Autores


Integrando a nossa rubrica «Livros e Autores na Casa da Malta», no próximo dia 22 de Setembro (domingo), pelas 16 horas, teremos connosco Graça Patrão, nossa associada, que, acompanhada de Carlos Peres Feio, apresentará o seu livro «Poemas ao Acaso».

Perguntará o leitor quais os motivos que levaram ao título: Ao Acaso?
Poderei dizer que perante poemas que escrevi desde a infância até aos dias de hoje, a tarefa de os organizar, pareceu-me desnecessária. E quantos de vós, leitores, não abriram um livro de Poesia ao acaso e se deixaram envolver em poemas que por acaso iam surgindo ao vosso olhar?

Lá estaremos, pois, contando sempre com a vossa presença.

2024-09-23 – Algumas fotografias da sessão cedidas por Graça Patrão:

2024-09-23 – Algumas fotografias da sessão da autoria de Eduardo Martins:

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No próximo dia 20 de Janeiro (sábado), com início às 15h30 horas, e integrando a nossa rubrica Livros e Autores na Casa da Malta, terá lugar na nossa sede (Casa da Malta – Rua dos Lagares da Quinta, em Oeiras) a apresentação do livro PONTE DA BARCA. PATRIMÓNIO CULTURAL | ANOS 80 SÉC XX, de autoria colectiva (Carlos Ferreira, Fernando Mota Carneiro, Henrique Ruas, Joaquim Boiça, João Calvão, Teresa Gamboa).  

A obra, centrada na identificação e caracterização histórica e patrimonial dos valores culturais do concelho de Ponte da Barca, sobretudo nas áreas da Arqueologia, das Artes Plásticas e da Arquitectura, contará, na sua apresentação e debate sequente, com a participação dos autores Joaquim Boiça, João Calvão e Fernando Mota Carneiro, e do editor Francisco Lacerda e Megre. O livro estará disponível para aquisição na cerimónia. 

Como sempre, a vossa presença é imprescindível.

Veja algumas imagens desta iniciativa:

  • Fotografias de Fátima Camilo e de Jorge Castro.
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No próximo sábado, dia 13 de Janeiro, no auditório da Casa da Malta, em sessão com início às 15h30, será exibido o filme Menina dos Cravos, da autoria da nossa associada Luísa Amorim Lopes.

Conforme nos refere a autora, «Menina dos Cravos é uma produção cinematográfica caseira dedicada a Amadeo de Souza-Cardoso e realizada em 2018, ano do centenário da morte do pintor.

A história desenrola-se em torno de um quadro de Amadeo e, embora seja puramente ficcional, constitui um pretexto para divulgar vários aspectos verídicos da vida e obra daquele que é considerado o maior pintor modernista português.»

Mas dizer isto é pouco em face de todas as circunstâncias que rodearam esta produção, servida por um muito interessante e original enredo, para além de toda uma séria de particularidades… que poderá apurar quem assista ao filme, pois não queremos perturbar aqui o efeito de surpresa.

Diz quem já assistiu estarmos em presença de um exercício notável, ainda que a autora modestamente apresente o projecto como «caseiro», o que, apesar de assim ser, atinge uma dimensão que decerto tocará todos os que a ele assistirem.

A entrada é livre. E esperamos, evidentemente, a vossa presença interessada.

Algumas imagens da sessão:

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O Clube de Leitura “Trinta” reune dia 30/11 às 18:30h.

Em leitura está a obra “A Amante Marroquina” da autoria de Manuel Dias Duarte.

Contaremos com a presença do autor, nosso associado e membro do clube.

Nota: A adesão ao clube é reservada a sócios da Espaço e Memória, e é necessária inscrição de adesão para: geral@espacoememoria.org

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No próximo dia 14 de Outubro (sábado), com início às 16 horas, e integrando a nossa rubrica Livros e Autores na Casa da Malta, será lançado na nossa sede (Casa da Malta – Rua dos Lagares da Quinta, em Oeiras) o livro «O Tesouro de São Sebastião de Gomes Aires», da autoria do nosso associado Francisco José Nunes Lampreia e com edição da Apenas Livros.

Esta obra, que teve o apoio à edição da Espaço e Memória – Associação Cultural de Oeiras, contará neste lançamento com a presença do autor e será apresentada por Jorge Castro.

Trata-se de um interessante exercício de ficção, que perpassa pela História e muito pelos afectos… Enfim, contamos com a vossa presença e o vosso interesse. Sobre os conteúdos, o livro lá estará disponível para os interessados.

Algumas imagens desta iniciativa, da autoria de Lourdes Calmeiro:

Fotografias da autoria de Carlos Ricardo:

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Inicialmente publicado no «Duas Linhas» e com a autorização do autor, apresentamos este texto do Professor José d’Encarnação, com um tema muito ligado à nossa recente viagem a Mértola e que, decerto, será do vosso agrado.

OS ROMANOS ENTRE NÓS

Há sempre uma surpresa ali à esquina

Impressionou-me – e já várias vezes o referi – a resposta que mui conceituado investigador me deu, quando dele me abeirei a solicitar sugestões para o estudo dos vestígios romanos em Cascais. Era eu um jovem universitário que, nesse ano lectivo de 1965-1966, ousara pensar na hipótese de fazer um trabalho prático para a cadeira de Arqueologia, uma síntese do que então se conhecia acerca do que os Romanos haviam deixado no território cascalense.

            – Mas sobre a arqueologia em Cascais está já tudo feito, menino!

Não afianço ter sido essa a frase e creio que ‘menino’ não era, não, termo que o senhor utilizasse. Fiquei ciente.

E dessa reunião na Pastelaria Versailles saí, como sói dizer-se, com o rabinho entre as pernas, desconsolado em parte, renitente, por outro lado, nessa vontade de ser teimoso. Fui. O meu professor também aceitou o repto e, afinal, lá consegui demonstrar que não, que havia ainda algo a descobrir.

Quando, no passado dia 12 deste mês de Maio do ano da graça de 2023, estive no Museu de Mértola, tanto eu como o catedrático com quem trabalhei na Universidade de Coimbra olhámos um para o outro e confessámos: «Há 30 anos, quem diria que ainda tanto havia para descobrir!…».

Mértola

E a confissão surgira já no dia anterior quando a doutora Inês Vaz Pinto mostrou o que encontrara em Tróia: uma sepultura romana com nichos laterais ocupados por oferendas ainda intactas! Quem o diria, após tantos anos de trabalhos arqueológicos neste que é um dos sítios arqueológicos há séculos conhecidos e estudados! Uma sepultura intacta e com essas características! «Inês», dissemos-lhe, «publica já essa maravilha!».

Maravilha outra foi a que se encontrou em Mértola. Já se deu a conhecer há tempos na Comunicação Social, mas nunca será de mais recordar que, assim aquase por desfastio, o pessoal do Campo Arqueológico de Mértola aceitou ir fazer sondagens de emergência numa casa que ia ser intervencionada. Nada de novo ali se encontraria, decerto, que muito já em Mértola se descobrira.

E o inesperado aconteceu: num buraco, há que séculos haviam escondido estátuas romanas?! Cortaram-lhes as cabeças, como era da praxe, partiram-lhes as pernas, não fossem elas ainda ganharem alma e fugirem, e botaram-nas prá cova!

De olhos esbugalhados, os arqueólogos nem queriam acreditar! E, na verdade, não havia motivo para menos!

Delas se apresenta aqui a imagem de uma, a mais vistosa, seguramente representando o imperador Augusto, o primeiro imperador romano, em seu faustoso traje militar! Tinha-se uma ideia de que imperador era imperador e gostava de se engalanar. Já tal se vira noutras representações. Mas vê-lo agora ressurgir aqui, assim, de farda cheia de baixos-relevos, qual general de agora de peito a impar de condecorações, era… milagre!

Por enquanto, ainda nem se ousou tocar-lhe, que só com todo o cuidado e muita sabedoria se há-de retirar a pátina de que se reveste o mármore de Estremoz / Vila Viçosa tantos séculos enterrado! Contudo, quando essa e as outras estátuas forem levantadas e, em glória, mostradas ao público, então se verá melhor o seu esplendor!

Se amiúde se recomenda «Nunca digas desta água não beberei!», também nas lides arqueológicas cada vez mais estamos conscientes de que jamais está tudo posto a descoberto!

  • José d’Encarnação
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