Texto e imagens obtidas em http://espacoememoria.blogspot.pt/2012/10/evocacao-de-gomes-freire-de-andrade.html, da autoria do nosso saudoso associado e amigo José António Lourenço Martins Baptista.
Da autoria de José António Lourenço Martins Baptista, a sua homenagem a Gomes Freire de Andrade:
Desde os primeiros alvores da humanidade que as culturas humanas praticam dos mais diversos modos e múltiplos rituais o culto da morte. O desconhecido que esta representa exige que se encaminhe em segurança o espírito daquele que feneceu e se recolham os seus remanescentes como memória da sua breve passagem por entre nós, pobres mortais.
Morin dá-nos algumas pistas para a compreensão deste fenómeno, de contornos habitualmente tão dramáticos nas nossas sociedades. Eis a que me parece, na minha modesta opinião, a sua mais preciosa afirmação: A morte não tem «ser».
Esta ausência de «ser», faz da morte algo incontrolável, obscuro, desconhecido, sinistro, e por isso merecedora do maior temor, quando não terror, e respeito.
De um modo geral todas as sociedades e culturas humanas tratam os seus mortos com grande respeito e dignidade.
Com exéquias, liturgias e rituais de inumação que dignificam quer o falecido, quer os familiares e amigos, quer o mundo que abandonou para sempre.
Mas este não foi o caso…
Comentários recentes