Numa iniciativa a que a Espaço e Memória se associa e em que participa, estamos a divulgar a Exposição das ilustrações que integram o livro «Contos Para Serem Contados», da autoria do nosso associado Rogério Pereira, livro com primeira edição com a chancela da Espaço e Memória.
A exposição terá lugar nas Galerias do Alto da Barra (Oeiras) – ver mais informações no cartaz anexo – e conta com o apoio das Galerias Alto da Barra e da Câmara Municipal de Oeiras.
Em mais uma iniciativa de divulgação junto da comunidade escolar, o nosso associado Rogério Pereira irá apresentar o seu livro «Contos para serem contados», na Escola Básica Manuel Beça Múrias, em Oeiras, no próximo dia 11 de Janeiro (quarta-feira), pelas 14 horas.
Programa:
1º – Abertura, feita pela Professora Luísa Madeira;
2º – Apresentação da Associação Desenhando Sonhos e do autor, pela Presidente da nossa Associação, Drª Olívia Matos;
3º – Leitura de um conto, ao estilo de quem conta, pelo representante da Espaço e Memória, editora da obra, Jorge Castro;
4º- Intervenção do autor que falará da sua obra como instrumento de fomentar a leitura e a escrita.
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Chegados à Escola e ao local onde se realizou o convívio, todos registámos com agrado que o livro de Rogério Pereira, já distribuído pelos alunos poucos dias antes, já tinha sido lido por quase todos.
E, depois da iniciativa realizada numa sala muito bem preenchida e com plateia atenta e muito participativa, algumas imagens da autoria de Lourdes Calmeiro:
Manuel Dias Duarte, nascido em Lisboa, em 1943, foi professor de Filosofia, tendo-se dedicado como Orientador de Estágio à formação de professores, na Escola Secundária Sebastião e Silva (Oeiras) e na Escola Secundária de Carcavelos.
Lecionou igualmente na Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias, no Instituto de Serviço Social e na Escola Superior de Educação Jean Piaget (Almada). Foi co-autor de manuais escolares para os 10º, 11º e 12º anos, na Texto Editores e na Didáctica Editora, de parceria com Manuel Peixe Dias.
Colaborou em jornais e revistas (desde os antigos República, A Capital e Diário de Lisboa ao O Professor, à Vértice, Revista de Humanidades e Tecnologias da Universidade Lusófona, etc.) com textos sobre pedagogia, filosofia e história da filosofia. Dirigiu a colecção Referências na Editora Vega. Pertenceu à Comissão Organizadora do Congresso da International Hegel Geselschaft, realizado, em Lisboa, na Fundação Calouste Gulbenkian, em 1975. Bem como de dois Congressos sobre o Ensino da Filosofia, enquanto membro da Direcção da Sociedade Portuguesa de Filosofia.
Membro fundador da Sociedade Portuguesa de Filosofia, da Associação de Professores de Filosofia, sediada em Coimbra, e do Movimento dos Educadores para a Paz, presentemente é conferencista convidado e professor nas universidades séniores de Benfica (UNISBEN), UNIESTE (no Clube Estefânia) e da Junta de Freguesia de Alcântara.
PUBLICAÇÕES
No campo da Filosofia e da Pedagogia: Objectivos, estratégias e avaliação no Secundário – o exemplo da Filosofia (Livros, Horizonte, 1983); História da Filosofia em Portugal nas suas conexões políticas e sociais (Livros Horizonte, 1987); História de Portucália. Uma História de Portugal no feminino (Editora Ausência, 2004, esgotado); Os Sete Sábios. Vidas, doutrinas e sentenças (Nova Vega, 2006); Vidas, opiniões e sentenças de pré-socráticos ilustres (Editora Fonte da Palavra, 2013); Freud – psicanálise e cultura (Editora Fonte da Palavra, 2014); Questões do marxismo (Editora Fonte da Palavra, 2014); Mulheres com poder e autoridade. Contributos para a reintegração das mulheres na História (Editora Fonte da Palavra, Iº Volume, 2014; IIº e IIIº Volumes, Editora Fénix, 2015).
No campo da ficção: Pedra da Lua (Editora Ausência, 1999, esgotado); Semelhante à bondade da Primavera (Editora Ausência, 2002, esgotado); Don Giovanni em Lisboa (Edições Cosmos, 2008); Barco encalhado na areia (Editora Fonte da Palavra, 2011);
Angelina, uma mulher do povo na I República – Crónica de uma vida (Editora Fonte da Palavra, 2010); O professor Simão Botelho (Fonte da Palavra, 2013); Um outro Werther (Editora Fénix, 2015); O primo Bazilio ou os dissolutos absolvidos (Editora Fénix, 2015).
No próximo dia 29 de Outubro (sábado), com início às 17:30 horas, na nossa sede (na Rua dos Lagares da Quinta, Edifício da Casa da Malta – Oeiras) e contando com o apoio da Câmara Municipal de Oeiras, teremos, como convidada, Deana Barroqueiro (ver breve biografia no final deste artigo) e a sua saborosa (e premiada) História dos Paladares.
Excelente comunicadora, estamos certos de vos propor um final de sábado bem apaladado e de variados condimentos.
Uma nota: No final da sessão, teremos um jantar na companhia da autora, no restaurante O Pombalino (em Oeiras). Se estiver interessado em participar, por favor faça-nos chegar essa intenção através do geral@espacoememoria.org, sem falta até ao dia 26 de Outubro, atendendo à necessidade de assegurarmos a reserva.
Breve biografia da Autora:
Deana Barroqueiro nasceu nos Estados Unidos da América, em 1945, e emigrou para Portugal aos dois anos. Licenciou-se na Faculdade de Letras de Lisboa e foi professora de Língua e Literatura Portuguesa e Francesa, com muitos projectos de Teatro e de Escrita Criativa, com várias obras publicadas e um longo currículo de artigos e palestras sobre História e Cultura Portuguesa do Século XV ao XVIII, que estuda há mais de quatro décadas. Foi galardoada com o Prémio Femina 2021 pelo Estudo e divulgação da Cultura, História e Sociedade de Matriz Portuguesa no estrangeiro e na Lusofonia e recebeu o Prémio Grito de Mujer pela defesa dos direitos das mulheres.
Depois de aposentada, publicou uma colecção de sete romances de viagens e aventuras,Cruzeiro do Sul; os Contos Eróticos e os Novos Contos Eróticos do Velho Testamento, traduzido em Espanha, Itália e Brasil; os romances D. Sebastião e o Vidente, que recebeu o Prémio Máxima de Literatura 2007 – Prémio Especial do Júri, e 1640, sobre a Restauração da Monarquia Portuguesa; a trilogia sobre os Descobrimentos – O Navegador da Passagem, O Espião de D. João IIe O Corsário dos Sete Mares – Fernão Mendes Pinto, que foi adaptado, por João Botelho, no filme Peregrinação (2017)
A sua obra mais recente é uma História dos Paladares em 3 volumes: I – Sedução, II – Perdição e III – Redenção, recebeu 4 primeiros prémios mundiais de Literatura Gastronómica:
– Prix International de la Littérature Gastronomique 2021, da Académie Internationale de la Gastronomie (Paris);
– Gourmand World Cookbook Awards – History of Culinary;
– Gourmand World Cookbook Awards – Séries, no concurso dos países e regiões
– 1º Prémio dos Gourmand Best in the World Cookbook Awards – Series 2022 (O Melhor Livro de Literatura Gastronómica do Mundo de 2022, considerado o Óscar da Gastronomia Mundial, vencendo mais de 1550 obras de 227 países. Os prémios foram entregues por Edouard Cointreau numa cerimónia solene que teve lugar na Suécia, em 4 de Junho 2022.
Com apresentação a cargo de Joaquim Boiça do livro «Ucrânia – 35 Pontos Fundamentais para compreender a invasão russa» e conversa com o autor, Rui Cardoso, que tem lugar no auditório da Casa da Malta, em 27 de Agosto.
Dados Biográficos – Rui Cardoso nasceu em Lisboa, em 1953, formou-se em engenharia eletrotécnica, mas cedo enveredou pelo jornalismo. Começou no Diário Popular, passou pela revista Face e por O Independente, mas foi no Expresso que fez a maior parte da sua carreira, entre 1989 e 2018, tendo também sido diretor da revista Courrier Internacional. É colaborador regular do Expresso e da SIC Notícias. Publicou vários livros, entre os quais Conta-me Como Não Foi (Casa das Letras, 2022). Com uma brevíssima, mas elucidativa, incursão pela história da Ucrânia, passando por temas como a expansão da NATO, o mito do genocídio de russófonos no Donbass, a transformação de Putin aos olhos do exterior, a improvável ascensão de Zelensky, a tenacidade dos invadidos e as fraquezas dos invasores, o equipamento militar utilizado de ambos os lados e as armas proibidas por leis internacionais, sem esquecer a ameaça do nuclear, Rui Cardoso aborda o conflito nas suas várias perspectivas e deixa-nos, ainda, pistas importantes sobre o que podemos esperar desta nova era de incerteza que paira no horizonte mundial.
2024-10-13 - A Bienal Coruche 2024 vai decorrer de 19 de Outubro a 3 de Novembro próximos, sobre o tema O território. Tendo como dinamizadora Ana T. Freitas e pretendendo um poema na vila contribuir para a sua abordagem, o tema da nossa sessão de poesia é PODE O PASSADO MUDAR O FUTURO? Esvaziamento rural. Que sustentabilidade para o território? e vai acontecer no dia 13 de Outubro de 2024, às 15,30h, no Museu Municipal de Coruche, contando com a presença do historiador Luís Farinha.
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