EMACO

Espaço e Memória – Associação Cultural de Oeiras


Conforme anunciado, decorreu esta iniciativa participada pela Espaço e Memória, na Casa de Goa, em Lisboa.

Joaquim Rodrigues dos Santos – «Arquitectura Goesa – Novas Perspectivas»

Jorge Castro – «Goa é um Poema»

Grupo SURYACantares de Goa

Joaquim Boiça – «O Baluarte do Livramento e a Memória de Lisboa Abaluartada»

Aqui ficam algumas imagens:

  • Fotografias da autoria de Lourdes Calmeiro e de Jorge Castro.
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Rui Capão Andrade


Posted By on Jul 1, 2023

É com profundo pesar e tristeza que comunicamos o falecimento de Rui Capão Andrade, sócio efectivo da nossa Associação.
A Direcção da Espaço e Memória – Associação Cultural de Oeiras, em nome de todos os seus associados apresenta as mais sentidas condolências aos familiares e amigos pela partida deste nosso Associado.

Citamos, da mensagem emitida pela Direcção Nacional da Inter-Reformados /CGTP-IN, a qual Rui Capão também integrava:

«Rendemos sincera homenagem à memória de Rui Capão, relembrando os sólidos valores que o caracterizavam, a sua determinação, entrega e apego aos valores e conquistas de Abril, quer na sua vida pessoal, quer profissional.»

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A Espaço e Memória vai inaugurar a sua sala de exposições, na Casa da Malta, no próximo dia 30 de Junho, pelas 18 horas.

Numa iniciativa que tem o apoio da Câmara Municipal de Oeiras, contaremos, para este nosso primeiro passo nesta área, com a exposição Guerra e Paz, da autoria da artista plástica Margarida Maldonado.

Para o seu início, no dia 30 de Junho, como ficou dito, teremos ainda o lançamento do catálogo da exposição e haverá, também, um Carcavelos de honra, para o que estão, evidentemente, todos convidados.

Veja os horários da exposição no cartaz anexo:

Está disponível o catálogo da exposição, nas nossas instalações.

Algumas imagens da inauguração da exposição, em 30 de Junho de 2023:

  • Fotografias da autoria de Jorge Castro
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Os Prémios do Património Cultural Europeu, anunciados esta terça-feira, consagraram o arqueólogo Cláudio Torres como “champion” (defensor ou paladino, em tradução portuguesa) do património.

O prémio ao fundador do Campo Arqueológico de Mértola foi um dos quatro que Portugal conseguiu na edição deste ano.

Breve apontamento biográfico:

Nascido em 1939. Fundador e Diretor do Campo Arqueológico de Mértola, do Museu de Mértola e da revista “Arqueologia Medieval”. Doutor “honoris causa” pela Universidade de Évora (2001). Prémio Pessoa 1991. Em 1993 foi investido pelo Presidente da República com a Grã Cruz da Ordem do Infante D. Henrique. Desde 2006, membro do Concelho Consultivo do Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico (DGPC). Entre 1974 e 1986, docente na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Entre 1986 e 1996, chefe da Divisão Sociocultural da Câmara Municipal de Mértola. Entre 1996 e 2002 (data da sua reforma), diretor do Parque Natural do Vale do Guadiana. Em 2001 Representante de Portugal no Comité do Património Mundial da UNESCO. Entre 1996 e 2007, Presidente da Comissão Nacional Portuguesa dos Monumentos e Sítios – ICOMOS. Entre 2004 e 2012, Coordenador Nacional da Rede Portuguesa da Fundação Anna Lindh. (in https://ceaacp.uc.pt/investigadores/claudio-torres/).

Com a devida vénia e pelo interesse e afecto manifesto do artigo de Luís Osório sobre o tema, reproduzimos o conteúdo do seu «Postal do Dia»:

O arqueólogo Cláudio Torres é um pássaro sem uma asa

1.
O arqueólogo Cláudio Torres recebeu mais um prémio internacional.

Defensor do património, guerrilheiro da memória, não desistente, corajoso… extremamente corajoso…, utópico.

Como se pode ser utópico tendo deixado de acreditar na utopia?

A partir de certa altura focamo-nos nos paradoxos, no que em nós é difícil de explicar, porventura será nisso que pensa quando, de mãos nos bolsos, passeia pelo seu campo arqueológico de Mértola; uma verdadeira cidade, um mundo que escavou para que pudéssemos melhor compreender o passado e não
nos escapasse a capacidade de sonhar.

2.
O pequeno Cláudio, nascido na Beira Alta entre montanhas e frio, desejava sair e conhecer o país e os países, compreender por que raio os pobres eram sempre pobres e os ricos sempre ricos, revoltou-se com o estado de coisas, tornou-se comunista.

Pagou com língua de palmo.

Na prisão.
Em torturas.
Em humilhações.

E a Manuela sempre presente, a sua única namorada, a pessoa que o viu jovem e idealista a esbracejar com o fascismo.

Que se orgulhou por saber que fugira da prisão num barquinho de recreio – os pides não davam nada pelos intelectuais, mas o Cláudio era valente, tinha no sangue o ar da serra, a dureza das casas e da ausência de futuro.

A Manuela que fugiu com ele para Paris.

Que viu a sua desilusão com o comunismo após uma visita à Roménia de Ceausescu.

Que regressou com ele a Portugal depois do 25 de Abril.

Que fez uma carreira brilhante como filóloga, decisiva na investigação e reconhecimento do mirandês como língua oficial.

A Manuela que depois da reforma de professora correu para o campo de Mértola por ser o país dos dois, a sua casa comum.

3.
A Manuela partiu o ano passado.

E o professor caminha agora todos os dias pelos campos arqueológicos de Mértola como se fosse um pássaro ferido, um pássaro desasado, pensativo e entre paradoxos, talvez um bocadinho perdido e na expetativa de um reencontro numa escavação final.

Cláudio Torres ganhou mais um prémio internacional. Conquistou muitos.

(O Prémio Pessoa, por exemplo)

É um dos melhores portugueses.

O único que inventou um país paralelo. Um país que fez nascer debaixo de Mértola.

Um país que é hoje visitado por gente de todo o mundo.

E por ele, todos os dias.

De mãos nos bolsos e à procura da Manuela que um dia reencontrará nos subterrâneos onde a vida acontece de outra maneira.

Que seja daqui a muitos anos, caro professor.

A Manuela não se importará de esperar e… aposto… por esta altura já deve estar bastante ocupada a estudar a língua que se fala num lugar impossível de encontrar em vida.

Mesmo que seja um grande arqueólogo a procurar.

LO

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Graças à oferta generosa de Fernando Lopes, a nossa sede ficará enriquecida com as duas imagens do património oeirense, que mostramos a seguir, imagens datadas da década de 50 do século passado.

As imagens originais, muito perturbadas pelo passar do tempo, foram excelentemente recuperadas pela empresa Maribel, de Oeiras.

Forte de São Lourenço da Cabeça Seca – Farol do Bugio

Fortaleza de São Julião da Barra

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Numa iniciativa da Casa de Goa, com organização e curadoria do nosso associado João Coutinho (Dino), e à qual a Espaço e Memória se associa e nela também participa, divulgamos a respectiva programação, que se estende de 04 de Junho a 09 de Julho.

Para além do interesse que toda a programação anuncia, referimos a participação da Espaço e Memória, que ocorrerá no dia 08 de Julho, e que contará com a presença de José Meco, Jorge Castro e Joaquim Boiça.

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Inicialmente publicado no «Duas Linhas» e com a autorização do autor, apresentamos este texto do Professor José d’Encarnação, com um tema muito ligado à nossa recente viagem a Mértola e que, decerto, será do vosso agrado.

OS ROMANOS ENTRE NÓS

Há sempre uma surpresa ali à esquina

Impressionou-me – e já várias vezes o referi – a resposta que mui conceituado investigador me deu, quando dele me abeirei a solicitar sugestões para o estudo dos vestígios romanos em Cascais. Era eu um jovem universitário que, nesse ano lectivo de 1965-1966, ousara pensar na hipótese de fazer um trabalho prático para a cadeira de Arqueologia, uma síntese do que então se conhecia acerca do que os Romanos haviam deixado no território cascalense.

            – Mas sobre a arqueologia em Cascais está já tudo feito, menino!

Não afianço ter sido essa a frase e creio que ‘menino’ não era, não, termo que o senhor utilizasse. Fiquei ciente.

E dessa reunião na Pastelaria Versailles saí, como sói dizer-se, com o rabinho entre as pernas, desconsolado em parte, renitente, por outro lado, nessa vontade de ser teimoso. Fui. O meu professor também aceitou o repto e, afinal, lá consegui demonstrar que não, que havia ainda algo a descobrir.

Quando, no passado dia 12 deste mês de Maio do ano da graça de 2023, estive no Museu de Mértola, tanto eu como o catedrático com quem trabalhei na Universidade de Coimbra olhámos um para o outro e confessámos: «Há 30 anos, quem diria que ainda tanto havia para descobrir!…».

Mértola

E a confissão surgira já no dia anterior quando a doutora Inês Vaz Pinto mostrou o que encontrara em Tróia: uma sepultura romana com nichos laterais ocupados por oferendas ainda intactas! Quem o diria, após tantos anos de trabalhos arqueológicos neste que é um dos sítios arqueológicos há séculos conhecidos e estudados! Uma sepultura intacta e com essas características! «Inês», dissemos-lhe, «publica já essa maravilha!».

Maravilha outra foi a que se encontrou em Mértola. Já se deu a conhecer há tempos na Comunicação Social, mas nunca será de mais recordar que, assim aquase por desfastio, o pessoal do Campo Arqueológico de Mértola aceitou ir fazer sondagens de emergência numa casa que ia ser intervencionada. Nada de novo ali se encontraria, decerto, que muito já em Mértola se descobrira.

E o inesperado aconteceu: num buraco, há que séculos haviam escondido estátuas romanas?! Cortaram-lhes as cabeças, como era da praxe, partiram-lhes as pernas, não fossem elas ainda ganharem alma e fugirem, e botaram-nas prá cova!

De olhos esbugalhados, os arqueólogos nem queriam acreditar! E, na verdade, não havia motivo para menos!

Delas se apresenta aqui a imagem de uma, a mais vistosa, seguramente representando o imperador Augusto, o primeiro imperador romano, em seu faustoso traje militar! Tinha-se uma ideia de que imperador era imperador e gostava de se engalanar. Já tal se vira noutras representações. Mas vê-lo agora ressurgir aqui, assim, de farda cheia de baixos-relevos, qual general de agora de peito a impar de condecorações, era… milagre!

Por enquanto, ainda nem se ousou tocar-lhe, que só com todo o cuidado e muita sabedoria se há-de retirar a pátina de que se reveste o mármore de Estremoz / Vila Viçosa tantos séculos enterrado! Contudo, quando essa e as outras estátuas forem levantadas e, em glória, mostradas ao público, então se verá melhor o seu esplendor!

Se amiúde se recomenda «Nunca digas desta água não beberei!», também nas lides arqueológicas cada vez mais estamos conscientes de que jamais está tudo posto a descoberto!

  • José d’Encarnação
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DIA 24 de Junho, sábado, 18H00 – Casa da Malta | Livros e autores Apresentação do livro Economia Política das Alterações Climáticas e encontro com o autor, Guilherme Statter, em conversa com Joaquim Boiça.

Sinopse: –  Neste livro, para além de uma breve sinopse das diversas ciências relevantes para o estudo da evolução dos climas terrestres, o autor sugere a discussão das razões sociais e económicas que levaram à descoberta das alterações climáticas e seu aproveitamento como uma nova, diversificada e gigantesca oportunidade de negócios. Tudo em nome da salvação do Planeta. Ou da civilização «tal como a conhecemos.» (o livro estará disponível na sessão).

Esta iniciativa conta com o apoio da Câmara Municipal de Oeiras.

Algumas imagens da sessão:

  • Fotografias da autoria de Jorge Castro
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