- Publicada por José António Lourenço Martins Baptista, em http://espacoememoria.blogspot.pt/2010/08/

Forte e Farol de Bugio, Oeiras
Qualquer entidade responsável pela organização de eventos sente-se agradada quando os mesmos tocam os participantes com tal intensidade e profundidade que provocam reacções positivas da parte destes, que se manifestam de diversas formas.
Como Associação organizadora de eventos culturais, não estamos isentos desse sentir, como acontece no caso que relatamos, de reacções muito agradáveis à Visita Guiada ao Forte e Farol de Bugio por nós realizada em 31-07-2010.
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Da autoria de José António Lourenço Martins Baptista, a sua homenagem a Gomes Freire de Andrade:
Desde os primeiros alvores da humanidade que as culturas humanas praticam dos mais diversos modos e múltiplos rituais o culto da morte. O desconhecido que esta representa exige que se encaminhe em segurança o espírito daquele que feneceu e se recolham os seus remanescentes como memória da sua breve passagem por entre nós, pobres mortais.
Morin dá-nos algumas pistas para a compreensão deste fenómeno, de contornos habitualmente tão dramáticos nas nossas sociedades. Eis a que me parece, na minha modesta opinião, a sua mais preciosa afirmação: A morte não tem «ser».
Esta ausência de «ser», faz da morte algo incontrolável, obscuro, desconhecido, sinistro, e por isso merecedora do maior temor, quando não terror, e respeito.
De um modo geral todas as sociedades e culturas humanas tratam os seus mortos com grande respeito e dignidade.
Com exéquias, liturgias e rituais de inumação que dignificam quer o falecido, quer os familiares e amigos, quer o mundo que abandonou para sempre.
Mas este não foi o caso…

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