Divulgação


Numa iniciativa a que a Espaço e Memória se associa e em que participa, estamos a divulgar a Exposição das ilustrações que integram o livro «Contos Para Serem Contados», da autoria do nosso associado Rogério Pereira, livro com primeira edição com a chancela da Espaço e Memória.

A exposição terá lugar nas Galerias do Alto da Barra (Oeiras) – ver mais informações no cartaz anexo – e conta com o apoio das Galerias Alto da Barra e da Câmara Municipal de Oeiras.

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Conforme se pode apurar no podcast inserido pela Câmara Municipal de Oeiras (https://www.youtube.com/watch?v=1BU85ZdFEy8)

«Este é o seu podcast sobre as vivências e a identidade de Oeiras! O dever de não esquecer é extensível a todo o legado histórico – o trabalho da memória. afirmou o filósofo francês Paul Ricoeur. Partindo duma conversa com memórias e sobre as vivências de Oeiras, pretende-se abordar espaços do nosso património, imaginário coletivo, efemérides e personalidades marcantes que, no seu conjunto, concorrem para a construção da identidade de Oeiras.

Faça parte desta conversa e siga-nos nesta Conversa desfiada!

O primeiro convidado do Conversa Desfiada é o historiador Joaquim Boiça, presidente da Associação Cultural de Oeiras – Espaço e Memória. Uma conversa que percorre desde as suas origens, vem duma “genealogia” de faroleiros, um dos temas do seu agrado como investigador, aos muitos projectos a que se tem vindo a dedicar, onde destacamos o caso de Mértola, a Vila-Museu localizada no Alentejo, e de Oeiras, onde há vários anos desenvolve projectos em torno de temas como as fortificações marítimas e os faróis. Mas muitas outras curiosidades serão desfiadas nesta agradável conversa.»

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Divulgamos um muito interessante artigo, da autoria do Professor José d’Encarnação (19 de Março, 2023: https://duaslinhas.pt/2023/03/o-casal-saloio-de-cascais/), referente à recente inauguração, no Outeiro de Polima, concelho de Cascais, de um espaço museológico dedicado a uma realidade matricial de toda esta região envolvente de Lisboa – a comunidade saloia, seus usos e costumes – que se vai, inexoravelmente, perdendo.

Não seria do maior interesse que este exemplo frutificasse, também, em Oeiras?

O CASAL SALOIO DE CASCAIS

Ameaçara chuva, mas, afinal, o tempo aguentou-se e foi possível fazer a cerimónia no pátio lajeado do casal, de alfarrobeira ao meio, a lembrar as gentes de fora. O calor entusiasmado dos presentes aqueceu muitos corações!

Por José d’Encarnação

Nem sequer os responsáveis camarários esperariam tamanha afluência, tamanho entusiasmo. É que a revitalização do casal saloio de Outeiro de Polima, além de ser uma aspiração geral, muito tinha a dizer a esta população do interior do concelho de Cascais. Revia-se ali, naquelas paredes, naqueles objectos, naquela reconstituída vivência – que fora a sua na juventude, que fora a de seus pais e avós.Muitas alfaias, muitas fotografias. Num desafio: «Olha, esta é a Maria!», «Olha, isto é em Manique!», «Olha, esta era a foice que a gente usava!».Disse o presidente da Junta que se concretizara um sonho; disse o director municipal da Cultura que se concretizara um sonho; repetiu-o o Presidente da Município.

Era bem visível a alegria de todos e o Director do Departamento do Património, Doutor João Miguel Henriques, não hesitou em enumerar quantos tinham contribuído para que o sonho se tornasse realidade. De facto, a obra resultou do empenhamento de uma vasta equipa, só possível porque todos sentiam estar a contribuir para dar vida a uma aspiração, a consolidar uma memória.

Insistiu-se: Cascais não é só o litoral, é também a região saloia, cujos habitantes – para além, agora, dos muitos imigrantes vindos das mais variadas zonas de todo o Portugal – descendem dos que, no tempo dos Árabes, cultivavam a terra para abastecer de alimentos a cidade de Lisboa. Um orgulho, afinal!

Vale a pena visitar com tempo todas e cada uma das dependências, dotadas de um projecto museológico digno. No final do percurso, depois do mundo agrícola, do mundo do trabalho da pedra, da cozinha, passa-se pela antecâmara que dá acesso à escada para o quarto de dormir, no 2º piso. Invocam-se as entidades proporcionadoras de um sono bom; imagina-se a noite, desce-se pela escada exterior e baixa-se a cabeça para espreitar o curral, onde outras maravilhas inesperadas se deixam admirar também.

De algo de muito importante agora se tomou consciência: a possibilidade de se recolherem alfaias em desuso, fotografias antigas. Que o Povo agora vê que esses objectos, aparentemente sem interesse e porventura destinados ao lixo, constituem memórias a preservar, estão cheios de histórias por contar. Aos netos e, também, para quem tem vivido em artificiais meios urbanos e nem sabe distinguir uma espiga de trigo da de cevada!

Parabéns!

As alfaias

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NOTA da Câmara Municipal de Cascais posterior à divulgação do presente artigo: neste momento (02/02/2023), as inscrições encontram-se já esgotadas.

Porque reputamos do maior interesse, estamos a divulgar a iniciativa da Câmara Municipal de Cascais relativa ao Curso “Património Arqueológico de Cascais” que ocorrerá entre Fevereiro e Julho de 2023 e que tem como objetivo dar a conhecer os conceitos fundamentais relativos à matéria da Arqueologia, com especial incidência na realidade arqueológica concelhia.

Esta iniciativa desenvolve-se em parceria com a Associação Cultural de Cascais.

No decorrer do curso realizar-se-ão visitas de campo, para observação de sítios arqueológicos de Cascais e Oeiras.

INSCRIÇÕES AQUI: https://cultura.cascais.pt/webform/curso-patrimonio-arqueologico-de-cascais

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No dia 26 de Janeiro de 2023, foi agraciado pela Presidência da República com a Comenda da Ordem de Mérito o Vice-Presidente e eminente colaborador da nossa Associação desde a primeira hora, Professor José Meco.

Esta distinção, a todos os títulos merecida e a que dirigimos o nosso claro aplauso, desde logo ao agraciado, não pode deixar de nos regozijar, enquanto associação cultural, por poder contar entre os seus associados com uma figura que, também assim, reforça o seu estatuto como figura da Cultura, com reconhecimento e estatuto institucionais.

Joaquim Boiça com José Meco, já Comendador, após a cerimónia
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Em mais uma iniciativa de divulgação junto da comunidade escolar, o nosso associado Rogério Pereira irá apresentar o seu livro «Contos para serem contados», na Escola Básica Manuel Beça Múrias, em Oeiras, no próximo dia 11 de Janeiro (quarta-feira), pelas 14 horas.

Programa:

1º – Abertura, feita pela Professora Luísa Madeira;

2º – Apresentação da Associação Desenhando Sonhos e do autor, pela Presidente da nossa Associação, Drª Olívia Matos;

3º – Leitura de um conto, ao estilo de quem conta, pelo representante da Espaço e Memória, editora da obra, Jorge Castro;

4º- Intervenção do autor que falará da sua obra como instrumento de fomentar a leitura e a escrita.

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Chegados à Escola e ao local onde se realizou o convívio, todos registámos com agrado que o livro de Rogério Pereira, já distribuído pelos alunos poucos dias antes, já tinha sido lido por quase todos.

E, depois da iniciativa realizada numa sala muito bem preenchida e com plateia atenta e muito participativa, algumas imagens da autoria de Lourdes Calmeiro:

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