Temas e Debates na Casa da Malta


Em mais uma sessão da rubrica Temas e Debates na Casa da Malta, teremos connosco, no próximo dia 04 de Fevereiro (sábado), pelas 16 horas, o Juiz Conselheiro do Supremo Tribunal de Justiça, Manuel José Aguiar Pereira, nosso associado e elemento da Direcção do Núcleo Fotografia de Oeiras, que nos propõe o tema «Entre a Liberdade de Fotografar e o Direito à Imagem».

Assunto controverso e de constante actualidade, o nosso convidado falar-nos-á do enquadramento legislativo da matéria em apreço, sensibilizando os presentes para a relação entre o direito à
criação artística do fotógrafo e o direito à imagem dos retratados, que acompanhará com uma apresentação de fotografias ilustrativas, comentadas e de boa qualidade, que representam, afinal, um foco complementar do grande interesse que o tema suscita.

Esta iniciativa conta com o apoio da Câmara Municipal de Oeiras.

NOTA BIOGRÁFICA

Manuel José Aguiar Pereira nasceu em Custóias do Douro, concelho de Vila Nova de Foz-Côa, na região do Alto Douro (onde se situam parte de dois Patrimónios Mundiais da Humanidade classificados pela Unesco – o Alto Douro Vinhateiro e os Sítios Pré-Históricos de Arte Rupestre do Vale do Côa e Siega Verde).

Cursou Direito na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra entre 1973 e 1978.

Ingressou na Magistratura Judicial em 1983, tendo exercido sucessivamente funções em São Roque do Pico, Ferreira do Zêzere, Tomar e Santarém.

Foi Juiz Desembargador no Tribunal da Relação de Lisboa, tendo exercido funções como Vogal do Conselho Superior da Magistratura, Director-Adjunto do Centro de Estudos Judiciários e Inspector Judicial.

Coordenou um grupo de trabalho da Associação Sindical dos Juízes Portugueses sobre a tutela dos direitos fundamentais nos Tribunais portugueses.

Foi nomeado Juiz Conselheiro do Supremo Tribunal de Justiça em abril de 2022.

Iniciou a aprendizagem das técnicas básicas de fotografia e edição fotográfica em câmara escura na Secção Fotográfica da Associação Académica de Coimbra e com o desenvolvimento da tecnologia associada à fotografia digital intensificou acentuadamente o hábito de fotografar e a edição e tratamento digital de imagem.

Integra o Núcleo Fotografia de Oeiras desde 2019, sendo actualmente um dos três coordenadores deste grupo informal de fotógrafos amadores.

Participou em exposições, mostras e publicações colectivas de fotografia.

Conjugando a sua formação profissional e a paixão de fotografar tem refletido sobre o tema dos limites do direito a fotografar em função do direito à imagem das pessoas retratadas.

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NOTA – Por razões de organização, esta sessão ficou adiada para o próximo dia 03 de Dezembro (sábado), no mesmo local, às 15:00 horas.

… no auditório da Casa da Malta, teremos como convidado Jorge H. Lima Basto que nos trará o tema «Há 100 Anos… a Aventura da Aviação. Evocação das travessias aéreas portuguesas do Atlântico Sul».

O programa deste encontro é o seguinte:

1. Apresentação do documentário “Atlântico Sul – as viagens aéreas dos portugueses», realizado por Manuel Gardete (2022) – 30 minutos:
entrevista a dois Historiadores sobre
a) Travessia Aérea do Atlântico Sul em 1922 (Sacadura Cabral (piloto) e Gago Coutinho (navegador).
b) Travessia Aérea Noturna do Atlântico Sul em 1927 (Sarmento Beires e Duvalle Portugal (pilotos), Manuel Gouveia (mecânico) e Jorge de Castilho (navegador).

2. Apresentação em *powerpoint* sobre a construção da réplica do Hidroavião “Santa Cruz” (1972), aeronave que concluiu a viagem Lisboa – Rio de Janeiro.

3. Espaço para perguntas e respostas.

Juntamos, de seguida, um artigo sobre esta temática publicado por Jorge H. Lima Basto no nº 81 (Agosto, Setembro e Outubro de 2022) do Boletim da A.F.A.P. (Associação da Força Aérea Portuguesa):

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Vítor Dias comprometeu-se e cumpriu. A Casa da Malta transformou-se, no passado dia 20 de Setembro e por algumas horas, numa casa de fados onde, para além do convívio e da decoração a preceito, de um pequeno filme evocativo dos bairros típicos de Lisboa, da autoria de Graça Patrão, da exposição emocionada do tema por parte do nosso convidado, Vítor Dias, de uma bela sessão de fados interpretados por Jorge Mendes (voz e guitarra clássica), acompanhado por Zé Braga na guitarra portuguesa, fomos surpreendidos por uma lauta refeição, onde pontuou um excelente caldo verde (com torinha), bem como uma imensidão de comezainas apropriadas à circunstância com que a generosidade do nosso convidado nos presenteou.

Uma sessão, na verdade, memorável. Aqui ficam alguns testemunhos:

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No próximo dia 20 de Setembro, pelas 18:00 horas, vai acontecer na Casa da Malta mais uma terça-feira cultural, com a apresentação do tema «Silêncio que se vai cantar e falar de fado», sessão a cargo do nosso associado Vítor Dias.

Após uma breve apresentação e enquadramento histórico, outros momentos se seguirão, nomeadamente alguns apontamentos multimédia e música ao vivo, com interpretação de… Fado.

Como sempre, contamos convosco.

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  • No próximo dia 19 de Julho, na sede da Espaço e Memória (Rua dos Lagares da Quinta, em Oeiras), com recepção a partir das 17h30 e início da sessão pelas 18 horas, Carlos Castilho Pais falar-nos-á da Comunicação nos Descobrimentos Portugueses. Dando a palavra ao autor:

«Após breves considerações sobre o título e o âmbito desta palestra, trataremos dos seguintes temas, procurando sempre ajustá-los à linha temporal na qual se desenvolveram os Descobrimentos e a Expansão:

            – a necessidade de comunicação com o outro;

            – o uso de formas rudimentares de comunicação;

            – o recrutamento do ‘língua’ (intérprete).

De seguida, tentaremos identificar os principais protagonistas da comunicação na África, na Ásia e no Brasil durante o período dos descobrimentos portugueses (1445 – 1578), descrevendo, sempre que possível, as suas origens, o trabalho realizado por cada um, bem como outros serviços que prestaram e a quem os prestaram

  • Alguns dados curriculares de Carlos Castilho Pais:

Doutor em Estudos Portugueses, Carlos Castilho Pais foi professor em estabelecimentos do Ensino Secundário, do Ensino Politécnico e do Ensino Universitário, do qual é jubilado.
Tem dedicado a sua actividade científica – publicada em Portugal e no estrangeiro (Espanha, França, Brasil) – ao estudo da comunicação em geral, da literatura e da tradução. Foi o primeiro presidente da Associação Ibérica de Estudos de Tradução e Interpretação (AIETI) e fez parte do conselho editorial de algumas revistas sobre tradução.
Fruto da sua actividade científica sobre a tradução, publicou, entre outras obras, as seguintes:

  • Teoria Diacrónica da Tradução Portuguesa – Antologia (Séc. XV-XX), Lisboa, Universidade Aberta, 1997;
  • Apuntes de Historia de la Traducción Portuguesa, Valladolid, Editorial Universidad de Valladolid, Vertere, 2005;
    – Em Português, Crónicas sobre Tradução/In Portuguese, Chronicles about Translation, Lisboa, Colibri, 2019.
    Carlos Castilho Pais tem-se dedicado também ao estudo e escrita da poesia e coordena a revista (online) PoesiaPlural. São da sua autoria as seguintes obras:
  • Descolonização (poesia), 2016;
  • A la luz de la flor del Almendro/ À luz da flor da amendoeira (em parceria com Gregorio Muelas Bermúdez), (poesia), 2017;
  • Canto Português, (poesia), 2021;
  • Introdução à escrita do poema, (ensaio), 2022.

 

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No próximo dia 21 de Junho, na sede da Espaço e Memória (Rua dos Lagares da Quinta, em Oeiras), com recepção a partir das 17h30 e início da sessão pelas 18 horas, Graça Patrão falar-nos-á da juventude do poeta José Carlos Ary dos Santos.

Ary é muito conhecido pelos poemas da maturidade.
No entanto, aos 15 anos, escreveu um livro ASAS que anuncia já nesta idade valores espirituais de amor, fraternidade e paz universal. Mas também encontramos referências a sentimentos como alegria e tristeza.
Estes elementos ligam-se a uma influência religiosa adquirida a partir da infância, dando-nos uma harmonia poética perfeita, como vemos no poema PANTEISMO. Neste poema Ary utiliza palavras como: de mãos postas – adoro – altar – comungando – rezo alma e Deus. No entanto, estas palavras que têm um carácter religioso, unem-se a elementos da natureza, oferecendo-nos este magnífico poema.

Graça Patrão

A entrada é livre. Contamos convosco.

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