27 de Maio, pelas 21h15, na Biblioteca Operária Oeirense, uma iniciativa em torno da poesia, a que a Espaço e Memória se associa.
Venha, traga um amigo e uma bebida ou qualquer coisa que faça as vezes de um croquete ou similar – pois haverá ceia – e junte-se a quantos acreditam que «a poesia é uma arma carregada de futuro» (G. Celaya).
Pelo seu elevado interesse, antecipamos desde já a divulgação desta Exposição, ainda que esteja nas previsões da Espaço e Memória promover uma visita guiada à mesma, a breve trecho e que anunciaremos oportunamente:
Em 2019, a Memoshoah Luxemburgo convidou a equipa responsável por Vilar Formoso, Fronteira da Paz, Memorial aos Refugiados e ao Cônsul Aristides de Sousa Mendes a fazer uma exposição no Luxemburgo, no âmbito da Presidência luxemburguesa do IHRA (International Holocaust Rememberence Alliance). A exposição, com curadoria de Margarida de Magalhães Ramalho e Claude Marx, teve lugar, entre Fevereiro e Setembro de 2020, no Centre Culturel de Rencontre Abbaye de Neumünster na cidade do Luxemburgo. Este ano, por ocasião da visita oficial a Portugal do casal Grã-ducal quis a Embaixada do Luxemburgo, em Lisboa, apresentar em Cascais esta exposição. A escolha desta vila e deste espaço prendeu-se com o facto de ter sido na Casa de Santa Maria, fronteira ao Palácio da Cidadela que, no início do seu exílio em 1940, a Grã duquesa Charlotte e a sua família viveram durante alguns meses. Com o título, Portugal e Luxemburgo, países de esperança em tempos difíceis a exposição fala do papel de Portugal durante a II Guerra Mundial como porto de abrigo de refugiados luxemburgueses e de como o Luxemburgo, décadas mais tarde, se tornou o destino de muitos portugueses que fugiam da ditadura e/ou da miséria. A exposição está subdividida em vários temas relativos ao conflito mundial que vão desde as razões da ascensão do nazismo e o desencadear da guerra na Europa até ao destino dos que fugiam. Pelo meio relata as dificuldades encontradas pelos refugiados na sua rota de fuga, o papel de Aristides de Sousa Mendes no salvamento de milhares de pessoas, histórias dos que tiveram de se esconder em território inimigo e relembra o nome dos cerca de 900 judeus deportados a partir do Luxemburgo. Fala-se também de Portugal e da sua política de neutralidade, da passagem de milhares de refugiados por terras lusas, da estada da família Grã-ducal por Cascais, e do seu regresso no final da guerra. È ainda, através de uma caixa de luz com as fotografias de cerca de 80 dos 300 passageiros de um comboio de refugiados provenientes do Luxemburgo que não foi autorizado a entrar em Vilar Formoso. Finalmente, a exposição debruça-se sobre a evolução do Luxemburgo no contexto europeu do pós guerra e, o caminho de Portugal, sob uma ditadura repressiva – que só terminaria em Abril de 1974 – que ditou o seu atraso económico, arrastou o país para a guerra colonial e obrigou muitos, por razões politicas e/ou económicas, a partirem. Utilizando grandes caixas de luz que dão enfoque especial a certas temáticas, a exposição preserva a estrutura original apresentada no Luxemburgo em 2020. O design continua a ser assinado pela dupla Sara e Pedro Gonçalves e a museografia por Luísa Pacheco Marques. No entanto, a exposição que agora se apresenta em Cascais foi enriquecida com conteúdos contemporâneos ligados a artistas luso luxemburgueses. Assim, na última sala, são apresentadas parte da instalação Memória Episodika do artista plástico Edmond Oliveira baseada na experiência de vida do seu pai, um dos primeiros emigrantes a chegar ao Luxemburgo e as fotografias de Paulo Lobo que refletem bem o impacto da presença portuguesa na paisagem luxemburguesa. É ainda apresentado um documentário sobre a residência artística no Luxemburgo do colectivo português “Borderlovers”, realizado por François Baldassare da Canopée a.s.b.l. Para várias culturas ancestrais, os seres humanos estão ligados uns aos outros por invisíveis fios vermelhos que se cruzam, entrelaçam ou se afastam, tecendo a teia onde se inscreve a história da humanidade. Trabalhando esse conceito, Luísa Pacheco Marques criou apontamentos plásticos que marcam alguns momentos da exposição. No final, através de uma ampla caixa de luz, o conceito cenografado do Fio Vermelho torna-se evidente.
A reposição desta exposição só foi possível graças aos apoios da Câmara Municipal de de Cascais, da Câmara Municipal de Almeida, do Ministério dos Negócios Estrangeiros e Europeus do Luxemburgo, do Ministério da Cultura do Luxemburgo, do Centro Nacional de Audiovisual e das empresas luxemburguesas: POST, WEALINS et LOSCH Digital Lab.
14-12 2025 - Da nossa associada Ana T. Freitas uma nova iniciativa de um poema na vila:
«O frio está aí e Dezembro, naturalmente. A próxima sessão de poesia de um poema na vila vai acontecer no dia 14de Dezembro de 2025, às 15h, na Galeria do Mercado Municipal de Coruche. O tema é viajar entre versos. Viajemos. Contamos consigo.»
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