Personalidades


No próximo dia 08 de Março (próxima terça feira), como primeiro passo de uma série de iniciativas que pretendemos relançar com regularidade, iremos comemorar o Dia Internacional da Mulher.

Esta celebração ocorrerá a partir das 19 horas e terá lugar no Chá da Barra (junto ao Palácio do Egipto), em Oeiras.

Como convidada contaremos com Helena Neves, feminista, professora universitária e investigadora nas áreas de Filosofia, Sociologia, Estudos sobre o Género e História de Movimentos de Mulheres, que foi, também, deputada parlamentar do Bloco de Esquerda de 1999 a 2002.

À conversa com a nossa convidada seguir-se-á um jantar de convívio.

O acesso, atendendo à dimensão da sala – 48 pessoas será o limite máximo – , está dependente de prévia inscrição, que deverá ser efectuada através do geral@espacoememoria.org, até ao próximo dia 04 de Março.

Contamos convosco.

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É com profundo pesar e tristeza que comunicamos o falecimento de Júlio Conrado Martins Custódio, sócio honorário da nossa Associação.
A Direcção da Espaço e Memória – Associação Cultural de Oeiras, em nome de todos os seus associados apresenta as mais sentidas condolências à esposa, filhas, restante família e amigos pela partida deste nosso Amigo.

Júlio Conrado nasceu em Olhão em 1936, vivendo no concelho de Cascais desde os três anos.
Romancista, poeta, dramaturgo, crítico literário. Foi funcionário da Câmara de Municipal de Cascais, bancário e Director-Executivo da Fundação D. Luís I.
Publicou o seu primeiro livro (contos) em 1963 e o primeiro ensaio literário na imprensa de âmbito nacional em 1965 (Diário de Lisboa).
Tem colaboração dispersa por Jornal de Notícias, Diário de Lisboa, O Século, A Capital e República. Colaborações nas revistas de cultura Latitudes, Paris, e Rua Larga, da Reitoria da Faculdade de Letras de Coimbra, A Página da Educação, Porto, revista O Escritor, da Associação Portuguesa de Escritores e na revista on line Triplov. Durante vários anos assegurou o balanço literário no Jornal O Século. Exerceu crítica literária na Vida Mundial, no Diário Popular, no Jornal de Letras e na revista Colóquio Letras. Em 1964 fez parte da equipa fundadora do Jornal da Costa do Sol, jornal de que viria a ser director, a convite do seu amigo Jorge Miranda, por um curto período nos anos noventa (1994-1996). A página literária Texto e Diálogo, por si dirigida, surgiu neste jornal nos anos oitenta. Coordenou, com José Correia Tavares, o jornal Loreto 13, da Associação Portuguesa de Escritores. Coordenou ainda a revista de cultura e pensamento, Boca do Inferno, editada pela Câmara Municipal de Cascais. Está ligado às principais organizações portuguesas de escritores – Associação Portuguesa de Escritores, Pen Clube Português, Centro Português da Associação Internacional dos Críticos Literários e Associação Portuguesa dos Críticos Literários de cujos corpos sociais faz ou fez parte. Integrou os júris dos principais prémios literários portugueses. Participou, com comunicações, em congressos e encontros de escritores realizados em Portugal e no estrangeiro, nomeadamente: Havana, Neptun (Roménia), Nuoro (Sardenha), Lyon, Madrid, Valsini (Itália), Roma, Ripi (Itália), Maputo e Natal (Brasil). Fez parte das comissões executivas do II Congresso dos Escritores Portugueses (1982), I Congresso dos Escritores de Língua Portuguesa (Lisboa, 1989) e Colóquio da Associação Internacional dos Críticos Literários, (Lisboa, 1994); juntamente com Salvato Teles de Menezes, foi comissário para a literatura na Bienal da Utopia, (Cascais, 1997).
Foi integrado na representação portuguesa que se deslocou, em 2000, ao Salon du Livre, de Paris, por iniciativa da editora L’Inventaire, e no qual foi apresentada a versão francesa de Era a Revolução (C’était la Revolution), livro a que o jornal Le Monde se referiu elogiosamente. Como tradutor, Júlio Conrado verteu para português D. Carlos I, Rei de Portugal, do escritor francês Jean Pailler (2002) e traduziu do francês Isabel de Portugal, Princesa da Borgonha, de Daniel Lacerda (2009). Enquanto autor, alguns dos seus trabalhos estão traduzidos em alemão, francês, húngaro, inglês e grego.
A sua obra está referenciada em: Dicionário da Literatura, org. Jacinto do Prado Coelho, actualização de Ernesto Rodrigues, Pires Laranjeira e José Viale Moutinho; Biblos, ed. Verbo; Dicionário Cronológico dos Autores Portugueses, PEA / Instituto Português do Livro e da Leitura; O Grande Livro dos Portugueses, Círculo de Leitores; A Enciclopédia, Verbo / Público, Projecto Vercial (Internet). Figura com um pequeno ensaio na antologia organizada por Eugénio Lisboa, Estudos sobre Jorge de Sena e a sua obra é referida em Outros Sentidos da Literatura, de Duarte Faria, A Paisagem Interior, de José Fernando Tavares, Verso e Prosa de Novecentos, de Ernesto Rodrigues, Ficção Portuguesa de Após-Abril, de Ramiro Teixeira, Breves & Longas no País das Maravilhas e Itinerário, de Annabela Rita, Arca de Gutenberg, de Serafim Ferreira e Ensaios de Escreviver, de Urbano Tavares Rodrigues. Eduardo Lourenço menciona Era a Revolução no livro de ensaios O Canto do Signo. A maioria das comunicações que apresentou em congressos da A.I.C.L. está publicada em versão francesa na revista desta organização internacional de críticos literários, sedeada em Paris. Escreveu prefácios para livros de José Jorge Letria, Salvato Teles de Menezes, Luís Souta, Ana Viana, José d’Encarnação, Jorge Marcel e Paulo Alexandre. Colaborou com depoimentos no catálogo alusivo aos 50 anos de vida literária de Fernando Namora, nos volumes A David e A Sophia com que na morte dos poetas o Pen Clube Português os homenageou, no livro Leituras de José Marmelo e Silva, organizado por Ernesto Rodrigues, e com um balanço literário no catálogo do Instituto do Livro para a Bienal de S. Paulo de 1992. Em 2008 foi publicado o livro de carreira De Tempos a Tempos, trabalho que cobre quarenta e cinco anos de vida literária e constitui uma bem documentada panorâmica da sua obra, na qual são de salientar textos da autoria de alguns dos mais importantes críticos e ensaístas literários do seu tempo, tais como Fernando J. B. Martinho, Manuel Simões, Manuel Villaverde Cabral, Jorge Listopad, Annabela Rita, João Gaspar Simões, Ramiro Teixeira, Duarte Faria, João Rui de Sousa, Serafim Ferreira, Maria Estela Guedes, Maria Fernanda de Abreu, Pires Laranjeira, Ernesto Rodrigues, José Fernando Tavares, Cristina Robalo Cordeiro, António Augusto Menano, Liberto Cruz, Eugénio Lisboa, António Cândido Franco, Luísa Mellid-Franco, José do Carmo Francisco, Appio Sottomayor, José Viale Moutinho, Urbano Tavares Rodrigues e J. C. Vilhena Mesquita, entre outros.

Obras de Júlio Conrado:

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Ontem, dia 23 de Outubro, integrando as iniciativas da Festa Passa a Palavra, em Oeiras, o nosso associado João Paulo Oliveira brindou-nos com um marcante momento de boas canções, de que deixamos aqui breve apontamento, com o tema Canção para o meu amor não se perder no mercado de concorrência, com letra de Manuel Alegre e música de Joaquim Campos.

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Em deambulações pelo «facebook», em 13 de Maio passado, recolhemos este testemunho de Vítor Serrão sobre José Meco que, reconhecidamente, não queremos deixar de divulgar:

«O BOM GIGANTE da História da Arte chama-se José Meco e faz hoje sessenta e nove anos. Não existem muitos sábios assim e não podemos dar-nos ao luxo de os esquecer. Desde há muito reconhecido como nome-referência no campo da Azulejaria, é o maior entusiasta do estudo, salvaguarda e divulgação do Património artístico português no Mundo. Um senhor grande de alma cheia e paixão sem limite, cujo saber sobre azulejo, cerâmica, talha, mobiliário, escultura, artes decorativas, e também sobre arquitectura e as demais artes, atinge dimensão internacional. Tudo o que existe à face da Terra que tenha a ver com o Azulejo enquanto traço vernáculo da nossa cultura já foi em algum momento visto, identificado e valorizado pelo Zé Meco ! Todavia, tanto saber rima com uma modéstia e discrição sem limites, pelo que a sua obra imensa, dispersa por revistas, catálogos, actas de congresso, relatórios e artigos, reclama com urgência uma edição-síntese sobre o sentir dos acervos azulejares portugueses. Um livro imperioso — para quando ?»

(https://www.facebook.com/100001766334152/posts/3863676963701143/?sfnsn=mo)

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Alice Vieira nasceu em Lisboa no ano de 1943.
Trabalhou no Diário de Lisboa, no Diário Popular e no Diário de Notícias, de onde saiu para se dedicar inteiramente à escrita. É autora de romances e poesia, com destaque para a literatura infantil e juvenil. “Rosa, minha irmã Rosa”, “Úrsula, a maior”, “Viagem à roda do meu nome” e “Meia hora para mudar a minha vida” são alguns dos livros publicados.
Alice Vieira é uma das mais importantes escritoras portuguesas para jovens, tendo ganho grande projeção nacional e internacional. Foi igualmente apresentada por duas vezes, como candidata ao ALMA (Astrid Lindgren Memorial Award).
As suas obras foram traduzidas para várias línguas, como o alemão, o búlgaro, o espanhol, o galego, o catalão, o francês, o húngaro, o holandês, o russo, o italiano, o chinês, o servo-croata e o coreano
Muitos dos seus livros fazem parte do Plano Nacional de Leitura e é, nesse âmbito, que se tem deslocado às escolas de todo o país, uma parte da sua atividade que diz gostar particularmente.
Assista em directo a esta conversa promovida pela Camara Municipal de Oeiras e produzida por The Book Company.
Caso pretenda colocar alguma questão à autora, envie antecipadamente a mesma via email para: lerolhosnosolhos@tbco.pt
A Espaço e Memória é parceira deste evento pelo que pode assistir ao mesmo na página da Associação em:
https://pt-pt.facebook.com/espbcomemoria

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É com imenso pesar que comunicamos o falecimento da nossa associada Lídia Maria Salgueiro Fidalgo Gonçalves e apresentamos a Manuel Gonçalves, seus filhos, familiares e amigos as nossas mais sentidas condolências.

Lídia Fidalgo era, entre múltiplas outras actividades, uma das figuras cimeiras da Biblioteca Operária de Oeiras, bem como uma das excelentes vozes do CRAMOL, a par de uma de uma destacada fotógrafa do Núcleo de Fotografia de Oeiras. A estas instituições queremos também tornar extensivas as nossas condolências.

Fica-nos a saudade pela partida de uma amiga e a boa memória de alguém que enriqueceu as nossas vidas através da dádiva da sua voz e com quem sempre soubemos contar com a amizade e espírito de colaboração, tão desinteressada quanto empenhada.

Até sempre, Lídia Fidalgo.

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