Pelo seu elevado interesse, antecipamos desde já a divulgação desta Exposição, ainda que esteja nas previsões da Espaço e Memória promover uma visita guiada à mesma, a breve trecho e que anunciaremos oportunamente:
Em 2019, a Memoshoah Luxemburgo convidou a equipa responsável por Vilar Formoso, Fronteira da Paz, Memorial aos Refugiados e ao Cônsul Aristides de Sousa Mendes a fazer uma exposição no Luxemburgo, no âmbito da Presidência luxemburguesa do IHRA (International Holocaust Rememberence Alliance). A exposição, com curadoria de Margarida de Magalhães Ramalho e Claude Marx, teve lugar, entre Fevereiro e Setembro de 2020, no Centre Culturel de Rencontre Abbaye de Neumünster na cidade do Luxemburgo. Este ano, por ocasião da visita oficial a Portugal do casal Grã-ducal quis a Embaixada do Luxemburgo, em Lisboa, apresentar em Cascais esta exposição. A escolha desta vila e deste espaço prendeu-se com o facto de ter sido na Casa de Santa Maria, fronteira ao Palácio da Cidadela que, no início do seu exílio em 1940, a Grã duquesa Charlotte e a sua família viveram durante alguns meses. Com o título, Portugal e Luxemburgo, países de esperança em tempos difíceis a exposição fala do papel de Portugal durante a II Guerra Mundial como porto de abrigo de refugiados luxemburgueses e de como o Luxemburgo, décadas mais tarde, se tornou o destino de muitos portugueses que fugiam da ditadura e/ou da miséria. A exposição está subdividida em vários temas relativos ao conflito mundial que vão desde as razões da ascensão do nazismo e o desencadear da guerra na Europa até ao destino dos que fugiam. Pelo meio relata as dificuldades encontradas pelos refugiados na sua rota de fuga, o papel de Aristides de Sousa Mendes no salvamento de milhares de pessoas, histórias dos que tiveram de se esconder em território inimigo e relembra o nome dos cerca de 900 judeus deportados a partir do Luxemburgo. Fala-se também de Portugal e da sua política de neutralidade, da passagem de milhares de refugiados por terras lusas, da estada da família Grã-ducal por Cascais, e do seu regresso no final da guerra. È ainda, através de uma caixa de luz com as fotografias de cerca de 80 dos 300 passageiros de um comboio de refugiados provenientes do Luxemburgo que não foi autorizado a entrar em Vilar Formoso. Finalmente, a exposição debruça-se sobre a evolução do Luxemburgo no contexto europeu do pós guerra e, o caminho de Portugal, sob uma ditadura repressiva – que só terminaria em Abril de 1974 – que ditou o seu atraso económico, arrastou o país para a guerra colonial e obrigou muitos, por razões politicas e/ou económicas, a partirem. Utilizando grandes caixas de luz que dão enfoque especial a certas temáticas, a exposição preserva a estrutura original apresentada no Luxemburgo em 2020. O design continua a ser assinado pela dupla Sara e Pedro Gonçalves e a museografia por Luísa Pacheco Marques. No entanto, a exposição que agora se apresenta em Cascais foi enriquecida com conteúdos contemporâneos ligados a artistas luso luxemburgueses. Assim, na última sala, são apresentadas parte da instalação Memória Episodika do artista plástico Edmond Oliveira baseada na experiência de vida do seu pai, um dos primeiros emigrantes a chegar ao Luxemburgo e as fotografias de Paulo Lobo que refletem bem o impacto da presença portuguesa na paisagem luxemburguesa. É ainda apresentado um documentário sobre a residência artística no Luxemburgo do colectivo português “Borderlovers”, realizado por François Baldassare da Canopée a.s.b.l. Para várias culturas ancestrais, os seres humanos estão ligados uns aos outros por invisíveis fios vermelhos que se cruzam, entrelaçam ou se afastam, tecendo a teia onde se inscreve a história da humanidade. Trabalhando esse conceito, Luísa Pacheco Marques criou apontamentos plásticos que marcam alguns momentos da exposição. No final, através de uma ampla caixa de luz, o conceito cenografado do Fio Vermelho torna-se evidente.
A reposição desta exposição só foi possível graças aos apoios da Câmara Municipal de de Cascais, da Câmara Municipal de Almeida, do Ministério dos Negócios Estrangeiros e Europeus do Luxemburgo, do Ministério da Cultura do Luxemburgo, do Centro Nacional de Audiovisual e das empresas luxemburguesas: POST, WEALINS et LOSCH Digital Lab.
(NOTA IMPORTANTE – Lamentamos muito, mas inscrições para esta iniciativa já se encontram encerradas, devido à grande quantidade de inscritos registada e às limitações de espaço do museu e do transporte)
Vamos, por fim, poder dar início às nossa iniciativas previstas que, por razões consabidas, temos mantido adiadas.
Assim, propomo-vos, já para o próximo dia 27 de Novembro (sábado), um passeio até ao Museu Berardo, em Estremoz, em companhia de José Meco que nos guiará através da excelente exposição «800 Anos de História do Azulejo».
Do programa constará, também, um almoço típico. Ementa:
Pão, azeitonas, paio e queijo Creme de Legumes Bacalhau à Manjar com Migas de Coentros Carne do Alguidar com batata frita e arroz Salada mista Água, Sumos, Vinho da casa Doce ou Fruta Café
E, pela tarde, até à hora de regresso (17 horas) teremos ainda alguma «surpresa» prevista, actualmente ainda em fase de apuramento logístico.
A deslocação far-se-á de autocarro, com ponto de encontro e de partida no parque de estacionamento das Galerias Alto da Barra, pelas 07h30.
A inscrição deverá ser feita exclusivamente através de mensagem para geral@espacoememoria.org, até ao dia 15 de Novembro. Por favor, indiquem nome completo, data de nascimento e número de BI ou de CC, para efeitos de seguro de viagem.
Recomenda-se a leitura integral do cartaz em anexo, para informações relacionadas com a Covid-19.
Algumas imagens evocativas da sessão de inauguração da Exposição FORTIFICAÇÕES DE OEIRAS – Património do Tejo e do Mundo, resultado da parceria entre a Câmara Municipal de Oeiras e da Espaço e Memória – Associação Cultural de Oeiras, que conta com Joaquim Boiça como organizador e comissário da exposição, bem como coordenador do eixo Património Marítimo de Oeiras27, em que esta iniciativa se insere:
O painel onde se expõem as fotografias que o Núcleo de Fotografia de Oeiras disponibilizou para esta iniciativa
Conforme oportunamente informámos, os sócios da Espaço e Memória bem como os elementos do Núcleo de Fotografia de Oeiras terão a possibilidade de, mediante inscrição em datas a anunciar, efectuar uma visita guiada, orientada por Joaquim Boiça.
Estará disponível ao público, a partir do próximo dia 12 de Maio, no Palácio do Egipto, em Oeiras, a Exposição FORTIFICAÇÕES DE OEIRAS – Património do Tejo e do Mundo, que conta com a parceria entre a Câmara Municipal de Oeiras e a Espaço e Memória – Associação Cultural de Oeiras na sua organização e conta ainda com a colaboração do Núcleo de Fotografia de Oeiras, no que concerne a disponibilização de imagens da zona ribeirinha e das suas fortificações.
Atendendo às restrições que se mantêm quanto à utilização de espaços deste tipo, a Espaço e Memória irá organizar visitas guiadas, a cargo de Joaquim Boiça, o comissário desta exposição, em dias a anunciar, mediante inscrição prévia dos interessados. Tão brevemente quanto possível divulgaremos essas datas de visita e o modo de inscrição.
Estas visitas guiadas são destinadas exclusivamente aos associados da Espaço e Memória e seus familiares e aos elementos do Núcleo de Fotografia de Oeiras.
Apresentamos o anúncio oficial efectuado pela Câmara Municipal de Oeiras, reiterando a informação de que a abertura ao público terá lugar apenas a partir do dia 12 de Maio, em horário a anunciar:
Com o apoio da Câmara Municipal de Oeiras, vai a Espaço e Memória dar início a uma série de visitas subordinadas ao tema geral Património Histórico de Oeiras e dirigidas prioritariamente aos nossos associados.
As primeiras duas visitas, serão repetidas alternadamente nas semanas seguintes para dar azo a que participem mais interessados e seguirão o seguinte calendário:
Dia 22 de Agosto, às 11 horas – a data inicialmente prevista de dia 15 passou para dia 22 de Agosto -, com ponto de encontro na entrada do Palácio do Egipto – Oeiras:
EXPOSIÇÃO – Nossa Senhora da Purificação – do Culto à Memória
As entradas estão limitadas ao número máximo de 15 visitantes, pelo que carecem de inscrição prévia, que deverá ser efectuada através de geral@espacoememoria.org
Dia 20 de Agosto, às 10h30, com ponto de encontro no jardim junto à capela de Santo Amaro – Oeiras
ALTO DE SANTO AMARO – História Urbana
A visita está limitadas ao número máximo de 20 visitantes, pelo que carecem de inscrição prévia, que deverá ser efectuada através de geral@espacoememoria.org
Dia 27 de Agosto, às 11 horas, com ponto de encontro na entrada do Palácio do Egipto – Oeiras:
EXPOSIÇÃO – Nossa Senhora da Purificação – do Culto à Memória
As entradas estão limitadas ao número máximo de 15 visitantes, pelo que carecem de inscrição prévia, que deverá ser efectuada através de geral@espacoememoria.org
Dia 03 de Setembro, às 10h30, com ponto de encontro no jardim junto à capela de Santo Amaro – Oeiras
ALTO DE SANTO AMARO – História Urbana
A visita está limitadas ao número máximo de 20 visitantes, pelo que carecem de inscrição prévia, que deverá ser efectuada através de geral@espacoememoria.org
Contamos convosco e ficamos a aguardar as vossas inscrições.
O Museu Berardo Estremoz é uma iniciativa conjunta da Coleção Berardo e da Câmara Municipal de Estremoz. Este equipamento museológico apresenta aquela que é considerada a maior e mais importante colecção privada de azulejos de Portugal. O Museu Berardo Estremoz conta as estórias e a História dos últimos oito séculos da azulejaria, através da exposição inaugural, intitulada “800 Anos de História do Azulejo”
Por amabilidade do Professor José Meco e da Direcção do Museu Berardo Estremoz, estamos a informar da inauguração da Exposição
800 Anos da História do Azulejo
que ocorrerá no próximo dia 25 de Julho de 2020, e da qual deixamos folheto respectivo:
Também por amável disponibilidade do Professor José Meco e da Direcção do Museu, deixamos aqui o Catálogo da Exposição, que poderão «descarregar» integralmente:
de 27/06 até 26/07/2025 - sob a égide da nossa associada, Margarida Farrajota, encontra-se patente no Forte de São Bruno a exposição «Imersão: Um Percurso Histórico». De segunda a sexta-feira, das 14h às 19h e até ao próximo dia 26 de Julho.
2025-07-06 - Como sempre, sob a dinamização de Ana T. Freitas, a próxima sessão de um poema na vila, em Coruche iremos ter O Império da Poesia, o nosso tema da sessão de Julho que acontecerá no dia 6, às 15h, na Galeria do Mercado Municipal de Coruche e contará com a presença dePedro Miranda Albuquerque.
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com a Espaço e Memória (2023)