Desta visita, que ocorreu no passado dia 11 de Março, recebemos do nosso guia, o arquitecto Rodrigo Dias, e aqui disponibilizamos o folheto distribuído na viagem, para melhor esclarecimento.
No final do mesmo, divulgaremos também algumas fotografias obtidas durante o passeio – para o efeito, devem clicar na informação «Ler mais».
Esta iniciativa conta com o apoio da Câmara Municipal de Oeiras.
EMACO VISITA ÀS QUINTAS DE RECREIO DE ALENQUER- VIA GALEGA
11 DE MARÇO 2023
Lisboa e o Estuário do Tejo são o centro de um vasto território partilhado por vinte municípios, onde encontramos cerca de duas centenas de Quintas de Recreio construídas ao longo de quatrocentos anos, que têm na Quinta do Marquês de Pombal em Oeiras uma das suas obras mais emblemática. Mas são inúmeros os exemplos de Quintas que podemos visitar ainda hoje ricos em património, paisagem e atividades socio culturais e socio económicas.
Este sábado vamos viajar bem para o extremo mais a montante do estuário a cerca de 80 km do oceano e de S. Julião da Barra, para visitar um dos núcleos mais representativo e coerente de cerca de duas dezenas de Quintas de onde destacamos, dois exemplos, a Quinta do Convento e a Quinta dos Plátanos, na sua componente paisagística, histórica, cultural, e produtiva. Estas Quintas estão centradas na rota dos vinhos de Alenquer a Vila das Rainhas, na Serra do Montejunto e na Fabrica do Gelo, passando por Vila Verde dos Francos, Aldeia galega da Merceana, e percorrendo a Via Medieval Galega.
Votos de um excelente dia de partilha e de muitas descobertas.
11 DE MARÇO 2023 | VISITA ORIENTADA | ARQ.º RODRIGO DIAS
Quintas de Recreio e Património Histórico da Região Vitivinícola de Alenquer-Montejunto [Alenquer, Merceana, Quinta dos Plátanos, Quinta do Convento, Moinho Tradicional e Fábrica da Neve]
PARTIDA | 08H00 – Autocarro – Alto da Barra às 8h da manhã com destino a Alenquer.
Visita – Manhã | Circuito: Alenquer; Merceana; Quinta dos Plátanos.
Nota: prova de vinhos não incluída no preço.
ALMOÇO | Páteo Velho – Atalaia
EMENTA – Entradas diversas | Sopa de Peixe com croutons e coentros | Filete de robalo com açorda de sapateira | Molotof com caramelo salgado ou fruta | Vinho de Alenquer, água ou refrigerante, café
Nota: caso tenha restrições/intolerâncias alimentares, informe-nos no acto da inscrição.
Visita – Tarde | Circuito: Quinta do Convento; Moinho tradicional em funcionamento; Fábrica gelo – serra de Montejunto
CHEGADA | 20H00 (hora estimada | Alto da Barra – Oeiras)
E para que tudo isto seja possível, aguardamos a sua inscrição até dia 02 de Março para o nosso email: geral@espacoememoria.org
OBS: Os percursos têm um grau de dificuldade baixo, mas ainda assim, sugerimos que leve calçado confortável, chapéu e água.
Perto da actual Praça Alves Redol, em Caxias, está um monolito (1) de cerca de 1 metro de altura, com uma estrutura quadrangular e topo arredondado, quase escondido numa sebe que bordeja a Ribeira de Barcarena. Observado de perto, percebem-se nele vestígios de incisões que apontam para uma escrita muito erodida pela passagem do tempo.
Estamos em presença de um marco de estrada, situado numa via que já sofrera muitas alterações, particularmente ocorridas depois das grandes cheias que assolaram Caxias em meados do século passado (2). De estrutura simples e estranha na forma, fora moldado pela passagem do tempo e das intempéries. Apontava para uma época algo recuada. Que faria ali? A quase imperceptível leitura não apontava para o topónimo do local. Teria sido ali esquecido ou simplesmente abandonado?
Das origens
Os actuais sistemas de sinalização das estradas não deixam de ser herdeiros de outros muito antigos. Recordamos de imediato os marcos miliários, observáveis na berma de alguns caminhos ou resguardados em museus (3). Sabemos que se distanciavam entre si de 1000 passos ou cerca de 1480 metros e que acompanharam a expansão da rede de estradas e calçadas dos espaços sucessivamente romanizados a partir do século IV aC.
Após o declínio do império romano e o fim do período medieval, as vias de comunicação terrestres por onde transitaram durante séculos populações, exércitos e comerciantes, acabaram por perder a sua função inicial de ligar a extensa rede viária que o vulgo dizia chegar e partir de Roma. Em parte do território lusitano e galaico, onde é hoje Portugal, subsistiram pequenos itinerários, abandonados ou de reduzido uso.
Do Período Romano à Idade Moderna
A presença romana no território oeirense está suficientemente atestada pelos diversos achados arqueológicos que apontam para uma distribuição significativa de casais e vilae. Parte do amplo “ager olissiponense”, Oeiras vai contribuir para o abastecimento da grande urbe em diversos produtos, dentro os quais destacaríamos o pescado e, naturalmente, os cereais, o vinho e o azeite, enquanto principais produtos de tradição mediterrânea. As vias percorreriam os limites das propriedades, ligando-as ou seguindo em direção ao rio. Estes “caminhos vicinais” sofreram transformações posteriores que hoje dificultam a sua confirmação. O seu carácter rude , quase sempre em terra batida, aproveitava os afloramentos rochosos e, apenas nas proximidades das vilae, assumia a formação de calçadas com cerca de 2,5 metros de largura (GUILHERME CARDOSO & JOÃO LUÍS CARDOSO, a Ocupação Agrária do Concelho de Oeiras na Epoca Romana, VI Encontros de História Local do Concelho de Oeiras- História, Espaço e Património Rural, CMO, 2005).
Razões históricas diversas, como a insegurança que se seguiu à paxromana ou mesmo a procura de maior comodidade, podem explicar o progressivo abandono das antigas vias em benefício dos percursos fluviais e marítimos. Em Portugal, na segunda metade do século XVIII, as poucas estradas existentes, de iniciativa régia, não passavam de caminhos de má qualidade que requeriam constante manutenção.
O renascimento da rede viária e o advento da toponímia republicana
Ultrapassados os períodos anteriores, a partir de meados do século XIX é estruturada uma rede viária nacional devidamente classificada em Estradas Reais (de 1ª ordem), Estradas Distritais (de 2ª ordem) e Estradas Municipais. Esta rede vai ligar os centros mais importantes do País, aproveitando alguns dos traçados pré-existentes. É também retomado o conceito romano de marco miliário, agora como marco Quilométrico, a que se associa um maior cuidado com a sinalização. Ora, é aqui que entronca o nosso marco que apresenta numa das faces a inscrição EN 64 e na outra a palavra CARTUXA.
Depois da implantação da República as Estradas Reais passaram a designar-se Estradas Nacionais. Daí a referência “EN” observada no marco em análise. Já um dos algarismos inscritos, o “6”, está associado à antiga Estrada Real que entrava em Caxias. Esta, após passar em frente ao Palácio Real, atravessava a velha ponte (4) de um só arco e bifurcava. Virando à esquerda, a via principal seguia para Paço de Arcos. Virando à direita, um ramo secundário entrava no Lagoal e prosseguia para montante, acompanhando a margem direita da Ribeira de Barcarena no sentido de Laveiras(5). Mais adiante passaria para a outra margem na direcção do Mosteiro, depois Instituto de Reeducação Padre António de Oliveira.
Até finais do século passado, o itinerário “Caxias-Cartuxa” ainda era referenciado nos Planos Rodoviários (6) como o “ramo da Cartuxa”, com o número “4”, da Estrada Nacional, com o número “6”.
Estranhámos a referência à Cartuxa, já que hoje existe uma estrada, assim designada, que se situa entre a ponte do mesmo nome e a Estrada do Murganhal, sendo que o citado marco se encontra numa avenida hoje dedicada a António Florêncio dos Santos (7), pedagogo e diretor da Escola Académica, com actividades em Caxias/Lagoal na viragem do século XIX.
A presença Real em Caxias
Recentemente, a Torre do Tombo disponibilizou, no seu sítio da internet, um ficheiro descritivo da documentação existente relativa ao “Fundo da Cartuxa” (PT/TT/HLV). Nele é possível ler várias referências a um “caminho para Queluz” ou à “abertura da Estrada para Queluz”, a partir da segunda metade do século XVIII. Poder-se-á concluir que até à edificação da Quinta Real de Caxias não existia a actual ligação a Queluz, popularmente designada do Murganhal, com início na antiga Rua da Bela, hoje Dr. Jorge Rivotti, a partir da Estrada da Gibalta, antiga Estrada Real.
A partir de D. Maria I e D. Pedro III, o trajecto usado desde aquela residência palatina, com destino ao Palácio e Quinta Real de Caxias e, mais tarde, à Casa de Massarelos, será o mais usado pela família real. O lugar de Caxias torna-se progressivamente relevante nas deambulações e permanências régias. Se antes era pelas visitas ao Mosteiro de Laveiras, por altura de São Bruno, agora será pela estância nas residências da Quinta Real em períodos estivais. Por esta altura começava a despontar a prática terapêutica associada aos banhos de mar que irão tornar Caxias e localidades próximas, com as suas praias, um lugar apetecível para a Corte e aristocracia, muito antes de Cascais.
O impacto viário e urbanístico da nova via Marginal em Caxias
A actual Marginal, continuação da antiga Estrada da Circunvalação de Lisboa, cuja designação caiu em desuso, foi concluída em 1942. A sua construção viria a alterar o percurso antigo, entre a Gibalta e a Giribita, afastando-se do Palácio Real de Caxias por onde passava até àquela data (8).
Situada na Riviera Portuguesa, também referida como a Costa do Sol, a Marginal dos anos 40 era uma obra acarinhada pelo regime do Estado Novo e muito associada à figura do Engº. Duarte Pacheco. Contornando o antigo lugar de Caxias, a nova estrada acabaria por poupar parte do primitivo burgo caxiense, composto de casas apalaçadas e de veraneio. No entanto, o seu traçado levou à destruição de algumas edificações em Caxias, como a casa onde viveu Teixeira Gomes. Também sofreram mutilações o antigo Convento de Nossa Senhora da Boa Viagem e o Forte de Nossa Senhora do Vale (9), de que ainda restam vestígios. Este antigo bastião, destinado a cruzar fogo com as fortalezas em torno, passaria mais tarde a servir como porto de embarque da pólvora negra proveniente da Fábrica de Barcarena. No entanto, infelizmente, permanece quase desconhecido dos utilizadores do actual Passeio Marítimo.
A nova Avenida Marginal, galgando a praia junto ao Forte de São Bruno, venceria a Ribeira de Barcarena através de uma nova ponte, paralela à ferroviária já existente desde o século anterior. Depois, prosseguiria ao longo da margem do Tejo para Paço de Arcos e Cascais.
No Plano Rodoviário Nacional de 2000, a Marginal é referenciada como EN 6 e desaparece a referência ao tramo, ou ramo, da Cartuxa, assinalado como “4” no marco mencionado. Esta estrutura, com a respectiva inscrição, terá sido ali colocada já depois do Novo Plano de Estradas de 1913. As grandes transformações urbanísticas ocorridas em Oeiras terão justificado a posterior reclassificação da estrada, agora Avenida António Florêncio dos Santos, e a sua integração na rede de Estradas Municipais.
Fernando Lopes
(1)
Marco com a inscrição EN 6 4 e CARTUXA
Nota: Fotografia do autor do artigo.
(2)
Cheias em Caxias 1967 com a localização do marco, aqui perfeitamente visível.
Fotografia obtida na Net
(3)
MP(eratori) / CAESARI/M(arco) (hedera) AVRELI / O PROBO / PIO FEL(ici) I(nvicto) […/…/…] Tradução: Ao Imperador César Marco Aurélio Probo, Pio, Feliz, Invicto […]
Marco miliário romano . Museu da Cidade de Lisboa
(4)
Fotografia postal da Ponte de Caxias, no Lugar do Lagoal, nos primórdios do século XX, por onde ainda passava a Estrada Real, depois Nacional (Arquivo da CMO).
(5)
Pormenor em Carta dos Arredores de Lisboa, Folha 1, Oeiras(1843-46), onde é visível o trajecto da antiga Estrada Real à passagem por Caxias. Cartografia de Oeiras, 4 Séculos de Representação do Território (Do Século XVI ao Século XX), Coordenação de Joaquim Boiça, Ed. CMO, 2003.
(6)
Plano Rodoviário Nacional de 1945-Decreto Lei 34593, de 11 de Maio de 1945
(7)
António Florêncio dos Santos
Imagem recolhida na Net
(8)
Anterior Estrada Real, Actual Estrada da Gibalta frente ao palácio Real
Revista Branco e Negro. Semanário Ilustrado, nº, 78, 26 de Setembro de 1897.
(9)
Vestígios do antigo Forte de Nossa Senhora do Vale, parcialmente destruído para dar lugar à Marginal. A
construção recente do Passeio Marítimo viria a esconder grande parte dos vestígios observados na imagem.
NOTA da Câmara Municipal de Cascais posterior à divulgação do presente artigo: neste momento (02/02/2023), as inscrições encontram-se já esgotadas.
Porque reputamos do maior interesse, estamos a divulgar a iniciativa da Câmara Municipal de Cascais relativa ao Curso “Património Arqueológico de Cascais” que ocorrerá entre Fevereiro e Julho de 2023 e que tem como objetivo dar a conhecer os conceitos fundamentais relativos à matéria da Arqueologia, com especial incidência na realidade arqueológica concelhia.
Esta iniciativa desenvolve-se em parceria com a Associação Cultural de Cascais.
No decorrer do curso realizar-se-ão visitas de campo, para observação de sítios arqueológicos de Cascais e Oeiras.
No dia 26 de Janeiro de 2023, foi agraciado pela Presidência da República com a Comenda da Ordem de Mérito o Vice-Presidente e eminente colaborador da nossa Associação desde a primeira hora, Professor José Meco.
Esta distinção, a todos os títulos merecida e a que dirigimos o nosso claro aplauso, desde logo ao agraciado, não pode deixar de nos regozijar, enquanto associação cultural, por poder contar entre os seus associados com uma figura que, também assim, reforça o seu estatuto como figura da Cultura, com reconhecimento e estatuto institucionais.
Joaquim Boiça com José Meco, já Comendador, após a cerimóniaRead More
Em mais uma sessão da rubrica Temas e Debates na Casa da Malta, teremos connosco, no próximo dia 04 de Fevereiro (sábado), pelas 16 horas, o Juiz Conselheiro do Supremo Tribunal de Justiça, Manuel José Aguiar Pereira, nosso associado e elemento da Direcção do Núcleo Fotografia de Oeiras, que nos propõe o tema «Entre a Liberdade de Fotografar e o Direito à Imagem».
Assunto controverso e de constante actualidade, o nosso convidado falar-nos-á do enquadramento legislativo da matéria em apreço, sensibilizando os presentes para a relação entre o direito à criação artística do fotógrafo e o direito à imagem dos retratados, que acompanhará com uma apresentação de fotografias ilustrativas, comentadas e de boa qualidade, que representam, afinal, um foco complementar do grande interesse que o tema suscita.
Esta iniciativa conta com o apoio da Câmara Municipal de Oeiras.
NOTA BIOGRÁFICA
Manuel José Aguiar Pereira nasceu em Custóias do Douro, concelho de Vila Nova de Foz-Côa, na região do Alto Douro (onde se situam parte de dois Patrimónios Mundiais da Humanidade classificados pela Unesco – o Alto Douro Vinhateiro e os Sítios Pré-Históricos de Arte Rupestre do Vale do Côa e Siega Verde).
Cursou Direito na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra entre 1973 e 1978.
Ingressou na Magistratura Judicial em 1983, tendo exercido sucessivamente funções em São Roque do Pico, Ferreira do Zêzere, Tomar e Santarém.
Foi Juiz Desembargador no Tribunal da Relação de Lisboa, tendo exercido funções como Vogal do Conselho Superior da Magistratura, Director-Adjunto do Centro de Estudos Judiciários e Inspector Judicial.
Coordenou um grupo de trabalho da Associação Sindical dos Juízes Portugueses sobre a tutela dos direitos fundamentais nos Tribunais portugueses.
Foi nomeado Juiz Conselheiro do Supremo Tribunal de Justiça em abril de 2022.
Iniciou a aprendizagem das técnicas básicas de fotografia e edição fotográfica em câmara escura na Secção Fotográfica da Associação Académica de Coimbra e com o desenvolvimento da tecnologia associada à fotografia digital intensificou acentuadamente o hábito de fotografar e a edição e tratamento digital de imagem.
Integra o Núcleo Fotografia de Oeiras desde 2019, sendo actualmente um dos três coordenadores deste grupo informal de fotógrafos amadores.
Participou em exposições, mostras e publicações colectivas de fotografia.
Conjugando a sua formação profissional e a paixão de fotografar tem refletido sobre o tema dos limites do direito a fotografar em função do direito à imagem das pessoas retratadas.
Em mais uma iniciativa de divulgação junto da comunidade escolar, o nosso associado Rogério Pereira irá apresentar o seu livro «Contos para serem contados», na Escola Básica Manuel Beça Múrias, em Oeiras, no próximo dia 11 de Janeiro (quarta-feira), pelas 14 horas.
Programa:
1º – Abertura, feita pela Professora Luísa Madeira;
2º – Apresentação da Associação Desenhando Sonhos e do autor, pela Presidente da nossa Associação, Drª Olívia Matos;
3º – Leitura de um conto, ao estilo de quem conta, pelo representante da Espaço e Memória, editora da obra, Jorge Castro;
4º- Intervenção do autor que falará da sua obra como instrumento de fomentar a leitura e a escrita.
………………………………………………
Chegados à Escola e ao local onde se realizou o convívio, todos registámos com agrado que o livro de Rogério Pereira, já distribuído pelos alunos poucos dias antes, já tinha sido lido por quase todos.
E, depois da iniciativa realizada numa sala muito bem preenchida e com plateia atenta e muito participativa, algumas imagens da autoria de Lourdes Calmeiro:
2025-03-21 - Conforme informação recebida do nosso associado Rogério Pereira e da Associação Desenhando Sonhos:
Na primeira sessão, a 21 de Março, pelas 16h, ir-se-à integrar uma homenagem à nossa sonetista e sócia honorária, a Maria João Brito de Sousa. Esta homenagem será centrada em três poemas (dois de sua autoria e um de Camões) que serão ditos pela nossa Profª Adélia Leitão. Contaremos também com a presença do Presidente da Associação Portuguesa de Poetas, o Professor Doutor Ivo Álvares Furtado. Teremos o programa assente nas "Poemas e Canções de Resistência" a cargo dos nossos convidados, João Paulo Oliveira (Associação MAPA) e pelo Jorge Castro (EMACO).
A segunda sessão, dia 28 às 19h30, será preenchida pelos poetas-amigos-de-longa-data, o Domingos Lobo e o José Fanha. O guião será ultimado no dia 26 em reunião com o coordenador do Centro Qualifica.
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