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Texto e recolha de imagens da autoria de Guilherme Cardoso

A antiguidade do primeiro templo da Ressurreição

Não temos indicações da data da criação da paróquia da Ressurreição de Cristo, de Cascais. Sabemos que esta já existia em 1616, pois naquele ano terá sido baptizado nela Lourenço Gomes, mareante, confirmado através dos dados contidos no processo de habilitação “de Genere” de Manuel Lopes Simões, mais tarde bispo de Portalegre. Mas que não devia existir em 1611, segundo Domingos Manço Conduto, de 71 anos (em 1682), natural da freguesia de Assunção, testemunha num outro processo de habilitação que refere que o avô de um tio do bispo, pelo lado materno, era baptizado na freguesa da Assunção, porque “nesse tempo não havia outra freguesia nesta vila”.

Outra referência que temos são os traçados das plantas da vila de Cascais desenhadas na última década do século XVI por arquitectos militares, a mando de Filipe I (Filipe II de Espanha). Em todas elas não aparece a representação da Igreja da Ressurreição, embora pelo menos três delas anotem as propriedades anexas ao templo, bem como o rossio que ficava a sul do adro da futura matriz.

Outro dos caminhos normais é a consulta dos livros de registo de cerimónias religiosas realizadas nos templos, mas na Torre do Tombo o livro mais antigo que existe desta freguesia é o de casamentos, com registos a partir do ano de 1683, tendo-se perdido os anteriores e os outros existentes serem mais modernos.

É pois nossa convicção, que a criação desta paróquia e a construção do templo devam ter decorrido entre 1611 e 1616, numa balizagem apertada, e entre 1596 e 1616, num período mais lato.

O território

O território da paróquia abrangia os terrenos a nascente da ribeira das Vinhas, desde o rio doce (Azenhas que ficavam a SW de Alvide) até à foz (onde hoje está a capitania do Porto de Cascais) e para oriente até à ribeira da Cadaveira (Vale de Santa Rita), onde estavam o Casal do Morgado do Estoril e o Convento de S.tº António, no mesmo lugar. Na margem direita da Ribeira das Vinhas incluía o lado norte da vila de Cascais, denominado então Aldeia Nova (onde hoje é o Alto da Bela Vista, a norte do jardim Visconde da Luz), as povoações do Cobre, Birre e Aldeia de Juso.

Ao pároco eram-lhe atribuídos de côngrua um moio de trigo e uma pipa de vinho, pela igreja de São Pedro de Sintra.

Em 1732, segundo a lista do padre Lima, havia na freguesia 555 homens e 495 mulheres, o que dá um total de 1050 habitantes. O número de fogos era de 220.

O Rossio e o templo

Em 1756 ou 1758, no Dicionário Geográfico, é atribuída uma população de 889 pessoas, sem contar com os menores, que não eram incluídos nos Róis das Desobrigas.
A igreja situava-se a norte da estrada para Lisboa, num grande espaço aberto, o Rossio, entre pequenas quintas muradas, na confluência da estrada de Sintra, a NE, e uma azinhaga a W do templo que dava acesso à ribeira das Vinhas e às ruas que ladeavam o seu leito pelo nascente.
Em 1751, o padre Luís Cardoso descreve a igreja: “Tem o templo nove altares; o maior de Nossa Senhora da Vitória, seguindo-se Santa Bárbara, S. Francisco, Santo André, Nossa Senhora de Guadalupe, santo Amaro, do senhor Jesus e o de Nossa Senhora da purificação.
Uma outra descrição é feita em 1758 pelo cura da Ressurreição, padre António Inácio da Costa Godinho: “era um templo magnífico que poucos o excediam na grandeza – tinha nove altares a saber o altar-mor em que estava o tabernáculo do Santíssimo Sacramento, da parte do evangelho o altar colateral de Nossa Senhora dos Remédios, mais três capelas no lado, uma do Senhor Jesus Crucificado, outra de Santa Barbara, outra de São Francisco da Ordem Terceira do dito Santo – da parte da epístola, o altar colateral de Santo André e Almas, ao lado a capela de Nossa Senhora de Guadalupe, a de Santo Amaro e a de Santiago Apóstolo, todos os altares e capelas eram de talha dourada, e bem ornadas, não tinha naves”.
A 8 de Setembro fazia a Irmandade de Nossa Senhora da Vitória a festa daquela santa, na Igreja da Ressurreição, que mais tarde passou a ser feita na igreja de Nossa Senhora da Vitória, na Cidadela, a mando do 5º conde de Unhão, coronel daquela praça ao tempo.
Também Santa Bárbara tinha a sua irmandade entre os artilheiros da Cidadela, que lhe faziam a sua festa anual.

O Terramoto

Quando a terra tremeu, em Cascais, cerca das 9h e 30m, do dia 1 de Novembro de 1755, estava muito povo nas igrejas, tendo conseguido fugir todos eles do interior da matriz da Ressurreição, enquanto caiam toda a abóbada e o campanário, com seu sino feito em pedaços.
Segundo disseram algumas pessoas a Borges Barruncho que o sabiam por lhes terem contado os avós: “o solo abria-se em temerosas fendas, perecendo nestas muitas pessoas, junto à Igreja da Ressurreição, onde o abalo foi fortíssimo”.

Ao referido estado da igreja da freguesia da Ressurreição, Frei António do Espírito Santo diz que “a igreja não está capaz de entrar, quando mais de dizer missa nela. As pessoas ao verem a sua ruína, lembram-se dos desastres e sustos que por lá tinham sofrido e sem que houvesse mortes não faltaram quedas, ficando muitos moídos das pancadas das telhas e das abóbadas que caíram sobre eles”.

No ano seguinte ao terramoto, o padre António Maria da Costa Gonçalves refere que “devido ao templo estar muito arruinado e, entulhado, por lhe cair toda a abóbada, se sepultavam as pessoas, que têm achado mortas, no adro do mesmo templo”.
Na vila de Cascais, foi esta freguesia que teve maior número de mortos provocados pelo terramoto, 88 pessoas ao todo, sendo 48 do sexo feminino e 40 do sexo masculino. Destes, três homens escravos e duas mulheres escravas.

No dia 19 de Novembro realizou-se ali ainda um casamento e no mês seguinte passaram-se a fazer na Capela de N.ª Sr.ª da Conceição dos Inocentes, “por estar arruinada a paroquial Igreja da Ressurreição”.

Declínio e extinção da freguesia da Ressurreição de Cristo

Em 1760 o templo está demolido e serviram-se os paroquianos de uma barraca que fez o povo, fabriqueiro. Os registos paroquiais indicam que os actos religiosos passaram-se a realizar ali a partir do mês de Maio.

No ano seguinte, o visitador manda que se usem todos os esforços para construir outra igreja. Lança a excomunhão sobre os paroquianos que usem os ornatos da igreja em suas casas, por eles se deteriorarem, mandando que os fabriqueiros os guardassem debaixo de sua chave. Os covais encontravam-se cheios de terra no interior da igreja, pelo que mandava limpar o campo santo.

Subscrição

É natural que, como exemplo do que sucedeu na igreja de Alcabideche, onde os paroquianos eram também pobres, se tenha criado uma comissão fabriqueira que reunisse verbas para voltar a erguer o templo. Disso nos fala Monsenhor Elviro dos Santos, em nota que se guarda no seu arquivo, que legou à biblioteca do conde de Castro Guimarães, onde diz logo a seguir ao terramoto foi aberta uma subscrição para se consertar a abóbada, mas o tesoureiro da comissão fugiu com o dinheiro angariado.

E, 1782 diz o visitador: “Achei esta Igreja da Ressurreição de Cristo arruinada e em perigo evidentíssimo de cair, por cujo motivo determinei que se trasladasse o Santíssimo Sacramento e imagens desta igreja para a da Misericórdia”. Passaram então a realizar-se os cultos religiosos naquela igreja, a partir de Junho desse ano, até à extinção da freguesia.

Intenção

Sabemos que terá existido intenção de se reedificar uma nova igreja e que as obras terão decorrido até se terem levantado as paredes-mestras, tendo-se terminado a fachada principal, da qual existe um desenho feito por Monsenhor Elviro dos Santos e uma fotografia tirada do mar para terra, onde aparece o templo da Ressurreição retratados.
Este templo tinha dezassete altares, mais oito que o anterior, era de uma só nave, com trinta e oito metros, de paredes muito altas cobertas por uma abóbada de alvenaria, cujo arco era tão grande que se deve a ele, certamente, parte da causa para se não se concluir a obra.
Nas paredes laterais da porta de entrada mandaram colocar os paroquianos duas lápides com versos gravados, que hoje se encontram no Museu do Carmo, segundo diligências que fez Monsenhor Elviro dos Santos.

As inscrições dizem:

1ª lápide
Este templo que aqui fez
O zelo e a devoção,
Por ser da Ressurreição,
Ressuscitou outra vez;
Com gosto e primor cortez
Marítimos praticantes
O fizeram que ia d’antes;
Nos templos de Deus Maiores
Foram pedras os pescadores
Colunas os navegantes

2ª lápide
Victor, A gente do mar,
Cante a fama e dê louvor,
pois templo tão superior
a Deus soube levantar;
Também lhe deve louvar
O zelo, amor e caridade
Com que em tempo tão cansado,
De liberal sendo exemplo,
Ressuscitou este templo
Do Senhor Ressuscitado

Alternância

Não haja dúvidas de que se referem à edificação de um novo templo, e que foram seus edificadores os pescadores e os navegantes à custa de muito sacrifícios e cansaços.
Para além da razão das dimensões, para não se terminar a obra da nova igreja deve-se mais à falta de verbas para sua conclusão, pois a importância que Cascais possuía ao nível dos marítimos foi-se perdendo durante o século XVIII, ficando confinada à presença de uma pequena colónia de pescadores, que ainda hoje teima em subsistir, e a alguns pilotos.
Pela mesma razão, a 5 de Outubro de 1791, por provisão de D. Maria I, a pedido do provedor e mesários da Misericórdia de Cascais, de 1699, que determinava que deviam os provedores ser um ano pessoa da terra e no seguinte pessoa do mar, e os irmãos da mesa deviam ser metade (cinco) da terra e metade (cinco) do mar.

Devia-se isso a que os irmãos marítimos de Cascais, ao tempo, eram poucos e de uma condição inferior, por serem pescadores ou pilotos, contrariamente ao que tinha sucedido no passado, em que muitos mareantes da vila eram pessoas de primeira recomendação pelas descobertas da Ásia. Pelo que de futuro não se podia guardar a mesma regularidade.

Avenida

A 17 de Maio de 1840, por ordem régia, foi feita a junção das duas paróquias de Cascais numa só, passando-se a denominar freguesia de N.ª Sr.ª da Assunção e Ressurreição de Cristo, e o culto a ser efectuado na antiga igreja matriz de N.ª Sr.ª da Assunção.
Em 1870 são transladadas as ossadas que se encontravam enterradas na Igreja da Ressurreição e são depositadas no então novo cemitério de Cascais que ficava nos Lombos, onde era o edifício administrativo dos SMAS, na Avenida do Ultramar.

No cemitério dos Lombos fizeram-se enterramentos até final de 1889, tendo começado a servir, a partir do ano seguinte, o cemitério da Guia. Em 23 de Outubro de 1920, por edital, intimou a Câmara Municipal todos os interessados para retirarem as ossadas dos indivíduos sepultados no cemitério velho (alto dos Lombos), porque aquela área ia ser utilizada para outro fim.
Com o fito de se melhorar o aspecto e a circulação viária da vila, foi construída uma avenida que ligava a zona dos passadiços, a sul do actual Jardim Visconde da Luz, com a antiga estrada nº 67, Cascais-Lisboa, em 1882, que em 1894, por sugestão de Costa Pinto, como agradecimento ao então ministro das Obras Públicas, tomou o nome de Avenida Valbom. Esta avenida passava mesmo em frente à fachada da referida igreja.

Em 26 de Junho de 1890, Ernesto Driesel Schröeter faz o pedido para “demolir a igreja nova, sita próxima à estação do Caminho-de-ferro, e bem assim fazer tapumes”. No mesmo dia vai a reunião de Câmara e Jaime Artur da Costa Pinto defere o pedido.

Ernesto Schröeter era um rico proprietário, viajado, que mandou construir pela época o edifício do Tamariz, no Estoril.

Não foram derrubadas na totalidade as paredes de alvenaria do templo e na década de 30, do século XX, ainda eram visíveis paredes com cerca de um metro de altura, por detrás de um muro do lado oriental da Avenida Valbom, onde hoje está o Largo da Estação, destruídas logo a seguir para se dar o aspecto que tem hoje esta praça.

Guilherme Cardoso

Jornal da Costa do Sol, 22/05/ 1997; 19/06/1997

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Da Máscara como Memória


Posted By on Jul 11, 2020

Texto e recolha de imagem da autoria de Guilherme Cardoso

Das máscaras de todos os tempos e de todos os tipos: teatrais, funerárias, apotropaicas e de festividades.

Plínio (23 d.C. – 79 d.C.) referia-se aos retratos de família nos seguintes termos:

«Nos átrios dos nossos ancestrais era diferente; os retratos eram os objectos apresentados para serem observados, não eram estátuas de artistas estrangeiros, nem bronzes ou mármores, mas modelos em cera dos rostos que eram colocados cada um numa prateleira diferente para fornecer as máscaras que eram usadas na procissão feita durante um funeral de um membro da família, e sempre que um familiar falecia todos os membros que existiram da gens estavam presentes. As linhagens eram também traçadas com fios de corda que ligavam os vários retratos pintados. Nas salas de arquivo guardavam-se livros com registos e com os memoriais escritos das suas carreiras oficiais (…)»

Plínio, HN, IX, XXXIII-XXXV

Ainda segundo Plínio, na Grécia Na Grécia «Não era costume fazer efígies de seres humanos a não ser que eles merecessem uma comemoração duradoura por alguma razão distinta, estando em primeiro lugar a vitória nos jogos sagrados e particularmente os de Olímpia, onde havia o costume de dedicar estátuas a todos aqueles que haviam ganho uma competição; essas estátuas no caso daqueles que aí haviam ganho três vezes, eram modeladas à exacta semelhança dos vencedores – recebendo o nome de iconicae [εικωυ,εικωυικος], estátuas retrato. Antes acredito que as primeiras estátuas retrato oficialmente erigidas em Atenas foram as dos tiranicidas Harmodius e Aristogeiton».

PLÍNIO, HN, Livro XXXIV (IX, 16-17)

Máscara romana em terracota da villa romana do Alto do Cidreira

Fotografia Guilherme Cardoso

https://www.cascais.pt/galeria-de-imagens/mascara-romana-em-terracota-da-villa-romana-do-alto-do-cidreira

Guilherme Cardoso, 02-07-2020 (https://www.facebook.com/guilherme.cardoso1?epa=SEARCH_BOX)

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Sepulturas Rupestres de Cascais


Posted By on Jul 10, 2020

Texto e recolha de imagens da autoria de Guilherme Cardoso

Quenena um mundo rural de raízes arcaicas

Já lá vão os longínquos anos de 1966 e 1967. O existencialismo corria-nos nas veias fervilhando o sangue adolescente.
À noite sentados sobre uma rocha, com o feitio de um banco, que dominava todo o vale da ribeira da Caneira, perscrutávamos o céu estrelado, onde devido ao afastamento das habitações e da luz emanada dos candeeiros de iluminação pública era possível apreciar todo um Universo estrelado que nos dizia quão pequenos somos para tanta grandeza.
Procurávamos encontrar, como todos com essa idade procuram, a razão do ser, do existir sem nunca encontrar respostas que completem esta eterna questão do foro da metafisica.
Foi em 1972 que nos iniciámos em arqueologia. A espeleologia e a geologia tinham-nos despertado a atenção para outra realidade que eram os vestígios humanos do passado.
Visitámos em determinado dia a sala de Arqueologia do Museu Conde de Castro Guimarães, em Cascais, olhando fixamente os artefactos pré-históricos contidos nas vitrinas de modo a decorar o aspecto do sílex e das cerâmicas. Depois saímos para a primeira prospecção arqueológica para ver se encontrávamos algo.
O local escolhido e que sempre nos deixou muitas interrogações foi exactamente aquele sítio na margem esquerda da ribeira da Caneira, a sul de Alcabideche, onde recolhi, então, lascas de sílex e fragmentos de cerâmica.
Só no ano seguinte consegui entender o que era aquele “banco” onde tantas vezes nos sentáramos. Uma sepultura rupestre medieval.
Junto a ela o antropólogo Francisco de Paula e Oliveira, em 1880, registou a presença de uma lagareta (tina escavada na rocha local que teria a função de lagar ou outra). Mais tarde, na segunda década do século XX, Félix Alves Pereira voltou a relocalizar a mesma lagareta mas já se encontrava degradada.
Ambos deixaram escrito que a referida lagareta ficava no Casal do Geraldo, que era no lado norte do actual bairro de Santo António do Estoril.
Procurámos encontrá-la durante anos mas nunca conseguimos. Desaparecera, possivelmente devido a ter existido naquele local uma exploração de saibro aproveitando o afloramento de arenito onde estavam abertas a lagareta e a sepultura.
Não sabemos a razão mas nenhum destes arqueólogos referiu a sepultura rupestre do Casal do Geraldo. Fizeram-no num noutro caso, a sepultura rupestre de Zabrizes, a sul de Bicesse e que lá continua inserida no jardim da urbanização construída nos inícios do século XXI.
A sepultura rupestre do Casal do Geraldo desapareceu na urbanização que fizeram durante a década de 80, naquele sítio. Parte daquela tumba ficou no interior da habitação e a outra no corredor de acesso às traseiras da casa.
Este tipo de sepultura pode aparecer isolada ou em grupo, caso do conjunto existente na igreja do Senhor da Boa Morte, em Vila Franca de Xira.
Os dados conhecidos para o Casal do Geraldo apontam para ter existido mais sepulturas nas redondezas mas abertas em covacho. No caso de Zabrizes tanto Paula e Oliveira como Félix Alves Pereira fizeram escavações e no lado nascente encontraram um grande cemitério mas que não conseguiram datar por não ter qualquer espólio. A Associação Cultural de Cascais também por lá escavou um casal de época Islâmica, nos inícios deste século.
As datas propostas para este tipo de tumba, por diversos arqueólogos, é que foram abertas na rocha entre os séculos IX e o XII o que nos leva a sugerir que estamos em presença de monumentos funerários moçárabes (cristãos sob o domínio Islâmico da Península).

Guilherme Cardoso. 07/07/2020. (https://www.facebook.com/guilherme.cardoso1?epa=SEARCH_BOX)

Sepultura rupestre de Zabrizes – Bicesse, Alcabideche
Sepultura rupestre Casal do Geraldo – Bairro Santo António Estoril
Sepultura rupestre do Casal do Geraldo – Bairro Santo António, Estoril.

 

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Caras e caros Associados e Amigos da Espaço e Memória,

Por razões que são sobejamente conhecidas, lamentamos informar de que a visita que organizámos todos os anos ao Farol do Bugio, em 2020 não poderá ser realizada.

A complexidade logística para boa conformidade com as obrigatórias regras de segurança em vigor, seja da viagem como do acesso ao interior das instalações da fortificação, inviabiliza a possibilidade de efectivação desta nossa iniciativa.

Pedimos o favor de transmitirem esta informação a todos os eventuais interessados que sejam do vosso conhecimento.

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Por amabilidade de José Meco, também co-autor do livro em título, e da Câmara Municipal de Monforte, disponibilizamos para os interessados esta publicação, da qual respigamos da sua nota introdutória as seguintes informações complementares:

Este pequeno livro reúne os textos de quatro comunicações apresentadas no Congresso Internacional do Espírito Santo, Coimbra, Junho de 2016

  • SERRÃO, Vitor e SILVA, J. I. Militão, O Convento do Bom Jesus de Monforte. As desaparecidas pinturas de brutesco da igreja
  • CIDRAES, M. Lourdes, Os painéis da Rainha Santa Isabel do Convento do Bom Jesus de Monforte. Um singular programa iconográfico
  • MECO, José, A autoria dos azulejos do Convento do Bom Jesus de Monforte
  • MORGADO, Paula, Montagem e inventariação dos painéis de azulejo do Convento do Bom Jesus de Monforte

Estas comunicações constituíram a primeira apresentação pública do projecto promovido pela Câmara Municipal de Monforte de inventariação, montagem e instalação dos painéis de azulejo figurativo (c. 1748) que revestiam a igreja do Convento do Bom Jesus de Monforte, demolida em 1945/46, projecto desenvolvido pela Câmara Municipal em parceria com a Santa Casa da Misericórdia da mesma vila, proprietária do espólio e com o CLEPUL/GITPP e o ARTIS/IHA, centros de investigação da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.

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Terá lugar já no próximo dia 20 de Junho, pelas 12h30, na Bataria da Lage (Associação dos Comandos), em Paço de Arcos, o nosso primeiro almoço-convívio pós-confinamento.

Como seria de esperar, as inscrições, já de si limitadas para bom cumprimento das normas da DGS e salvaguarda dos participantes, encontram-se esgotadíssimas.

Aproveitaremos, entretanto, para apresentar e aceitar propostas dos nossos associados para o relançamento da nossa programação de actividades para o ano de 2020.

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