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Agenda Novembro/Dezembro 2021


Posted By on Nov 15, 2021

Temos previstas uma série de iniciativas, até ao final de 2021, das quais passamos a dar conhecimento. Queremos chamar a melhor atenção para o facto de algumas dessas iniciativas estarem, por razões que são do conhecimento, sujeitas a inscrição prévia.

Como habitualmente, essa inscrição deverá ser feita exclusivamente através da nossa caixa de correio:

geral@espacoememoria.org 

INICIATIVAS:

DataHoraIniciativaLocalObservações
20 Novembro (sábado)
15h00Visita Igreja Matriz de OeirasIgreja MatrizDependente de inscrição prévia
21 Novembro (domingo)
16h00Apresentação da curta metragem de Graça Patrão “Orey e a Quinta dos 7 CastelosSede – Casa da MaltaDependente de inscrição prévia
22 Novembro (2ª feira)
15h00Exposição de fotografia e lançamento do livro NFO 2020-21Biblioteca Operária Oeirense 
27 Novembro (sábado)
7h30Visita a Estremoz – Museu Berardo com José MecoParque estacionamento Alto da BarraInscrições ESGOTADAS
12 Dezembro (domingo)
12h30Almoço de NatalHotel Real de OeirasMediante inscrição e pagamento do almoço
12 Dezembro12h30Livro Palavras com Espaço e com Memória – 2021
Hotel Real de Oeiras 
12 Dezembro16h30Lançamento da Revista nº 3Palácio Marquês de PombalA confirmar

Esta informação poderá ser complementada com informação específica, que divulgaremos também por esta via.

Muito agradecemos que nos façam chegar as vossas inscrições com a brevidade possível.

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Autora: Ana Gaspar

Tradicionalmente o surto do movimento grevista em Portugal é apontado no ano de 1872. Porém, um ano antes, em 1871, despoletou em Oeiras uma greve assim descrita por Eça de Queiroz, em Uma Campanha Alegre: «Este mês a opinião preocupou-se com o que se chamou a greve de Oeiras. Parecia realmente indecoroso que Lisboa, já civilizada, com teatro lírico e outros regalos de capital eminente, não tivesse esse chique social – a greve! Oeiras, com uma dedicação amável forneceu-lhe esta elegância. Oeiras deu a greve. Os nossos estadistas puderam ter ocasião de comentar a nossa última greve, e de falar no terrível proletariado”.

Há 150 anos, em novembro de 1871, 53 tecelões da Fábrica de Lanifícios do Areeiro, em Oeiras, iniciam uma greve, protestando contra a diminuição do vencimento, por imposição do proprietário, para fazer face à concorrência estrangeira. O patrão, José Diogo da Silva, impõe um salário baseado na produção dos tecidos, mas as contas entre o patrão e os operários não são as mesmas, dado que todo o trabalho de preparação da teia, indispensável para a produção do tecido, não era contabilizado pelo patrão. Os tecelões calculam uma diminuição de 30% do salário, enquanto o patrão estima essa diminuição em apenas 10%.

Esta greve, que dura um mês e seis dias, vai ser notícia nos jornais da capital – sendo que uns, como o “Diário de Notícias”, colocam-se do lado dos operários e outros, como o “Jornal do Comércio” e o “Eco Americano”, chegam a insinuar que estes estão a ser manipulados por forças estrangeiras com motivação política. Provoca a solidariedade dos operários da região de Lisboa, que promovem iniciativas com vista à angariação de donativos para os seus companheiros de Oeiras, mas, sobretudo, a greve vai provocar a falência da direção do Centro Promotor dos Melhoramentos das Classes Laboriosas, que será substituída por outra de cariz mais virado para o apoio aos trabalhadores, contribuindo seguramente para o desfecho positivo do movimento grevista do ano seguinte em todo o país.

Localmente, a greve impulsiona a consciência de classe com a criação em Oeiras de associações de carácter mutualista, artístico e de resistência, como a Sociedade Cooperativa 19 de Dezembro (data do termo da greve), a Associação de Socorros Mútuos de Oeiras e a Associação Socialista 18 de Março (data da Comuna de Paris).

Assim, Oeiras foi pioneira e esteve, no final do século XIX, bem à frente na defesa dos interesses dos trabalhadores.

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(NOTA IMPORTANTE – Lamentamos muito, mas inscrições para esta iniciativa já se encontram encerradas, devido à grande quantidade de inscritos registada e às limitações de espaço do museu e do transporte)

Vamos, por fim, poder dar início às nossa iniciativas previstas que, por razões consabidas, temos mantido adiadas.

Assim, propomo-vos, já para o próximo dia 27 de Novembro (sábado), um passeio até ao Museu Berardo, em Estremoz, em companhia de José Meco que nos guiará através da excelente exposição «800 Anos de História do Azulejo».

Do programa constará, também, um almoço típico. Ementa:

Pão, azeitonas, paio e queijo
Creme de Legumes
Bacalhau à Manjar com Migas de Coentros
Carne do Alguidar com batata frita e arroz
Salada mista
Água, Sumos, Vinho da casa
Doce ou Fruta
Café

E, pela tarde, até à hora de regresso (17 horas) teremos ainda alguma «surpresa» prevista, actualmente ainda em fase de apuramento logístico.

A deslocação far-se-á de autocarro, com ponto de encontro e de partida no parque de estacionamento das Galerias Alto da Barra, pelas 07h30.

A inscrição deverá ser feita exclusivamente através de mensagem para geral@espacoememoria.org, até ao dia 15 de Novembro. Por favor, indiquem nome completo, data de nascimento e número de BI ou de CC, para efeitos de seguro de viagem.

Recomenda-se a leitura integral do cartaz em anexo, para informações relacionadas com a Covid-19.

Contamos convosco!

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Ontem, dia 23 de Outubro, integrando as iniciativas da Festa Passa a Palavra, em Oeiras, o nosso associado João Paulo Oliveira brindou-nos com um marcante momento de boas canções, de que deixamos aqui breve apontamento, com o tema Canção para o meu amor não se perder no mercado de concorrência, com letra de Manuel Alegre e música de Joaquim Campos.

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