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Dia 29 de Julho, com recepção às 18h00 e início da sessão às 18h30 (mediante inscrição através de geral@espacoememoria.org para quem deseje participar pela primeira vez), uma nova edição do Clube de Leitura “TRINTA” – Livros e letras em conversa partilhada, sob coordenação de Fátima Camilo e Helena Duarte.

Quando: Todos os meses, ao dia 30

Horário: 18:30h

Duração das sessões : 1:30h

Onde: Casa da Malta – Rua dos Lagares da Quinta – (Frente ao estacionamento do Centro de Saúde de Oeiras)

Evento gratuito

Inscrição: por email – geral@espacoememoria.org
Objectivo:

Fazer do livro um amigo de todas as horas
Criar hábitos de leitura – 30 minutos diários
Incentivar encontros de leitores
Promover a leitura e a escrita

Coordenação: Fátima Camilo e Helena Duarte

Nota: As datas e horas agora anunciadas podem ser alteradas e ou ajustadas.
Será sempre feito aviso prévio aos participantes inscritos, caso tal se verifique.

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  • No próximo dia 19 de Julho, na sede da Espaço e Memória (Rua dos Lagares da Quinta, em Oeiras), com recepção a partir das 17h30 e início da sessão pelas 18 horas, Carlos Castilho Pais falar-nos-á da Comunicação nos Descobrimentos Portugueses. Dando a palavra ao autor:

«Após breves considerações sobre o título e o âmbito desta palestra, trataremos dos seguintes temas, procurando sempre ajustá-los à linha temporal na qual se desenvolveram os Descobrimentos e a Expansão:

            – a necessidade de comunicação com o outro;

            – o uso de formas rudimentares de comunicação;

            – o recrutamento do ‘língua’ (intérprete).

De seguida, tentaremos identificar os principais protagonistas da comunicação na África, na Ásia e no Brasil durante o período dos descobrimentos portugueses (1445 – 1578), descrevendo, sempre que possível, as suas origens, o trabalho realizado por cada um, bem como outros serviços que prestaram e a quem os prestaram

  • Alguns dados curriculares de Carlos Castilho Pais:

Doutor em Estudos Portugueses, Carlos Castilho Pais foi professor em estabelecimentos do Ensino Secundário, do Ensino Politécnico e do Ensino Universitário, do qual é jubilado.
Tem dedicado a sua actividade científica – publicada em Portugal e no estrangeiro (Espanha, França, Brasil) – ao estudo da comunicação em geral, da literatura e da tradução. Foi o primeiro presidente da Associação Ibérica de Estudos de Tradução e Interpretação (AIETI) e fez parte do conselho editorial de algumas revistas sobre tradução.
Fruto da sua actividade científica sobre a tradução, publicou, entre outras obras, as seguintes:

  • Teoria Diacrónica da Tradução Portuguesa – Antologia (Séc. XV-XX), Lisboa, Universidade Aberta, 1997;
  • Apuntes de Historia de la Traducción Portuguesa, Valladolid, Editorial Universidad de Valladolid, Vertere, 2005;
    – Em Português, Crónicas sobre Tradução/In Portuguese, Chronicles about Translation, Lisboa, Colibri, 2019.
    Carlos Castilho Pais tem-se dedicado também ao estudo e escrita da poesia e coordena a revista (online) PoesiaPlural. São da sua autoria as seguintes obras:
  • Descolonização (poesia), 2016;
  • A la luz de la flor del Almendro/ À luz da flor da amendoeira (em parceria com Gregorio Muelas Bermúdez), (poesia), 2017;
  • Canto Português, (poesia), 2021;
  • Introdução à escrita do poema, (ensaio), 2022.

 

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Conferência dos Oceanos


Posted By on Jul 12, 2022

Uma desassombrada e assertiva opinião da nossa associada e presidente do CPAS – Centro Português de Actividades Subaquáticas, Margarida Farrajota, sobre a Conferência dos Oceanos que decorreu recentemente em Lisboa, sob a égide das Nações Unidas e o apoio dos Governos de Portugal e do Quénia:

Apesar da intensa agenda mediática verificada durante toda a semana, dos inúmeros discursos interventivos, das muitas manifestações de interesse, das interessantes comunicações científicas, das habituais promessas e intenções, para uma resolução da situação em que se encontra o OCEANO, o espírito da Conferência revelou desde logo, falta de unidade na liderança estratégica face a uma expectativa na resolução efectiva e conjunta dos inúmeros intervenientes políticos que nela participaram.
Sinónimo disso é o facto de, após 17 anos de discussões e 7 de negociações, a conclusão ainda transitar para o próximo encontro a decorrer em Nova York em Agosto, com o Tratado das Nações Unidas para a Biodiversidade Marinha e se para tal houver então vontade política que produza acções vinculativas e não meras intenções, como tem acontecido.
Entre os objectivos incluídos nesse Tratado está a meta “30X30”, ou seja, 30% de Proteção dos Ecossistemas Marinhos em 2030. Contudo, ela só será aprovada na 15ª Conferência no Canadá a realizar no final deste ano, no seguimento do Tratado Internacional formalizado em 1992.
Mas, para haver essa Proteção dos Ecossistemas, é necessário saber o que se pretende proteger e garantir de forma eficaz a gestão, o financiamento e a fiscalização das áreas protegidas – não só no papel.
Entretanto, 11 milhões de ton. de plásticos, que representam 85% do lixo marinho, acabam todos os anos no Oceano. E, se nada for feito, esse número terá duplicado em 2030!
A questão é, portanto, saber para quando a elaboração de um Tratado Internacional juridicamente vinculativo e que regule o ciclo de vida dos plásticos. Se na 5ª Sessão da A. G. das Nações Unidas para o Ambiente, realizada há mais de um ano, foi dada luz verde nesse sentido, porque não está ainda a ser implementada tal medida e porque não se aproveitou esta ocasião em Lisboa para atingir tal objectivo?
Mas, as contradições não se ficam por aqui.
Ao mesmo tempo que os Governos apoiam a realização do Tratado Internacional, continuam no entanto a financiar os produtores de combustíveis fósseis… ou ainda, a pretenderem a mineração nos fundos oceânicos, cuja moratória não foi sequer abordada em Lisboa, o que contraria a extensa discussão sobre a mitigação das actividades humanas face à preservação da biodiversidade dos ecossistemas marinhos versus Economia Azul.
Quanto a Portugal – representando a ZEE portuguesa mais de 40 vezes o território nacional, o Ministério do Mar deixou contudo de estar autonomizado (aliás desde a década de 80 que tem sido alternadamente ora criado, ora extinto consoante os Governos, como aconteceu agora ou em 1995 no Governo de António Guterres), o que só por si revela um desinvestimento inexplicável do Estado português face aos objectivos, compromissos, gestão e ambições, sobre tão vasta área marítima.
Além disso, ao promover a relação Clima-Oceano como prioridade da sua política externa, o Governo português tem por finalidade atingir a neutralidade carbónica em 2050, ou seja enveredar por uma economia azul sustentável, no curto prazo.
A expectativa para que a Declaração de Lisboa (já por si elaborada previamente a esta Conferência…) pudesse representar uma decisão política vinculativa para os Estados, empresas, instituições financeiras, fundações e outras entidades relevantes, dissipou-se por completo, uma vez que não apresentou compromissos ou soluções concretas e vinculativas.
Perante as limitações da Declaração de Lisboa, vem-me à lembrança a fórmula tantas vezes usada pelo biólogo marinho, cientista, oceanógrafo, investigador e nosso querido amigo Dr. Mário Ruivo, sobre o desenvolvimento sustentável do Oceano – Uma Utopia Útil!

Margarida Farrajota
Presidente Direcção – CPAS

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Com a colaboração da Direcção de Faróis e os apoios da Câmara Municipal de Oeiras e da Junta de Freguesia de Oeiras e São Julião da Barra, contando com o excelente desempenho da empresa Aquastart, nossa parceira nesta edição das visitas ao Forte de São Lourenço da Cabeça Seca (Farol do Bugio), e tendo como guias, no local, os historiadores Joaquim Boiça e Fátima Barros, cumprimos mais um episódio desta porfia que há muitos anos perseguimos, de divulgação deste incontornável património da barra do Tejo.

Nos dias 02 e 09 de Julho, mais de cinco centenas de visitantes tiveram, assim, a rara oportunidade de conhecer de perto, com qualificada informação e a maior segurança possível este ex-libris de Oeiras, da barra do Tejo e da cidade de Lisboa.

Operação sempre de delicada e complexa organização e execução, pelas próprias características do local, apraz-nos pois registar mais este objectivo bem sucedido de divulgação do património oeirense, da nossa História e, afinal, da nossa Cultura.

Os nossos agradecimentos a quem ombreou connosco nesta iniciativa e a quantos puderam corresponder-lhe, participando nela de modo tão interessado quanto cívico.

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