– DIA 18 de Abril, terça-feira, 14H00 – Visita à Fortaleza de S. Julião da Barra (visita integrada nos Dias do Património, iniciativa programada e desenvolvida pela Câmara Municipal de Oeiras). Visita orientada por Joaquim Boiça.
Com elevada participação, esta visita, programada e desenvolvida pela Câmara Municipal de Oeiras e que contou com o apoio da Espaço e Memória – Associação Cultural de Oeiras, decorreu com o já costumeiro interesse na divulgação deste património oeirense, através da transmissão dos saberes da História que Joaquim Boiça propiciou a todos os participantes.
DIA 22 de Abril, sábado, 16H00 – Casa da Malta – Encontro com Jean Yves Blot, arqueólogo marinho, historiador e especialista do património subaquático, responsável por algumas das mais importantes intervenções e iniciativas de valorização do património marítimo português e mundial, sob o mote “O mar é a maneira mais imediata de nos confrontarmos com o universo“, em conversa conduzida por Margarida Farrajota e Joaquim Boiça.
Esta iniciativa conta com o apoio da Câmara Municipal de Oeiras.
Abril, projectos mil, dir-se-ia. Estamos a divulgar as nossas próximas iniciativas para o mês de Abril, chamando a vossa melhor atenção para o facto de várias delas carecerem de inscrição – o que está referido em cada caso.
– DIA 18 de Abril, terça-feira, 14H00 – Visita à Fortaleza de S. Julião da Barra (visita integrada nos Dias do Património, iniciativa programada e desenvolvida pela Câmara Municipal de Oeiras). Inscrição para associados da Espaço e Memória – máximo de 15 pessoas para o endereço geral@espacoememoria.org, até ao dia 14 de Abril (17h00). Ponto de encontro: entrada exterior da fortaleza. Visita orientada por Joaquim Boiça.
– DIA 22 de Abril, sábado, 16H00 – Casa da Malta – Encontro com Jean Yves Blot, arqueólogo marinho, historiador e especialista do património subaquático, responsável por algumas das mais importantes intervenções e iniciativas de valorização do património marítimo português e mundial, sob o mote “O mar é a maneira mais imediata de nos confrontarmos com o universo“, em conversa conduzida por Margarida Farrajota e Joaquim Boiça.
– DIA 25 de Abril, terça-feira, 10H00 – Auditório César Batalha – 49.º ano da Revolução de 25 de Abril. Evocação da efeméride com as participações do Major-General Agostinho Costa, Joaquim Boiça (intervenções e apresentação); Jorge Castro (poesia e fotografias de Abril de 74); João Paulo Oliveira (momentos musicais) e Grupo de Cantares Desportivo Monte Real – Maestro João Vicente (As canções a caminho de Abril).
Seguir-se-á um almoço-convívio, pelas 13H00, no Restaurante da Bateria da Laje. Este almoço carece de inscrição prévia que deverá ocorrer até ao próximo dia 15 de Abril. A ementa, para além de entradas variadas, consta de bacalhau com broa ou bochechas de porco c/arroz, devendo cada interessado informar-nos de qual a sua escolha.
– DIA 28 de Abril, sexta-feira | 18H30 – Casa da Malta | Sessão do Clube de Leitura 30, com o livro Misericódia, de Lídia Jorge [Clube de Leitura 30 – livros e letras em conversa partilhada, é uma actividade da Espaço e Memória – Associação Cultural de Oeiras, que se propõe dinamizar, sob a coordenação de Fátima Camilo e Helena Duarte a leitura e a escrita dos associados, que adiram ao clube. As sessões são mensais e têm lugar na nossa sede. A participação é de entrada livre para os nossos associados, mas por questões logísticas, carece de inscrição prévia para os ainda não inscritos, que deverá ser feita para endereço geral@espacoememoria.org
– DIA 29 de Abril, sábado | 16H30 – Casa da Malta | Apresentação do livro Ruídos e Corroídos – Ecos de Tesouros Perdidos (Dez. 2022, Ed. Ruinarte, Fundação das Casas de Fronteira e Alorna) e encontro com o autor Gastão de Brito e Silva, em conversa com Joaquim Boiça. Sinopse: O livro centra-se no registo fotográfico ao longo dos últimos anos e no olhar crítico do autor sobre o arruinamento e degradação de testemunhos importantes do património arquitectónico português.
Divulgamos um muito interessante artigo, da autoria do Professor José d’Encarnação (19 de Março, 2023: https://duaslinhas.pt/2023/03/o-casal-saloio-de-cascais/), referente à recente inauguração, no Outeiro de Polima, concelho de Cascais, de um espaço museológico dedicado a uma realidade matricial de toda esta região envolvente de Lisboa – a comunidade saloia, seus usos e costumes – que se vai, inexoravelmente, perdendo.
Não seria do maior interesse que este exemplo frutificasse, também, em Oeiras?
O CASAL SALOIO DE CASCAIS
Ameaçara chuva, mas, afinal, o tempo aguentou-se e foi possível fazer a cerimónia no pátio lajeado do casal, de alfarrobeira ao meio, a lembrar as gentes de fora. O calor entusiasmado dos presentes aqueceu muitos corações!
Nem sequer os responsáveis camarários esperariam tamanha afluência, tamanho entusiasmo. É que a revitalização do casal saloio de Outeiro de Polima, além de ser uma aspiração geral, muito tinha a dizer a esta população do interior do concelho de Cascais. Revia-se ali, naquelas paredes, naqueles objectos, naquela reconstituída vivência – que fora a sua na juventude, que fora a de seus pais e avós.Muitas alfaias, muitas fotografias. Num desafio: «Olha, esta é a Maria!», «Olha, isto é em Manique!», «Olha, esta era a foice que a gente usava!».Disse o presidente da Junta que se concretizara um sonho; disse o director municipal da Cultura que se concretizara um sonho; repetiu-o o Presidente da Município.
Era bem visível a alegria de todos e o Director do Departamento do Património, Doutor João Miguel Henriques, não hesitou em enumerar quantos tinham contribuído para que o sonho se tornasse realidade. De facto, a obra resultou do empenhamento de uma vasta equipa, só possível porque todos sentiam estar a contribuir para dar vida a uma aspiração, a consolidar uma memória.
Insistiu-se: Cascais não é só o litoral, é também a região saloia, cujos habitantes – para além, agora, dos muitos imigrantes vindos das mais variadas zonas de todo o Portugal – descendem dos que, no tempo dos Árabes, cultivavam a terra para abastecer de alimentos a cidade de Lisboa. Um orgulho, afinal!
Vale a pena visitar com tempo todas e cada uma das dependências, dotadas de um projecto museológico digno. No final do percurso, depois do mundo agrícola, do mundo do trabalho da pedra, da cozinha, passa-se pela antecâmara que dá acesso à escada para o quarto de dormir, no 2º piso. Invocam-se as entidades proporcionadoras de um sono bom; imagina-se a noite, desce-se pela escada exterior e baixa-se a cabeça para espreitar o curral, onde outras maravilhas inesperadas se deixam admirar também.
De algo de muito importante agora se tomou consciência: a possibilidade de se recolherem alfaias em desuso, fotografias antigas. Que o Povo agora vê que esses objectos, aparentemente sem interesse e porventura destinados ao lixo, constituem memórias a preservar, estão cheios de histórias por contar. Aos netos e, também, para quem tem vivido em artificiais meios urbanos e nem sabe distinguir uma espiga de trigo da de cevada!
– No próximo dia 02 de Abril, domingo, às 10H30, a Espaço e Memória, com o apoio da Câmara Municipal de Oeiras, efectuará uma visita orientada ao Jardim do Palácio Marquês de Pombal: recantos e terraços ajardinados, pátio das Araucárias, escadarias nobres, artes decorativas associadas, jardim recriado de Ribeiro Telles, Jardim das 4 Estações e Adega, com José Meco, e Cascata dos Poetas, com Fátima Barros.
Local de encontro: entrada do Palácio Marquês de Pombal.
– DIA 31 de Março, sexta-feira, 18H00, na Casa da Malta, no âmbito da iniciativa Temas e Debates, Conferência de Rui Soares (Associação Internacional de Paremiologia), sob o título Viajar com os provérbios emdiversos espaços e memórias.
Esta iniciativa conta com o apoio da Câmara Municipal de Oeiras.
Sinopse:
«Quem faz sua viagem sabe para onde vai», lá diz o ditado. Daí que a utilização de expressões proverbiais tem associada a interação verbal que se remete às próprias dinâmicas de mobilidade social e cultural. Beneficiam os espaços de património que poderão funcionar como um porto seguro, ao «acolherem» esse património imaterial intangível. Trazem à ribalta registos de peças patrimoniais como são os provérbios permitindo-se neste percurso que as gerações seguintes os absorvam.
CV resumido
Rui Soares, natural de Tavira (1946). Professor aposentado. Licenciado em Matemática Aplicada e Engenharia Geográfica pela Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa. Mestre em Educação (Universidade de Boston, USA) e Mestre em Relações Interculturais (Universidade Aberta, Portugal).
Doutoramento em Ciências da Educação na Especialidade de Relações Interculturais (Universidade Aberta, Portugal).
Como pedagogo tem cooperado com várias instituições nacionais e estrangeiras, entre outras, nas áreas da Educação Matemática e das Relações Interculturais. Paremiólogo. Tem inúmeros trabalhos publicados nas temáticas de educação matemática, utilização das tecnologias em educação e atualmente na temática paremiológica. Nesta última área *Do ano ao santo tudo e encanto: ditos populares ao longo do ano*; *Provérbios Europeus / European Proverbs* / … (8 variantes: Finlandês, Polaco, Estoniano, Sérvio, Alemão, Holandês, Russo, Maltês). Tem em preparação as variantes nas línguas Ucraniana e Arménio para essa série dos Provérbios Europeus.
Em colaboração com Outi Lauhakangas (Psicóloga finlandesa e presidente da Assembleia Geral da AIP-IAP) tem organizado os Colóquios Interdisciplinares sobre Provérbios (ICPs) desde 2007 até aos dias de hoje.
É membro-fundador da Associação Internacional de Paremiologia/International Association of Paremiology (AIP-IAP), com sede em Tavira, Portugal. É ainda, membro do *Comittee for Philology of the Polish Academy of Science, Wroclaw Branch*, da Associação Portuguesa de Escritores e da Sociedade de Geografia de Lisboa.
2024-11-02 - No próximo dia 2 de Novembro, sábado, às 14,30h, vai acontecer a apresentação do livro a coragem da cor , da autoria da nossa associada Ana T. Freitas, na Feira do Livro de Coruche 2024. A apresentação vai estar a cargo de Domingos Lobo.
Diz-nos a autora: «Este livro foi concebido, como os meus outros, no nosso país, parido no Brasil, em S. Paulo e lançado naquele país na Bienal do Livro de S. Paulo 2024, em Setembro passado. Depois do lançamento em Portugal, em Oeiras, na Espaço e Memória, será uma felicidade poder contar consigo em Coruche. Coruche é também o canto onde a "a coragem da cor" se aconchega».
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